Ernesto caminhava apático dentro do submundo detentor das almas corrompidas. Olhava para um lado e outro, não conseguia pensar em nada além de sua esposa, Catarina. Lamentava-se o fato de não de ter dado à ela um tratamento mais digno e menos egoísta. Ainda sentia dores físicas, no entanto não importava-se com as mesmas, sabia que era merecedor de tal sina.Olhava em todas as direções e a mesma tórrida cena repetia-se, choro, lamentos e sofrimento. Contudo algo chamou sua atenção. Arnaldo! Ele também está aqui. Exclamou em pensamentos. Arnaldo tinha um aspecto lamentável, junto a ele inúmeras almas arrastavam-se como ímãs. Ele empurrava, acotovelava e dava pontapés naquelas que abeiravam-se demais a ele.Ernesto parou por algu
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