Scarlet Williams Saí do carro com Bryce e entramos no hospital, aquele lugar eu já conhecia muito bem. Era quase como uma segunda casa já, acho que eu nunca na minha vida fui tantas vezes em um hospital como fui nesses últimos meses. Aquilo não me agradava, ainda mais pelos motivos que foram. Fui até a recepção e depois de dar o meu nome para a moça ela nos pediu para aguardar até eu ser chamada. Fomos até das cadeiras que estavam ali e nos sentamos, haviam alguns pais brincando com seus filhos numa área pequena para crianças ali perto e aquilo me fez sorrir. Me imaginei brincando com o meu filho daqui a uns anos e essa idéia me encheu de alegria. De repente ouvimos o choro de um bebê vindo de dentro

Bryce Jones Acabei passando o dia inteiro com a Scarlet na casa dela, nós dois conversamos bastante principalmente sobre coisas do bebê, começamos até a pensar sobre nomes para ele, mais no fim não decidimos nada. Estávamos na cozinha conversando enquanto ela preparava o jantar, quando de repente me lembrei daquele cara que estava aqui na frente do prédio dela quando cheguei mais cedo. Quem era ele? Por que ele insistia em perseguir a Scarlet?  - Bryce está me ouvindo? -ela falou me trazendo de volta a realidade me encarando com seus grandes olhos castanhos e suas sobrancelhas erguidas- - O que?

Scarlet Williams - E foi isso, ele disse que era melhor eu ir morar com ele, o apartamento dele é mais seguro assim o Eric ficaria mais afastado e várias outras coisas -falei mexendo a colher dentro do meu café- Já era outro dia e eu estava sentada na cafeteira do escritório com Sarah conversando sobre o que havia acontecido ontem, ela ficou muito feliz de saber que era tia de um menino e já estava babando como sempre no sobrinho. Contei para ela sobre a conversa que eu tive com o Bryce, falei quem era o Eric e o que tinha acontecido com ele. E principalmente a proposta maluca de ir morar com ele. - Ai ele disse que quando chegou no meu prédio ontem pra me buscar o Eric estava lá. - Bom isso é s&eacut

Bryce Jones Cheguei em casa depois de um dia cansativo no trabalho, já passava das seis horas quando fui pro banheiro tomar um banho. Eu estava tão cansado, tinha as empresas, os problemas com a Jéssica que não me deixavam em paz e tudo o que com ela traziam. As vezes eu queria poder esquecer tudo. De repente me lembrei da Scarlet, das nossas conversas e de como tudo era mais fácil e simples perto dela, eu não me lembrava dos problemas que me atormentavam diariamente. Eu tinha paz perto dela e isso era muito bom. Saí do banheiro enrolando uma toalha na cintura, fui para o quarto e vesti uma roupa leve de ficar em casa mesmo quando de repente meu celular tocou. Olhei a tela e vi o nome Jéssica

Scarlet Williams Depois de acordar e tomar um banho, vesti um vestido largo para ir a minha consulta com a obstetra. Mais antes, Sarah me ajudou a arrumar algumas malas hoje eu iria me mudar para o apartamento do Bryce então teria que começar logo. Por enquanto não levaria muitas coisas, só o essencial depois aos poucos viria buscar o resto se fosse necessário claro. Afinal, meu plano não era ficar muito tempo na casa dele eu não gostava da sensação de estar na casa dos outros de favor embora eu saiba que o Bryce havia me oferecido sua casa por gentileza eu achava melhor mantermos um certo limites nas coisas para nada ficar estranho com o tempo. - Será que é mesmo uma boa ideia? -pergunte terminando de fechar mais uma mala com minhas roupas soltando um ar pesado pela

Scarlet Williams Acordei no outro dia com a barriga roncando de fome, levantei da cama e me olhei no enorme espelho que fica no canto do quarto. Meu cabelo estava uma bagunça e eu havia dormindo com a mesma roupa de ontem, ou seja, eu estava um trapo. Ontem eu estava tão cansada que depois da conversa com o Senhor Andrew eu acabei dormindo o resto do dia, precisei explicar o que havia acontecido e assim que soube que tinha alguém me perseguindo ele ficou tão assusto que queria vir me ver e se certificar de que eu estava bem. Mais uma vez estranhei seu comportamento, e depois de passar quase meia hora tentando convencê-lo de que eu realmente estava bem e o bebê também ele ficou mais calmo. Eu não queria contar todo o resto, mais tive que fazer isso quando ele perguntou para onde eu iria já que

Eu estava sentada no sofá vendo televisão e comendo um pote de sorvete de brigadeiro, o tédio já estava me atingindo eu não estava acostumada a ficar muito tempo sem fazer nada. Sarah passava aqui às vezes quando saía do trabalho e ficava comigo por algumas horas conversando, Bryce também procurava ficar o máximo de tempo que conseguia para não me deixar sozinha, mas isso era difícil, pois ele tinha várias empresas para cuidar por isso tinha que ir para o escritório com bastante frequência e às vezes ficar lá até tarde. Agora eu estava sozinha, entediada, grávida e o sorvete tinha acabado.Coloquei o pote em cima da mesinha de centro e me joguei no sofá soltando um suspiro, peguei o controle remoto e comecei a mudar de canal procurando algo interessante para ver. Fiquei cerca de cinco mudando os canais e nenhum programa me chamou a atenção, aquilo me deixou frustrada. — B

Ao nos afastarmos eu ainda sentia meu corpo inteiro tremer, minhas mãos estavam úmidas e meu coração batia tão rápido que parecia que a qualquer momento saltaria do peito. Bryce colou sua testa na minha e nossos olhos continuaram fechados, somente o som das nossas respirações descompassadas ecoavam na sala rompendo o silêncio e eu mal podia acreditar no que havia acabado de acontecer. Eu tinha certeza de que estava com um sorriso bobo nos lábios e conforme meu corpo ia se acalmando com o passar dos segundos eu me sentia bem, aquele beijo havia despertado em mim mais coisas do que eu esperava. Eu não tinha ideia de que necessitava tanto daquele contato até ter os lábios dele junto aos meus, foi como se eu fosse uma flor e estivesse acabado de desabrochar para o mundo. —  Se você soubesse a quanto tempo estou esperand

Assim que o carro parou em frente ao local em que estava acontecendo o evento senti um frio na barriga e um arrepio na espinha, eu estava esperando algo um pouco mais intimido, mas foi tudo exatamente ao contrário.  A festa estava acontecendo em um prédio enorme no centro da cidade, em uma das ruas mais movimentadas. Era um edifício enorme, de no mínimo uns vinte e dois andares com certeza. A frente do prédio estava cercada por fotógrafos que mais pareciam abutres cercando uma presa, os flashes não paravam em nenhum momento e o pior é que agora todas as atenções estavam voltadas para o carro em que estávamos. No meio deles havia um tapete vermelho que leva até a portaria central do lugar, com muito esforço engoli o nó que havia se formado na minha garganta, enquanto olhava para fora através do vidro agradecendo a Deus pelas janelas t