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Todos os capítulos do Caenum Platearum: Capítulo 61 - Capítulo 68
68 chapters
Cap. 60 - Beijo roubado, amor deposto
(...)— Por acaso és surda, serva? — Louis levanta-se com dificuldade, e logo para rente à Olívia. — Não irás ajudar-me? — Ri em deboche. — Oras serva, achei que fostes mais prestativa com quem lhe ajuda…Olívia ainda de olhos arregalados, pisca três vezes repetidas para associar o que o barão dizia enquanto olhava aquele peitoral estupidamente definido e perfeito quase encostando em seu nariz.— Err… e-eu, e-eu...A morena não conseguia formular uma frase decente para lhe falar.Louis arqueia uma das sobrancelhas pela falta de ação da mulher.— Espere! — Se pronuncia tomando conta do olhar vidrado e arregalado da mulher sobre seu corpo.Antes que uma frase estapafúrdia escapasse dos lábios do nobre, a jovem abaixou a cabeça explodindo de vergonha, e apertou a saia de seu vestido claro fortemente entre os dedos.— O-O que queres que eu faça, senhor barão? — Pronunciasse ela por fim.O barão, por outro lado, pega o queixo da moça com certa arrogância, e a f
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Cap. 61 - A outra face da verdade
(...)— Victor...?Aquele sorriso despontado aos poucos, sem sombra de dúvidas que era ele.— E então, sentisse minha falta?O que foi sentido, era algo forte, algo que a fazia lembrar do porquê suportou depois da morte de Hayel, do porquê deixou William sem receios ou sofrimento, do porquê conseguiu ser o alicerce de sua família quando todos precisaram dela, o motivo... Era ele!— Oh Deus!Então ela correu, se entregando aquele abraço que a fazia sentir-se viva.Viva pra poder amá-lo.Victor sentia como se tudo estivesse em seu devido lugar, como se o agora fosse bem mais importante do que o passado que ele descobrira.— Eu sinto muito não estar aqui quando Hayel se foi, eu não fazia ideia, eu...Maria o silencia com a mão suave em seus lábios.— Tá tudo bem, você está aqui agora.Ele sorri contido.—  Eu sei que não parece uma boa hora, mas, sabes que precisamos conversar, não é?!Ela baixa a cabeça com lágrimas grossas em seu rosto d
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Cap. 62 - Longínquo
Parlamento real, Everglyn As vozes exaltadas em cada canto da sala daquele parlamento militar, estava deixando o rei a reprimenda por tanta ladainha sem solução.— Por certos cavalheiros, estou ciente de cada falha militar em nossas fronteiras. — Sua voz grave faz com que a maioria ali se pusesse em silêncio. — O que eu quero são soluções. Desde que a Polimenia declarou apoio a Quasar, que tentamos a todo custo organizar nossas fronteiras pra um possível ataque em massa.— Perdoe-me majestade, mas não acha prudente reaver as tropas de Krivis?Theodore se irrita. — Se tirarmos as tropas de lá, aquelas pessoas vão sofrer retaliações desnecessárias, General Brando.— Estamos falando de milhares em um país, podemos suprir algumas perdas.Thomas ri desgostoso. — São crianças e idosos que vivem naquela área, Brando. Um país é feito de milhares sendo sua maioria de condados como Krivis. Se não podemos protege-los, levanto aqui a eficácia falha deste sistema.Ivan
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Cap. 63 - Inesperado esperado
Sabe aquela sensação de d’javu que todo mundo tem pelo menos uma ou várias vezes na vida?Maria sentia como se essa sensação fosse se concretizar, e para infelicidade dela, estava prestes a acontecer.— Lady Hampiert?Era só o que lhe restava agora.— Lady Leah! Lorde Folker!Sim, eram eles. Felizes e radiantes.Leah parecia ter descido de uma aura de anjos, de tão feliz e iluminada que estava. Mas, William estava estranho talvez.— Maria!Ela não podia negar, sentia saudades do som da voz dele. No início era o que a mantinha sã, ao menos antes de Victor.— Bem, pelo que noto vocês estão muito bem. — Ela queria demonstrar que aquilo não a incomodava mais, e de fato não incomodava. Mas, queria demonstrar de alguma forma.Leah sorri pelo esforço. — Eu recuperei meu título de princesa, e finalmente o rei aceitou nossa união. Eu diria que eu estou ótima!Maria estava feliz por ela, e aquilo era bizarro para si.— Devo chama-la de vossa alteza agora?Ler mais
Cap. 64 - Ferro que queima
(...) — Maria?O nome pronunciado fez com que a dama ainda estirada no chão, se mexesse levemente.— Veja, ela se move.O sussurro quase que esperançoso de Victor, faz a mulher enfim abrir seus belos olhos âmbar.— Victor...— Estou aqui anjo, não se preocupe.A voz daquele homem parecia um bálsamo aos ouvidos acalentados da jovem nobre. Para Maria, Victor era como uma luz na sua vida escura, e não permitiria que aquele patife inglês o tirasse dela.Com a ajuda de Victor, Maria conseguiu se pôr de pé, e por fim encarar Henrique.— Você não tem poder algum aqui. Este é meu país, portanto ponha-se no seu lugar.A voz arisca e meio rouca dela, atiçou ainda mais a vontade do rei quasariano, inclusive o volume apertado em suas calças.Para Henrique, Amily foi uma mulher que a princípio, era a candidata perfeita para ser sua amante pelo tempo que desejasse, mas então ela ficou grávida e aquilo não lhe pareceu mais inconveniente no momento. Não tinha
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Cap. 65 - Irreversível ao poder
Castelo de Alhandra, Everglyn — Devo colocar está aliança entre ambos os países, como um afronte à soberania da Quasar, Majestade!Henrique olha apático na direção de seu fiel chanceler, Philip.— Ivan não é burro! — O rei declara pousando seu olhar no mapa sobre sua mesa. — Ele certamente tem interesse no crescimento de rotas e comércio além dos nossos, o que só me deixa preocupado é se esse interesse se mantém até aí...Philip analisa o mapa junto a seu soberano, e suspira alto.— O país de Rose assinou um acordo recém firmado mês passado, só fiquei sabendo graças a um espião muito bem posicionado na corte de Michael, aquele bastardo!Henrique se volta ao homem agora bastante sério.— Sabe o que estou percebendo meu caro chanceler — ele dá uma pausa dramática —, que você está perdendo o controle de nossas fronteiras, e isso é algo que eu não vou tolerar.Antes que o braço direito do rei retrucasse, a porta de seus aposentos fora aberta de forma rápida
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Cap. 66 - Poético e trágico
Dois dias depois…Um fato pouco narrado sobre questões políticas dentre um casamento de um rei e uma jovem sem títulos, era que isso não fazia muita diferença se o rei fosse o da Quasar.Para uma soberania única e genuína, o rei deveria impor força e poder, as vezes era respeitado por ser bom em tudo o que fazia, mas na maioria das vezes, era o temor que cobria de joias o regente do poder absoluto de um país inteiro. Com a linha de raciocínio sobre o futuro distante, Henrique sempre queria ter tudo sobre controle, e no momento que sentiu que não tinha controle sobre a situação, decidiu que deveria então fazer valer seu então título real.— Quando pretendes firmar a união, majestade?A pergunta bastante conveniente vinda do rei Ivan, fez Henrique rir internamente.— Sua fala cheira a desespero, Ivan! — O homem declara risonho. — Mas, não te preocupes com tais assuntos banais, primeiro casaremos vosso filho.Nicholai, que estava sentado na mesa de jantar um pouco mai
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Cap. 67 - Entre a ratoeira e o queijo
(…)— VISLAE! — Ele grita alto quando ela o segura já com a face repleta de sangue pela tosse excessiva. — Por Deus, o que está havendo?Ela toca a face de Nicholai com o olhar medroso e por fim apenas para de se debater nos braços dele, já sem vida. Com os olhos abertos e opacos, Vislae morre nos braços do homem que ela mais amava na vida, da forma mais irônica possível.Maria estava parada próxima da mesa do banquete, quando ouviu o grito estridente do jovem príncipe Nicholai, e não tardou em correr na sua direção.— Por Deus, o que houve? — ela pergunta chocada ao notar Vislae ao lado de Nicholai.Ele olha para Maria, quase como se pedisse socorro.— Eu acho que ela, — ele para — está morta!Maria toca o pescoço de Vislae em busca de algum sinal, mas não havia mais nada ali. Logo vários guardas reais apareceram junto com várias pessoas curiosas, inclusive Henrique e Ivan.— Vislae... — O rei de Everglyn diz em lamento. — O que aconteceu, meu filho?Nich
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