CLARA ASSUNÇÃO Beijar o senhor Alencar era como afundar em um lago de águas calmas, era como sentir o calor do sol em um dia frio ou como uma noite de Natal. Era sempre doce, quente e especial. Me envolvia completamente, me tirava o fôlego e me fazia sentir coisas safadas que antes nunca havia experimentado, mas pensar em sexo ainda era bem confuso para mim e, por mais que fosse curiosa sobre o assunto, costumava fugir desse tipo de pensamento. Só que até a forma que ele me olhava fazia meu corpo inteiro reagir... As vezes era como um bálsamo calmante, já em outras simplesmente me fazia entrar em erupção. Naquela noite tudo foi muito suave, os beijos foram lentos, nossas mãos exploravam o corpo um do outro com cuidado, as conversas fluíram ao pé do ouvido, sem ironias nem provocações. Conversamos sobre os planos para exibir nosso relacionamento para mídia e ele adiantou que iríamos a abertura da exposição da bienal de
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