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Todos os capítulos do Somente Dele: Capítulo 31 - Capítulo 40
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Vinícius chegou de madrugada e foi aquelas coisas.  Nós dois temos uma sintonia muito grande na cama. E eu amo isso. Acordei e ele ainda estava dormindo. Fui até o quarto do meu filho, o acordei e levei para o chuveiro.  Depois de os dois prontos e arrumados desci para o café. O tempo estava chuvoso lá fora e nenhum sinal da Regina. Também não me preocupei. A porta do quarto dela estava fechada. Heitor entrou no quarto junto comigo quando fui pegar minha pasta e viu o pai que já estava acordado em alguma chamada no celular.   Heitor: Papai. Papai.   Vinícius: E aí meu garotão, deixa o papai terminar de fala aqui.   Ele deitou do lado do Vinícius e eu fui terminar de me arrumar no banheiro.   Vinícius: Jaé, o problema já foi resolvido. Não Vicente, não tem necessidade.   Vinícius: Vou colar lá. Preciso conversar
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Enquanto eu retornava à ligação para o Vinicius, Vivi foi pegar o Heitor na escolinha.   _  Amor.   Vinícius: Fala minha princesa, onde tu tá?   _ Estou na casa da Vivi, vai demorar vir para casa?   Vinícius: Porra amor, tô aqui em Perus. Resolvendo umas paradas. O que aconteceu?   _ Só promete ficar calmo.   Vinícius: Tá me assustando.   _ Eu estou bem agora. Só que hoje de manhã eu fui assaltada. Levaram minha bolsa com documentos, cartões e dinheiro e o meu carro.   Vinícius: Tá brincando, tu só me fala uma parada dessas agora? Porra Thal. Onde foi isso?   _ Próximo ali do Sacomã. Eles falaram algo do tipo que a encome
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Thalita           Acordei com o despertador e olhei para o lado. Vinícius estava lá sentado e mexendo no celular.   _ Bom dia.   Vinícius: Bom dia minha princesa.   _ Acordou faz tempo?   Vinícius: Ainda não dormi. Resolvendo umas paradas aqui.   _ Vou levantar. Tenho que ir de ônibus trabalhar.   Vinícius: Sério que tu tem que trabalhar?   _ Sim, já faltei ontem.   Vinícius: Vai com meu carro então. Peço para o Mota vir me pegar.   _ Não quero atrapalhar.   Vinícius: Vai suave. É só não trazer ele com nenhum arranhão.   _ Pilota de fuga aqui, meu querido.   Viníc
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Sexta feira enfim chegou e eu só pensava no dia de amanhã. Vinícius não estava na cama quando acordei. Fiz meus afazeres e fui trabalhar. Ainda estou com o carro dele. E falar, não estou com vontade nenhuma de devolver.   ...   Estava chegando no banco quando a Vivi me liga.   Viviane: Amiga você está bem?   _ Aparentemente sim.   Viviane: Vini acabou de sair daqui com o Mota. Ele pediu para te ligar.   _ Aconteceu algo desagradável ontem. Não quero lembrar, mas preciso realmente distrair a mente.   Viviane: Balada, pagode ou baile?   _ Não sei.   Viviane: Vamos para o pagode do Lounge.   _ Está bem. Vou ver alguém para ficar com o H
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Vinícius estava super empolgado pela notícia. Acabou que nos levou para o pagode, mas quem estava curtindo era ele. Carregou uma mesa de bebidas e chamou uns amigos para comemorar. Vitor também apareceu.   Vitor: Mais um?   _ Nem me fala. – Ri de muito nervoso.   Vitor: Felicidades, vê se não vacila com meu irmão de novo. - Ele falou me abraçando, e falando no meu ouvido.   _ É só ele não vacilar comigo primeiro.   Fiquei do meu canto curtindo de boa, conversando com a Vivi. Vi o Vinícius se afastar de longe e atender o celular. Ele foi para o meio da rua. Fiquei mesmo olhando meu marido. As mulheres aqui não respeitam nem sua presença imagina quando você vira às costas. Ai dele se der confiança. Ele estava sério no celular. Vi ele dar um riso de deboche e logo virar as costas. Desligou o celular e chamou o Mota. Percebi que era um assunto
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Thalita     Acordei com o barulho no andar de baixo. Tentei me fazer apresentável o mais rápido que pude percebendo que as vozes lá embaixo pareciam acaloradas. Assim que desci, percebi o Mota, Viviane e Vinícius no que parecia ser um assunto sério com expressões preocupadas.   _ O que houve?  
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Fiz uma bela compra de roupas, sapatos e cuecas. Tudo que eu achei que ele fosse precisar. Depois ainda passei na Ri-Happy e comprei uns brinquedos.  E teve ainda lanche no McDonald's. Não podia faltar. Fui para minha casa depois de deixar Vivi na frente da igreja onde um cara lá pegou ela para levar para a sua casa e depois segui para a minha.  Tirei as sacolas e coloquei na sala e fui dar início a uma janta porque a responsabilidade é em dose tripla. Se antes eu tinha uma vida social mais ou menos, agora com três duvido muito que possa sair. Jantamos tranquilamente e como sempre Gabriel se soltava mais com Heitor. Levei eles para o quarto e dei banho. Por enquanto vão dividir as coisas e dormir juntos, a cama que tem no quarto do Heitor é bi-cama, ainda bem, vai servir para os dois até tudo se ajeitar. Arrumei a cama de baixo para o Gabriel e depois do banho coloquei pijama nos dois.    _ Bora
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  Depois do banho eu fui para a cama, Vinícius foi ver os meninos e colocá-los para dormir. Nem reparei a hora que ele voltou, estava esgotadíssima.   ...   Acordei no outro dia ouvindo o barulho da teve do quarto. Meu coração se encheu de amor com aquela cena. Vinícius estava sentado encostado na cabeceira da cama mexendo
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Mais uma semana com a permissão de Deus. Acordei cedo e dei banho no meu amor. Coloquei o uniforme da escola e depois desci com ele para o café. Vinícius não dormiu aqui porque tinha não sei o que para resolver. Não me fala muito sobre seus problemas na família e eu prefiro assim, prefiro acreditar que o meu noivo é um homem normal com um trabalho normal. Estava terminando quando a campainha tocou.   _ Bom dia.   Leandra: É Leandra.   _ Pode entrar. - Abri o portão para ela que rapidamente apareceu na porta. - Tudo bom querida? Vem tomar café.   Ela me seguiu até a cozinha onde encontrou com o Heitor comendo as bisnaguinhas com peanut butter. Ele ama.   _ Eu estou saindo agora. Você vai ficar com o Gabriel, ainda não consegui ver uma escola para ele.   Leandra: Tá.   _ As coisas da casa você vai fazendo quando der
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Leandra           Sou de uma família humilde, porém batalhadora. Minha mãe sempre me ensinou a conquistar as coisas com honestidade que assim eu iria longe. Ela sempre foi guerreira, mesmo com meu pai a humilhando. Porque na visão dele mulher só servia para arrumar a casa e procriar. Quase todas as noites eu ouvia as humilhações que ele proferia a minha mãe e eu chorava junto com ela no meu canto. Um dia estávamos em casa. Tínhamos uma estabilidade financeira; estava entrando na adolescência, tinha doze anos quando ele chegou em casa e como sempre minha mãe o recepcionou. Ele muito rude foi até o quarto e arrumou a sua mala e disse que estava indo embora pois tinha encontrado um novo amor. Foi um choque para minha mãe. Ela quase entrou em depressão. Só não entrou
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