O dia havia chegado, eu voltaria ao submundo e o veria, dessa vez eu tinha certeza do que sentia e não esconderia dele, seria sincera comigo e com ele, um nó se formava na minha barriga e a ansiedade só aumentava, eu tinha resolvido as coisas com a minha mãe, ela não aprovava, mas agora tudo estava claro e como eu passava a maior parte do ano com ela tudo parecia ficar mais tranquilo. Eu estava na entrada do submundo, fazia um ano desde que eu tinha colocado meus pés aqui, as almas não pareciam tão sombrias agora pois eu sabia que não me fariam mal, então quando Caronte chegou eu subi com coragem, o rio seguia tranquilo seu curso e a cada curva eu me sentia ainda mais ansiosa, perdida em meus pensamentos sinto uma mão em meu ombro, quando vejo é a alma de uma mulher, uma mortal de talvez 40 anos, parecia cansada e se aproximou devagar.-Que estranho, você é carne, o que uma jovem veio fazer ao submundo ?-Vim ver meu amado.
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