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Todos os capítulos do O SORRISO DE CINTIA DONNAVILLE: Capítulo 11 - Capítulo 20
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CAPÍTULO 8
“As palavras podem te fazer sorrir,mas só o amor pode te fazer mudar...”Aristides Wanderley   DONOVAN ESTAVA MUITO ansioso para tocar em Veneza – era outro sonho que ele tinha desde que era criança – e estava prestes a realizá-lo.          Faltava apenas um mês para o concerto, mas Paul o convidou para irem mais cedo e conhecerem a cidade e toda a estrutura do local, eles queriam aproveitar ao máximo aquela viagem, além de ensaiarem bastante para que tudo saísse da melhor forma possível.          Donovan aceitou na mesma hora o convite.          Eles foram almoçar em um restaurante para acertarem os últimos detalhes de sua viagem. NÃO ERA UM
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CAPÍTULO 9
“O amor não tem tempo para acontecer, só acontece uma vez, e não acaba, se você acha que ele já aconteceu e lamenta por ter acabado é por que ele nem começou...”Ivan Teorilang   DONOVAN E PAUL CHEGARAM em Veneza, e depois que se hospedaram no hotel. Saíram e foram jantar em um restaurante perto da catedral da São Marcos.          Donovan jamais viu um lugar tão belo em toda a sua vida, tão rica em cada detalhe:          Realmente magnífica... – pensou ele.          Era uma obra de arte esplêndida. DOIS DIAS DEPOIS dessa incrível aventura, chegou um telegrama inesperado de seu tio relatando o falecimento de sua mãe.
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CAPÍTULO 10
“O amor é uma flor delicada, mas é preciso ter a coragem de ir colhê-laà beira de um precipício...”Sthendal   DONOVAN ACORDOU com seu ânimo restabelecido – dificilmente alguém teria dito que dias atrás a sua mãe tinha morrido, ou que ele estava com seu coração despedaçado devido ao sofrimento extremo que vivenciara.          O maestro Paul e Donovan foram até o local onde seria o concerto, e fizeram um pequeno ensaio – para conhecerem os músicos que tocariam com eles.          Donovan tocou de maneira única – mesmo sendo apenas um mero ensaio –, parecia que era a própria música – mas ouvia apenas a música que sua Madona cantava em seu sonho –,
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CAPÍTULO 11
“O amor é a materialização da presença de Deus...”Rafael Zimichut   DONOVAN FOI DE ENCONTRO ao instrumento, aquele piano o chamava, gritava o seu nome...          Isso é o meu mundo, esta é minha realidade...          Ele se sentou ao piano, fechou os olhos e começou a dedilhá-lo sem ter a menor ideia do que iria tocar.          A canção era em Si menor.          Imediatamente a mulher desceu do quadro como um anjo que desce dos céus e traz as boas novas de Deus para os seus filhos.          Ela sentou ao seu lado, como se eles estivessem em mais um sonho, mas dessa vez
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CAPÍTULO 12
“O amor é uma fonte inesgotável de reflexão, profunda como a eternidade,  alta como o céu, vasta como o universo...”Alfred de Vigny   DONOVAN ACORDOU na manhã seguinte – mais feliz do que nunca –, com uma vontade enorme de tocar piano, seus dedos formigavam de emoção, a excitação beirava ao êxtase de estar com alguém muito especial em um momento único, sua motivação estava no auge, nada e nem ninguém poderia estar tão excitado quanto ele para tocar.          Paul e Donovan saíram do hotel juntos – e ele levou seu quadro junto coberto por uma manta que ele havia comprado na noite anterior.          — Espero que você...      
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CAPÍTULO 13
“No amor nunca os pratos da balança estão equilibrados. E como a essência do amor é etérea, quem pesa mais é quem ama menos...”Vergílio Ferreira   FINALMENTE DONOVAN chegou a Paris.          Hospedou-se no hotel, e descansou aquela noite:          Pois o dia seguinte poderia ser o principal dia de toda a sua vida... – pensava ele confiante.          Donovan dormiu apenas porque queria sonhar com sua Madona, pois se dependesse de sua ansiedade, com toda certeza não teria dormindo – ficaria contando cada segundo passar até seu encontro com o pintor do quadro de sua amada.          A noite foi maravilhosa, como em todas as noite
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CAPÍTULO 14
“O mais belo estado da vida é a dependência livre e voluntária:e como seria ela possível sem amor?...”Johann Goethe   NESSES TRÊS MESES em Paris, Donovan recebeu inúmeras cartas de Jane, o atualizando de tudo que acontecia em Londres – e de como estava sentindo a sua falta.          Donovan contou em uma das cartas que mandara que estava estudando e tocando na noite parisiense e que estava sendo algo fantástico para ele, e que logo estaria de volta – isso era a última coisa que ele queria fazer:          Como falaria à Jane que estava apaixonado por uma mulher que conhecera em seus sonhos? Ela o acharia um louco – se é que ele não estava mesmo...        
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CAPÍTULO 15
“Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: Pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente.”Clarice Lispector   DONOVAN SAIU da sala esperançoso.          No caminho para o hotel, foi caminhando pensativo, primeiramente, como se aqueles três meses tivessem sido inúteis, era um ar de frustração, mesmo conhecendo pessoas maravilhosas e talentosas, tocando com inúmeros artistas talentosos, mas ainda havia aquele vazio em seu coração que só o beijo de Cíntia poderia preencher, mas pelo menos agora Donovan já sabia seu nome, nem tudo tinha sido tão em vão assim, o seu sonho tinha um nome pelo menos...        &n
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CAPÍTULO 16
“O amor é um crime que não se pode realizar sem cúmplice...”Charles Baudelaire   NESSA UMA SEMANA QUE SE PASSOU, a cada dia aumentava mais e mais a amizade de Donovan com o Albert Thomas Gray. Albert era uma pessoa fascinante, deu de presente – além da passagem para um Cruzeiro de primeira classe à Grécia –, um quadro, um retrato fiel dele tocando piano.          Albert disse:          — Era o mínimo que poderia fazer por você depois da sensação extraordinária que me fez passar naquele restaurante.          Naquele mesmo dia em que foram jantar, Albert nem quis que Donovan voltasse para o hotel, fez questão que ele ficasse em sua própria casa – no
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CAPÍTULO 17
“Seja qual for o relacionamento que você atraiu para dentro de sua vida, numa determinada época, ele foi aquilo de que você precisava naquele momento.”(Deepak Chopra)   O CRUZEIRO DUROU QUINZE DIAS – um dia a mais do que o programado, por conta de uma tempestade –, mas, mesmo assim, foi uma viagem maravilhosa, principalmente por tocar em alto mar para pessoas que admiravam uma boa música.          A experiência em Paris foi maravilhosa. Donovan aprendeu muitas músicas que pessoas normais ouvem, afinal, nem todos têm acesso à música clássica. Ele sempre julgou ignorantes aqueles que jamais tinham ouvido Bach, Mozart, Beethoven, mas percebeu que também era um ignorante por não ouvir o que todos ouviam.          Do
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