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Todos os capítulos do O Paradoxo Katherine: Capítulo 61 - Capítulo 70
71 chapters
Capítulo Sessenta e Um
— Poxa... — Jeff se pronunciou depois de alguns minutos arrumando as cartas e as fichas em silêncio. — Você pessoas famosas não podem nem se divertir um pouco. — Colocou tudo na maleta metálica e se levantou pegando a garrafa.Deixou a maleta no sofá ao lado de Evan e abriu a tampa da tequila, virou direto do gargalo bebendo de uma só vez uma quantia considerável. Ao afastar a garrafa da boca fez uma careta e um suspiro em busca de ar, sua garganta queimava e a cabeça girava. Olhou para o loiro.— E aí? Foi o suficiente? — Kaique cerrou os olhos bufando negativamente com a cabeça e saiu da sala também deixando o outro falando sozinho. — Caramba, quanta gente estressada num só lugar.— É o que eu diga e vou acabar de me colocar na lista também. — Evan caminhou até a porta trancando-a.— O que foi
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Capítulo Sessenta e Dois
O sinal do colégio soou anunciando o fim do dia. As crianças corriam felizes para a saída, principalmente por ser quinta-feira. Várias delas entravam em carros, saiam acompanhadas dos pais ou irmãos mais velhos.Contudo, Hyago andava calmamente carregando sua pesada mochila. E, diferente dos outros, ele se encaminhou para o paraciclo onde havia, majoritariamente, bicicletas de alunos mais velhos. Ele tirou o capacete de dentro da mochila e fechou a jaqueta de uniforme destrancando o cadeado. “Já está começando a esfriar.” Pensou ao ajeitar os óculos de grau de armação vermelha para ter certeza de que não cairiam no caminho.Fitou o grande relógio que formava a grande torre da escola. “Droga. Vou me atrasar!”Começou a pedalar a toda velocidade que seus pés e os sinaleiros permitiam. As ruas de Seul eram planas e fáceis de trafeg
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Capítulo Sessenta e Três
ᴥᴥ— O que? — Hyago falou pasmo olhando para o papel. — O senhor tem certeza? Como é possível?— Sim. — o professou respondeu. — Infelizmente você não está cumprindo seus créditos e carga horária necessárias. — Mas sonsengnim, eu faço todas as minhas disciplinas e atividades extracurriculares, é impossível que eu não tenha... — Subitamente parou de falar encontrando o problema nos papeis que lia.— Ainda há tempo de se recuperar, o semestre não acabou e há diversos clubes no colégio que pode ingressar mesmo durante o curso das aulas.— Hum... — O menino colocou o boletim sobre a mesa do professor. — Entendo. Acho que tudo isso não passa de um erro, mas irei resolver minha situação agora mesmo. — falou fazendo uma reverência e send
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Capítulo Sessenta e Quatro
ᴥᴥ— E então? — Os olhos do homem brilharam ao perguntar, mas Hyago engoliu em seco olhando atentamente para o professor.— Eu... — abaixou os olhos ao responder. — Eu acho que não posso.— Por que não? É apenas quando tiver tempo livre. E eu já falei com todos, estão ansiosos para conhece-lo, para tê-lo na equipe.— Mas eu... — o garoto suspirou fundo. — Entenda Ajeosshi, eu não posso participar de um grupo teatral, isso... Não é pra mim.O homem sorriu gentilmente enquanto observava o menino virar a garrafa de água. Estavam, após o horário, no teatro destinado as aulas e apresentações do clube de artes cênicas. Os dois estavam sujos de poeira após trabalharem na montagem de um cenário. Exaustos se sentaram no palco de madeira iluminado por lâmpadas coloridas.Ler mais
Capítulo Sessenta e Cinco
Kaique pressionou a mão na costela, sentindo os ossos ainda inteiros ele ficou mais aliviado. Deitado de lado no chão ele cuspiu um pouco de sangue enquanto passava a língua nos dentes para verificar se todos estavam no lugar.— Isso é tudo que tem? — O outro debochou. — Eu definitivamente esperava mais de um Monteiro. — Pode ouvir as risadas dos outros garotos enquanto seu provocador caminhava até ele. — O que foi? Seu pai não te ensinou nada? Ou será que ele já acabou com você?Kaique riu ainda com um pouco de sangue entre os dentes. “Ah sim, ele me ensinou. Ele me ensinou direitinho, seu filho da puta!” Se fez de mais dolorido do que realmente sentia e começou a se levantar do chão lentamente. A adrenalina e a raiva tomavam conta do seu corpo, mesmo se tivesse quebrado alguma coisa ele duvidava que iria sentir até finalmente ter acabado.<
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Capítulo Sessenta e Seis
Era mais uma noite movimentada no Rick’s Pub, então Kaique entrou por uma das portas dos fundos para evitar a multidão. Passou pela cozinha saindo no clube de stripetease, a área VIP que estava razoavelmente movimentada, mas definitivamente mais vazia que as outras.Se dirigiu imediatamente para o bar ali perto e, levantando a tampa do balcão, passou para o lado de dentro. Acenou com a cabeça para alguns bartenders e se dirigiu para o fundo onde havia grandes adegas climatizadas e prateleiras com bebidas. Começou a vasculhar em meio a tantas garrafas.— Uê? Já chegou? — A conhecida voz de Cindy fez o rapaz se virar subitamente. — Achei que não ia trabalhar hoje, acho que o Rick nem está aqui. — falou cruzando os braços e encarando-o.Usava um dos uniformes especiais do clube de stripe: uma blusa branca rendada na parte dos seios, um colete preto underbust qu
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Capítulo Sessenta e Sete
As pessoas do estúdio conversavam e riam enquanto fazia suas pausas e comiam alguma coisa. Nerida e Caroline discutiam freneticamente sobre termos técnicos de direção enquanto planejavam como fazer o próximo quadro e, volta e meia, falavam sobre o estranho comportamento dos atores.Nerida não era do tipo ombro amigo para chorar, mas conforme Caroline lhe convencia, talvez fosse melhor conversar com os dois, mesmo que para dar um puxão de orelha tão forte que, caso tivessem um problema entre eles, redirecionariam toda sua raiva para a diretora. Parecia um bom plano para Nerida, mas Caroline levantou outro ponto.— Como roteirista, será que Karoly não teria mais jeito para lidar com eles?Realmente fazia sentido a lógica, mas Nerida não sabia se era uma boa ideia dada a conversa que tivera em particular com a mulher. Não sabia se ela ajudaria ou pioraria as coisas. Dep
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Capítulo Sessenta e Oito
 ᴥᴥᴥ— Isso quer dizer que... — Kaique juntava as peças em sua mente. “Estrangeiros barrados na entrada.... Um pai que ignorou a existência do filho... Um jeito de ter dupla nacionalidade.” — Alef assumiu você como filho dele?— Sim, mais ou menos isso...“É, espera... A mãe dele também entrou no país legalmente então...”— Sua mãe... — Kaique ficou olhando fixamente para o moreno chocado com a sua própria conclusão. — Alef se casou com a sua mãe... é isso?Hyago assentiu com a cabeça.— Sim e me registrou como seu filho. Ele e minha mãe nunca foram um casal de verdade, ele até sugeriu que se divorciassem depois de alguns anos e esse era o plano. Mas como eu virei ator e meu pai resolveu do nada que queria me ver, veio com papo de recuperar tempo perdido e t
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Capítulo Sessenta e Nove
Karoly batia o pé impaciente. Sentada na escrivaninha de seu quarto ela bufava. Entre seus dedos girava o lápis ansiosa. Olhou mais uma vez para o papel a sua frente com alguns desenhos rabiscados por cima. Voltou sua atenção para a tela do notebook ao seu lado olhando as imagens que iam passando em slides.Para qualquer um era uma bagunça de informações, havia de facas e pessoas enfocadas, modelos de carros e uniformes militares, diversas cenas de pessoas esfaqueadas e respingadas de sangue, modelos anatômicos com os ossos e músculos nomeados....— Ahh... — Karoly suspirou em desistência. Jogou o lápis de lado e fechou o notebook irritada, deitou a cabeça sobre os papéis fitando a janela com as cortinas fechadas. — Merda...Seu cérebro tentava trabalha, mas quando se deu conta seus olhos não fixavam mais nenhum ponto especifico e ela batia o
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Capítulo Setenta
ᴥᴥᴥᴥᴥᴥ— Devo dizer que já estava achando que teria que ir atrás de você. — Sun falou sorrindo ao abrir a porta para Kaique. — Parece que muitas pessoas nessa produção gostam de fugir de mim.— Ah não... — Falou sem jeito coçando a nuca. — É que é bem trabalhoso.Sun indicou o sofá para ele se sentar e tomou a poltrona de frente a ele servindo um copo de água.— É claro, eu entendo. Mas justamente por trabalhar tanto nessa série deve me visitar pelo menos nos dias marcados. — Sun se acomodou cruzando as pernas e pegando uma prancheta. Kaique sentia-se preste a afundar no estofado e batia o pé nervosamente.— Então Kaique, como sua primeira consulta eu vou te fazer algumas perguntas básicas e rotineiras, tudo bem?— Tá.— Já foi em psicóloga
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