O olhar do policial já me dizia o que me aguardava... talvez, fosse o fim de tudo e meu coração estava gritando de dor. Eu realmente não queria que tudo terminasse assim. O Policial me conduziu até uma sala de interrogatório e me deixou sozinha, trancada. Havia apenas a mesa, duas cadeiras e eu. Olhei para o grande vidro e vislumbrei meu terrível reflexo e foi nesse instante que flashs do meu passado começaram a surgir, em uma linha temporal, até os momentos que passei com o Gustavo. – Eu quero recomeçar! Por favor... eu quero que seja diferente. – Murmurei começando a chorar. Abaixei meu olhar e ao erguer, vi no vidro em minha frente, uma vida totalmente diferente da que eu vivi. Era eu ali, porém, em outra versão... eu era um menino? Me chamava Kaique? Eu não entendia o que estava acontecendo... caminhei me aproximando e estendi minha mão para tocar. Era como um verdadeiro paradoxo. Em um momento eu estava na polícia, na sala de inte
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