Ao chegar nas penúltimas páginas do livro, acabei percebendo que fazia horas desde a última vez que ouvi um zumbidos vindo lá de baixo.A minha mãe desistiu de me deixar sair do quarto, porque sabia que tinha perdido o contato comigo quando ela me bateu.A leitura me fez pensar em coisas, coisas que eu pensava que nunca pensaria. Como, por exemplo, minha vontade de fugir de casa.Como no livro, houve um tempo em que o Charlie teve que fazer escolhas e eles fizeram dele quem ele era. Ele conheceu amigos, se apaixonou pela Sam, se envolveu com o Patrick ..., Mas de vez em quando, assim como eu, o Charlie deixou alguém tomar decisões por ele. Porque sempre foi assim, desde que sua tia Helen morreu, ele sempre se sentiu como um ponto no meio do nada, sendo movido com a pessoa que o escondeu.Os meus pais são como a tia Helen do livro. Eles são extremamente importantes para mim, mas, ao mesmo tempo, eles são extremamente sugadores da minha liberdade.Não pos
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