Depois da notícia que Tony me deu, meu mundo caiu, eu queria ser um grão de poeira e me misturar no ar para desaparecer. Só poderia ser minha sina, ninguém sofre tanto desse jeito e ainda se reergue para continuar.Já dentro da casa, Tony chamou Sueli e pediu que ela preparasse dois cafés para viagem, subiu rápido até o quarto e pegou sua carteira e as chaves do carro. Eu preocupada com o que poderia acontecer, corri atrás dele, peguei minha bolsa e nos preparamos para ir à delegacia.Tony dirigia com tanta pressa que me deu medo, meu coração acelerou e eu me lembrei do dia do acidente, como se tivesse acontecendo tudo novamente. Meu ar ficou preso, eu não conseguia respirar. Levei a mão no peito e puxava o ar com força, mas ele não vinha.— Suzan? Calma, meu amor. Você está tendo um ataque de pânico. Respira. — Tony pegou na minha mão, acariciando e tentando me acalmar, mas ainda dirigindo. Eu não queria atrapalhá-lo, ele já estava com problemas demais.— É
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