Daniela, furiosa, afastou a mão de Ramon."Ele já combinou de ir ao hotel para ter relações sexuais com essa mulher? E ainda finge que gosta de mim na minha cara? Como ele consegue fingir tão bem? Por que não se torna um ator?"— Ramon, você é um mentiroso! — Daniela, enfurecida, correu escada acima. Talvez porque sua perna ainda não estivesse totalmente recuperada, ou porque ela corresse muito rápido, ou talvez porque estivesse distraída, ela tropeçou nos degraus e quase caiu, mas conseguiu se agarrar ao corrimão a tempo de não cair.Daniela estava ainda mais irritada. Já era ruim o suficiente parecer uma tola na frente de Ramon, e pior ainda na frente da mulher que gostava dele.Ela reclamou com ressentimento:— Esse design de escada não faz sentido algum, essa mansão é uma porcaria!Ramon a observava e disse:— Vou mandar demolir e reconstruir conforme você deseja.Daniela se virou e o encarou ferozmente.Aquele homem sem vergonha estava tentando provocá-la novamente.— Em vez de s
— Se você ainda está com raiva de mim por ter causado seu aborto e ter machucado sua perna, pode me bater ou xingar, ou pode fazer qualquer exigência, eu aceitarei, mas por favor, não fale em divórcio. — Ramon a olhava.Daniela respirou fundo pelo nariz e disse: — Eu te odeio, mas... — Mas ela não conseguiu controlar seu coração, e começou a ter sentimentos por ele. — Ela mordeu o lábio inferior. — Você realmente não se importa que eu tenha tido relações sexuais com outros homens?— Não me importo. — Respondeu Ramon.Porque ele sabia em seu coração que ela era pura, ainda era virgem quando teve sua primeira relação sexual com ele. Ela não havia tido relações sexuais com outros homens!— E se eu tivesse um filho de outro homem, você também não se importaria? — Daniela decidiu falar."Se ele puder aceitar, ele aceita. Se não, melhor nos separarmos logo, para evitar sofrimentos mútuos e complicações!"Ramon não percebeu o verdadeiro significado por trás de suas palavras, pensando que ela
Nilton ficou completamente confuso."Sandra é tão impetuosa assim? Ela realmente ousou pular no mar? Ela não quer mais viver?"— Peguem ela! Mesmo que morta, tragam ela de volta. — Disse Ramon.Mesmo morta, ele precisava ver o corpo com seus próprios olhos!Nilton imediatamente ordenou que equipassem para resgatar a pessoa no mar.Tiago estava angustiado, ele realmente gostava de Sandra, caso contrário, não teria arriscado a ira de Ramon para tirá-la da prisão.— Ramon, isso é assassinato! — Gritou Tiago, furioso.Ramon manteve um rosto impassível, não dando a Tiago um olhar sequer.Nilton achava que Tiago estava pedindo por desprezo, e disse, em tom de zombaria: — Ela pulou no mar por vontade própria, quem a matou? Além disso, estamos indo ao mar para salvá-la!Tiago ficou tão irritado que seu rosto ficou vermelho. — Isso é irracional, você está usando desculpas frágeis para argumentar!— Estou falando fatos. — Nilton abriu os braços em um gesto de desafio, quase fazendo Tiago explo
Jandaia perguntou casualmente a Daniela:— Quando você conseguirá resolver suas questões e vir para cá?Refletindo sobre sua situação atual, Daniela respondeu:— Logo. — Com hesitação, ela perguntou. — Mãe, você não quer vir pra cá?Jandaia questionou:— O que eu faria aí?Daniela desejava que ela encontrasse Getúlio, que agora estava nos seus últimos dias.Daniela disse:— Talvez, ainda possamos viver juntas na Cidade da Queda das Folhas...— Eu acho que estou bem por aqui. — Jandaia respondeu.Ela já estava acostumada com a vida lá, sem muitas preocupações, apenas cuidando bem de Anjinho.Daniela não insistiu mais, decidiu falar com ela pessoalmente e continuou a conversa, perguntando sobre Anjinho.Após encerrar a chamada de vídeo, desceu as escadas, sentindo uma leve fome.Na geladeira, encontrou um pedaço de bolo. Pegou uma colher e saboreou um pedaço, a textura era macia, e o sabor, cremoso com toques de fruta.De repente, a campainha soou.Como Berta não estava em casa, ela colo
Verônica soltou um bufo de desdém:— Você é mais esperta do que eu pensava.Verônica não disfarçava suas intenções.Diante da ameaça de morte de Verônica, Daniela respondeu com calma:— Você quer me matar? Isso é um crime.— Se eu decidi fazer isso, é porque tenho certeza de que não deixarei provas. Além disso, mesmo que eu acabe presa ou condenada à morte, eu garanti que meu filho vai herdar toda a fortuna da família Vieira. Ele não vai precisar se preocupar com dinheiro na próxima vida. Eu não estou perdendo nada. — Ela disse com um sorriso frio. — Meu filho é o único herdeiro! Getúlio não tem escolha senão deixar o dinheiro para o Caio.— Caio é filho dele, como ele não deixaria a herança para o próprio filho? Você está pensando demais. — Daniela tentou convencê-la.— Ele nunca pensou no Caio. Se Getúlio realmente se importasse com seu filho, ele não teria se recusado a se divorciar de sua mãe a qualquer custo! — Verônica estava ressentida e tinha queixas contra Getúlio.O que Getúl
Verônica disse, incrédula: — Daniela, você é realmente cruel. Ele é seu pai, afinal de contas.Daniela respondeu com desdém e até ódio: — Meu pai? Tudo o que ele fez foi me usar. Quando foi que ele me tratou como filha?Verônica, ainda desconfiada, questionou: — Mas agora vocês não estão se dando bem?Daniela imediatamente rebateu: — Desde quando estamos bem?— Naquele dia na entrada do hospital, vocês não estavam sendo educados? Você até agradeceu a ele e procurou um especialista para tratá-lo, sabendo que ele não viveria muito mais, não era isso? Você queria agradar ele para obter uma parte maior da herança? — Verônica então percebeu. — Você está dizendo isso para me enganar? Quase caí na sua armadilha!Daniela saiu às pressas, sem levar o celular.Agora ela não tinha opção.Seu tornozelo mal havia curado, e se pulasse do carro, provavelmente ficaria realmente incapacitada!Ela só podia esperar para ver onde Verônica a levaria, então pensar em como se salvar. Pular do carro em mo
Daniela, obediente e submissa, seguiu o caminho determinado. Quanto mais ela obedecia, mais o homem parecia relaxar sua vigilância. Ele começou a desamarrar seu cinto enquanto apressava Daniela a se despir! Daniela concordou com a cabeça, se despindo lentamente, com seus olhos constantemente buscando algo que pudesse usar como arma. Naquele lugar, não havia nada além de ervas daninhas e pedras. Ela avistou uma pedra com arestas afiadas, adequada para ser uma arma, e pisou firme no chão, dizendo: — Deitar aqui não vai machucar. O homem, desavisado, continuava a elogiá-la por sua espirituosidade. Daniela, com um sorriso forçado, propôs: — Que tal você tirar suas roupas e usá-las para forrar o chão? O homem respondeu: — Certo. Ele estava disposto a se despir, pois uma bela mulher havia sugerido aquilo. O homem magro concordou alegremente. Daniela aproveitou o momento em que ele se despia, se agachou para pegar a pedra, segurando ela firmemente em sua mão. Se aproximo
Verônica estava de bom humor, mas o que ela não sabia era que Daniela não estava morta. O local onde Daniela pulou tinha águas profundas, suficientes para amortecer a queda, e, como ela aprendeu a nadar desde pequena, possuía habilidades aquáticas excepcionais. Ela não estava familiarizada com o ambiente ao redor e queria chegar à costa rapidamente, mas temia sair da água nas proximidades, receosa de que Verônica ainda estivesse por lá. O dia já começava a clarear. De repente, uma luz brilhou sobre ela, acompanhada por uma voz: — Tem alguém aqui? Daniela se assustou. "Será que Verônica veio atrás de mim?" Ela nadou desesperadamente, mas, por mais rápido que nadasse, não era mais rápida que um barco. Tiago gritava: — Sandra? É você? Logo a luz iluminou o rosto da pessoa no mar, mas não era Sandra. Tiago franziu a testa, visivelmente decepcionado. Nilton já tinha partido com sua equipe, e não encontraram Sandra durante toda a noite. Havia uma grande chance de Sandra