Isabela esperou quase uma hora na porta da sala de emergência e ainda não havia recebido notícias do término da cirurgia.

Observando o tempo passar lentamente, seu coração se tornava cada vez mais inquieto.

"Carina, por favor, não permita que algo ruim aconteça!"

De repente, seu celular tocou. Pensando que era Cláudio, atendeu sem nem sequer olhar.

- Como ainda não chegou?

Mas, assim que fez a pergunta, uma voz um tanto familiar, mas ligeiramente estranha, respondeu.

- Srta. Felícia, deveria estar fazendo essa pergunta a você. O leilão está prestes a começar, como ainda não chegou?

Isabela se surpreendeu e rapidamente olhou para o visor do celular, franzindo os lábios em constrangimento:

- Senhor, me desculpe, um amigo sofreu um acidente e está na emergência, me esqueci do nosso compromisso. Não poderei comparecer hoje, lamento profundamente...

Esperava que Caio ficasse irritado, mas, para sua surpresa, ele soltou uma leve risada.

- Srta. Felícia, percebi que, desde nosso encontro, v