No dia em que chegou na Cidade X, Isabela deu um passeio, fez uma refeição e então voltou para o hotel. Nos últimos quatro anos, ela raramente saía da cidade sozinha. Agora, ela estava se sentindo um tanto desconfortável com isso. Assim que chegou ao hotel, ela rapidamente fez uma videochamada para Pedro, insistindo em ver Dulce. Ao ver que todos estavam seguros, ela suspirou aliviada. No entanto, Pedro achou que ela estava sendo muito tagarela e a mandou sair e se divertir por conta própria, desligando o telefone pouco depois.Isabela suspirou impotente, olhou para o relógio e percebeu que eram apenas oito horas, era realmente cedo para dormir. Depois de muito pensar, ela decidiu sair e ir para um bar nas proximidades. Assim que se sentou, alguém se aproximou para puxar assunto. O homem parecia estar um pouco bêbado, balançando seu copo de bebida. - Ei, gata, sozinha? Quer que eu te faça companhia?Isabela franziu o cenho e o empurrou. - Não me incomode.Para sua surpresa, o
Depois de um longo tempo, Cláudio finalmente falou em voz baixa: - Eu também.Assim que Isabela pensou em Sofia, as lágrimas dela não puderam deixar de escorrer.Ela ainda era tão jovem e havia tanto tempo pela frente.- Mas eu raramente sonho com ela. No início, eu costumava sonhar, mas nos últimos dois anos, não consigo mais sonhar com ela. - Isabela disse enquanto controlava o choro. - Será que ela está zangada comigo? É por isso que ela não quer me ver?Desde que chegou ao País M, Isabela nunca mais mencionou Sofia para ninguém.Agora, finalmente encontrou alguém que compartilhava seus sentimentos e não podia mais conter a saudade em seu coração.Cláudio estendeu a mão e deu tapinhas nas costas dela. - Acho que ela não quer que você fique presa ao passado. Quanto a mim, acredito que ela realmente me odeie. Já sonhei com ela várias vezes, mas nos sonhos, ela nunca diz uma palavra para mim.Dizendo isso, ele ergueu a cabeça e esvaziou o copo de bebida, sorriu amargamente e disse:
- Há quanto tempo não nos vemos. - Cláudio tomou a iniciativa, caminhou até lá e abriu a porta do passageiro, em seguida, voltou e se sentou no banco do motorista.- Vamos embora, não precisamos conversar aqui. - Disse ele.Gabriel não disse nada, levantou a mão e deu uma tragada forte no cigarro, apagou-o secretamente e jogou-o na lixeira, em seguida, entrou no carro.Durante todo o trajeto, os dois não disseram uma palavra, pareciam estar esperando chegar a algum lugar.Dez minutos depois, eles voltaram para o mesmo bar e foram direto para uma sala privada.Gabriel se sentou relaxadamente, acendeu um cigarro e serviu-se de uma bebida.Depois de um tempo, ele finalmente falou: - Você costuma manter contato com ela?- Não, foi a primeira vez em quatro anos que nos vimos. - Respondeu Cláudio.- Onde você esteve todos esses anos? – Perguntou Gabriel.- Estudando, me isolando. – Respondeu Cláudio.Gabriel se inclinou no sofá, fechou os olhos, deu uma tragada e soltou uma nuvem de fumaça
Deste lado, Rodrigo tinha acabado de ligar para Isabela. Antes mesmo da chamada ser atendida, Gabriel abriu a porta abruptamente, seus olhos estavam frios.- Desligue!Rodrigo estava prestes a explicar, mas o celular toucou naquele momento Isabela e atendeu a ligação.- Alô, quem é?Ao ouvir isso, os olhos de Gabriel estavam cada vez mais sombrios, pegou o celular da mão de Rodrigo imediatamente, desligou-o e apagou o número de celular antes de devolvê-lo.Depois disso, ele advertiu:- Se eu descobrir que você está conectando com ela às escondidas de mim novamente, não vou deixar passar!Rodrigo concordou com a cabeça:- Entendido, senhor.Gabriel desviou o olhar e ordenou:- Lide com o que está acontecendo lá dentro, não precisa se preocupar comigo.- Sim. - Rodrigo estava preocupado com a maneira cambaleante dele, e tentou ajudá-lo, mas foi impedido por ele.- Senhor...Gabriel ficava em silêncio, deu-lhe um olhar frio, fazendo com que Rodrigo engolisse as palavras.Desde que a Sra.
Após um longo silêncio desde sua pergunta, Isabela se virou para ele. - Se o Sr. Gabriel estiver ocupado, então...- Estou livre.A resposta deixou Isabela sem saída. Ela começou a se sentir preocupada.Na verdade, ela não tinha a intenção verdadeira de convidá-lo para jantar. Sentia apenas que, como estranhos que mal se conheciam, ele a tinha salvado duas vezes, então deveria ser educada, senão isso poderia levantar suspeitas.Mas ela esqueceu completamente que esse homem não era exigente com qualquer pessoa!Pensando nisso, seu coração doeu inexplicavelmente. Vendo que Isabela não demonstrava alegria em seu rosto, Gabriel tomou um gole de vinho e casualmente perguntou: - Por que tenho a sensação de que você não está realmente interessada em me convidar para jantar?Ele percebeu isso?Isabela mordeu o lábio, recuperando a compostura, e forçou um sorriso. - Como poderia ser? Eu simplesmente não esperava que você estivesse livre, foi uma surpresa.Felizmente, Gabriel não fez mais
Vendo Gabriel sem dizer nada, Isabela sorriu com autodepreciação e disse: - Eu acertei, não é?- Não é isso.- Não é isso? - Isabela olhou de forma desdenhosa para ele. - Sr. Gabriel, estou bastante desapontada. Você fez tudo isso, mas não tem a coragem de admitir.A expressão de Gabriel parecia meio complicado. - Srta. Felícia, como você gostaria que eu dissesse?Na verdade, Isabela sabia que ela estava criando problemas desnecessários para si mesma.Ela se importava muito com o fato de que Felícia havia se transformado em sua substituta.Assim, depois de dar a Gabriel um olhar, ela apertou os lábios e disse: - Está bem, não estou me sentindo bem hoje. Vou voltar para o hotel. Vou enviar um presente como agradecimento em outra ocasião.Depois de falar, ela contornou Gabriel e saiu.Quando ela passou por Gabriel, ele estendeu a mão para detê-la, mas temia que ela interpretasse mal, então recuou.Talvez o que Cláudio disse estava correto, e ele estava errado. Ele pensou que havia mu
Isabela foi beijada tão intensamente que quase ficou sem respiração, e ela se sentiu completamente fraca nos braços de Gabriel. De repente, ela ouviu sua voz rouca e profunda ao pé do ouvido. - Isa, Isa...Aquela voz era como um feitiço, acordando Isabela por um instante.O que eles estavam fazendo?Ela empurrou Gabriel com força. - Sr. Gabriel, eu sou Felícia, não Isabela! Você está confundindo as pessoas!Gabriel ficou atordoado por um momento, depois levantou a mão para segurar o rosto dela e murmurou: - Não estou confundindo.Depois de falar, ele tentou beijá-la novamente, mas Isabela inclinou a cabeça para evitar.- Eu sou Felícia! Olhe direito, Isabela já está morta!Morta?Gabriel ficou paralisado, e seu olhar parecia distante enquanto olhava para ela.Enquanto isso, Isabela aproveitou a oportunidade para empurrá-lo e correu para o quarto, trancando a porta imediatamente.Ela escorregou para baixo ao longo da porta e caiu no chão. Enquanto tentava se lembrar do que acabou d
Ao ouvir isso, ele sabia que ela estava sendo sarcástica. No entanto, Gabriel não planejava continuar questionando, afinal, ele conhecia Isabela o suficiente para saber que ela não seria a pessoa que o empurraria no chão no meio da noite.Com isso, ele se levantou do chão, deu uma batida em suas roupas e perguntou: - Eu fiz algo inadequado na noite passada?- Sr. Gabriel, agora que você está acordado, é melhor ir embora. Isabela não queria continuar discutindo com ele e se levantou do sofá, indo direto para a porta e a abrindo. - Por favor.- Srta. Felícia, se eu fiz algo inadequado na noite passada, estou disposto a me desculpar agora. Talvez devido à ressaca, a voz dele estava rouca, o que adicionou um toque de sensualidade.- Desculpas? - Isabela sorriu friamente. - Você acha que um simples pedido de desculpas é suficiente depois de machucar alguém?- Na noite passada, eu estava bêbado...- Esqueça.Isabela não queria ouvir as explicações dele, e interrompeu-o diretamente. - Se