Isabela encontrou Sofia no pequeno parque nas proximidades. No vento frio, uma figura frágil estava sentada no balanço, balançando para frente e para trás, de vez em quando. Antes, quando o tempo estava bom, elas costumavam ir ali para passear. Às vezes, à noite, elas iam ali para observar as estrelas e conversar, tornando este lugar o seu esconderijo secreto.- Sofia. - Disse Isabela, apoiando-se em suas muletas enquanto se aproximava de Sofia. Ela estava um pouco cansada de caminhar e se apoiou na cerca ao lado para recuperar o fôlego. Assim que Sofia a viu, ela imediatamente se levantou e limpou o suor da testa dela.- Em plena noite, com suas pernas debilitadas, o que você está fazendo aqui? E se você cair ou ficar com febre, o que faremos?Isabela sorriu e segurou a mão dela.- Sofia, me ajude a chegar ao balanço, tudo bem?Sofia, sem opção, ajudou-a a chegar lá.- Isa, você está tentando me convencer a ficar com esse bebê? - Perguntou Sofia.Isabela balançou a cabeça:- Não,
- Senhoritas, só vocês duas? - Um homem segurando um copo de bebida sentou-se ao lado de Isabela, estendeu a mão e brincou com seu cabelo, sorrindo. - Que tal beber com a gente?Ao dizer isso, outro homem também se sentou.Isabela franziu levemente a testa, prestes a falar, quando ouviu Sofia responder: - Ok, mas eu posso beber muito.- Não se preocupe, eu pago as bebidas para as duas, peçam o que quiserem! – Disse um homem.Sofia acenou com a mão e disse: - Ótimo, tragam dez doses de uísque.Em pouco tempo, o garçom chegou com as dez doses.- Vamos jogar um jogo, quem perder bebe, o que acham? – Disse Sofia.O homem de camisa florida sentado ao lado de Sofia olhou significativamente para o decote dela. - Gata, qual o tipo de jogo? Se for muito comum é entediante, que tal algo emocionante?- Que tipo de jogo emocionante? – Perguntou Sofia.- Por exemplo... - O homem de camisa branca ao lado de Isabela estendeu a mão e envolveu o ombro dela, puxando-a para mais perto de si, com um so
No FlamBar.Isabela continuava bebendo despreocupadamente, mas logo após dar um gole, Gabriel pegou o copo de suas mãos.- Você está machucada e mesmo assim está bebendo? Quer se matar?Isabela abriu sua mão e pegou um copo de uísque, bebendo tudo de uma vez.- Isabela! - Gabriel se inclinou para abraçá-la, mas ela o empurrou. - O que você está fazendo? Não coloque suas mãos em mim.Gabriel ficou irritado e empurrou todos os copos da mesa no chão. - Isabela, não quero que você beba mais.- Quem você pensa que é para me dizer o que fazer? - Isabela olhou para ele com um sorriso irônico nos lábios. - Tão tarde e você não vai voltar para sua amante? Cuidado para não deixá-la com raiva.Nesse momento, Isabela já estava um pouco embriagada, sentindo sua cabeça pesada, inclinando-se constantemente para baixo.Vendo sua cabeça caindo, Gabriel imediatamente colocou a mão em seu rosto e sentou-se ao seu lado, franzindo a testa. - Se você não aguenta beber, por que está importunando outras pes
Num primeiro momento, Gabriel não sabia se ela estava bêbada ou acordada, e ficou paralisado no lugar.Quando ele finalmente reagiu, não sabia ao certo quando, Isabela já havia adormecido novamente.Ele suspirou aliviado e a colocou de volta na cama, ajustando as cobertas. Só depois de ter certeza de que ela estava dormindo foi que ele se levantou e foi para fora acender um cigarro.Enquanto acendia o segundo cigarro, um farol brilhante se aproximou e logo o carro parou. Cláudio desceu do carro segurando Sofia nos braços.Após um tempo, Cláudio foi até ele e deu um empurrão de leve. - Ainda tem cigarro? Me dê um.Gabriel entregou um para ele. - Você não tinha parado?- Estou parando. É o último. - Cláudio sorriu e soltou uma baforada de fumaça. - Estou prestes a ser pai, então é hora de parar mesmo.Ao ouvir a palavra "pai", Gabriel sentiu uma pontada leve no coração.Ele abaixou a cabeça, escondendo sua expressão indescritível.- Gabriel, há algo que eu não queria dizer, mas... - Cl
Desde aquela noite no bar, Cláudio não perdia a chance de trazer roupas, bolsas e suplementos nutricionais para Sofia. No mesmo dia, ele até trouxe o grande chef da casa.Depois de preparar a refeição, ele mandou o cozinheiro ir embora e foi procurar Sofia no quarto.- Sofia, está na hora de comer.Sofia lançou-lhe um olhar frio. - Cláudio, se você tem habilidade suficiente, faça a comida sozinho. Não fazer nada com as próprias mãos não significa nada.No dia seguinte, Cláudio realmente comprou os ingredientes e foi pessoalmente cozinhar. Porém, o Jovem Senhor era bom em realizar cirurgias, não em cozinhar.No final, Sofia não conseguiu mais suportar e o expulsou da cozinha.- Sofia, me dê mais uma chance, eu vou aprender a cozinhar, com certeza.Sofia retrucou com impaciência. - Tenho medo de você envenenar a Isa, é melhor desistir.Por causa disso, Cláudio estava muito frustrado. Ele se aproximou de Isabela com a cabeça baixa e perguntou, cheio de tristeza.- Isabela, estou fican
- Sofia. – Disse Isabela.Sofia estava prestes a fechar a porta, pensando que Isabela tinha algo importante para dizer, e imediatamente se aproximou.- Isa, o que houve? Você não está se sentindo bem?Isabela balançou a cabeça e sorriu, apertando os lábios.- Não, só queria te lembrar de se agasalhar mais, está frio lá fora.Ao ouvir isso, Sofia sorriu e disse: - Estou usando um casaco de plumas, não vou sentir frio. Então, estou indo agora.- Ok, tudo bem. - Enquanto observava a porta se fechar, Isabela sentiu seu olho direito piscar novamente.Olhando para o céu sombrio, ela se tranquilizou pensando que devia ser porque não havia dormido bem na noite passada, o que estava causando o piscar do olho direito.Ela se sentiu inquieta nos momentos seguintes.De repente, seu celular tocou.Pensando que era Sofia, ela atendeu sem nem olhar. Mas assim que atendeu, antes de poder dizer qualquer coisa, ouviu aquela voz que mais detestava.- Isabela, o jogo começou.O sorriso de Isabela congelo
Quando Pedro chegou, Isabela já estava olhando para aquela foto havia meia hora. Na foto, João estava com os olhos fechados, encostado em uma parede, com as mãos e os pés amarrados. O ambiente era estreito, como se estivesse em um quarto escuro. Não havia janelas, impossibilitando qualquer visão do exterior. Mariana claramente não tinha a intenção de deixá-la encontrá-lo!Isabela fez várias chamadas para Mariana, mas o telefone dela já estava desligado.- Isa. - Pedro bateu na porta e, ao receber nenhuma resposta, bateu com mais força. – Isabela!Foi então que Isabela se recuperou abruptamente, cambaleando até a porta para abri-la.- Isa, o que aconteceu? - Pedro perguntou, mas percebeu que o rosto de Isabela estava pálido e seus olhos estavam vermelhos. - Você... Você está aqui. - Ao dizer isso, ela quase desmaiou, mas Pedro, rápido no gatilho, a segurou.Assim que ele segurou o braço de Isabela, Pedro sentiu um clara tremor, surpreendendo-se com o tamanho do problema que a deixava
Câmara fria?Isabela sentiu um arrepio percorrer seu corpo. Estava no inverno e a temperatura externa já estava abaixo de zero. Se João estivesse trancado em uma câmara fria, quão frio e desesperador seria lá dentro?Ela nem ousava pensar no que viria a seguir.Passaram-se alguns instantes antes que ela cerrasse os punhos e, com os dentes cerrados, disse: - Vamos logo!- Isabela, por que você não pede ajuda ao Sr. Gabriel? Tenho certeza de que ele estaria disposto a ajudar. - Disse Pedro.Ao ouvir Pedro mencionar Gabriel, Isabela sentiu um aperto no coração.Se o incidente anterior estivesse relacionado a Gabriel, então esse também estaria?Mas ao lembrar daquela noite no bar, ela não pôde deixar de duvidar. Seria que ela o interpretava mal?No entanto, ao pensar em como ele tratava Mariana, não era impossível que ele estivesse envolvido em atividades ilegais.- Ele está contra mim. - Respondeu ela.Ao ouvir isso, Pedro não fez mais perguntas.Ao chegarem à periferia, Pedro abriu o c