"Oh Deus, o que estou a pensar? Porquê eu pensaria isso?"

"É estranho ficar perto demais", explicou Ling Yiran.

"Tudo bem então", disse ele e tirou a mão. Ele deu um passo para trás e arrumou as coisas sobre a mesa.

Ela soltou um suspiro de alívio e acariciou suas próprias bochechas, que estavam quentes.

"A propósito, irmã, agora há pouco, quando estávamos tão perto, queria beijar-me?" ele perguntou inesperadamente, atordoando-a

Seus olhos negros amendoados piscaram e ela sentiu as bochechas sob as palmas das mãos ficarem ainda mais quentes.

"É uma pergunta muito difícil de responder?" ele perguntou com uma sobrancelha ligeiramente arqueada.

"Eu ... eu claro ..."

"Se fosse a irmã, eu permitiria", respondeu ele, a cortar a frase. "Eu não gosto de outras mulheres a beijar-me, mas se fosse a irmã, estaria tudo bem."

A luz do sol brilhou na casa através da janela de vidro estreita e pousou sobre ele.

"A expressão dele é tão séria. É como se ele estivesse a dizer-me que o que ele acabou de