A semana passou voando e fiz o que prometi para Romão. Todas as decisões importantes que precisava tomar para a empresa, eu consultava minha irmã e ele, o que era uma merda. Algo que poderia resolver em minutos, passou a ser resolvido em um dia, isso atrasava demais o meu trabalho, porém, deixava-os satisfeitos e felizes o que, estranhamente, me deixava feliz também.
Romão ficou super protetor depois da conversa que tivemos, praticamente, em todo lugar que eu ia, ele ia comigo, o que também era uma merda. Só conseguia fugir um pouco dele quando entrava no banheiro, mesmo assim, ele ficava na porta me esperando sair.
Aqui na fazenda, ele me dava um pouco de liberdade, até porque precisavam dele para arrumar algumas coisas da festa. Antes de vimos para cá, pegamos o Heitor na casa de seus pais, ele estava ajudando o Romão levando algumas coisas que ele pedia. Fiq
Depois do almoço, resolvi levar o Heitor para um passeio a cavalo e mostrar a fazenda para ele. Fomos na horta, no pomar, no pasto onde levamos o gado, para o cercado onde domei a égua da Alexia e paramos embaixo da árvore antiga, onde papai pediu mamãe em casamento e onde eu e Alexia escrevemos nossos nomes, contando a história daquele dia, mas omitindo as informações picantes. Ensinei-o a andar a cavalo, como tinha prometido da vez que o tirei do cavalo na festa da escola dele. Ainda não sabia porque tinha um cavalo em um pátio de uma escola. Cada coisa que me aparece... Heitor era esperto e bastante curioso, ele me perguntava sobre tudo. Ele queria saber quanto tempo demorava para uma árvore dar fruto e quanto tempo a horta ficava cheia de verduras e legumes. Bom, essas perguntas eu não sabia responder, mas as perguntas que eu sabia, fazia questão de ensinar na prática, como: fazer compostagem para adubar a horta. As vezes usamos a compostagem em algumas árvores, qu
Depois do almoço, continuamos a organizar a minha festa de aniversário e da minha irmã. Romão saiu para dar uma volta com Heitor pela fazenda, Patrícia estava enrolando os doces com Marta e eu estava organizando a decoração com a dona Meire. Minha mãe, já tinha ligado mais umas três vezes, depois que ligou a primeira vez hoje de manhã. Estava ficando de saco cheio, ela nunca se importou com os meus aniversários, o que ela queria agora? Eu deveria ter atendido e ter procurado saber como ela descobriu sobre o Heitor, mas essa conversa não poderia ser por telefone, precisava ser cara a cara. Só assim saberia se ela estava mentindo para mim. Ignorei como das outras vezes a sua chamada e continuei o que estava fazendo. Depois de tudo pronto, fui procurar o Heitor para arrumá-lo para a festa, Miguel resolveu procurar para mim, já que ele e minha irmã estavam discutindo, por causa de ele ter roubado alguns docinhos, que seriam servidos na festa. Queria conversar com
Agachei, deixando-a completamente nua. Ela ficou nas pontas dos pés e olhava por cima da cabine, um pouco apreensiva. Beijei sua feminilidade, pegando-a de surpresa, ela gemeu encostando-se na parede da cabine. Seus dedos entrelaçaram em meus cabelos e se entregou as minhas carícias com a língua, fechando os olhos. Coloquei uma de suas pernas no meu ombro e enterrei minha língua na sua vagina. Beijava sua intimidade como se estivesse beijando sua boca, fiz movimento circulares em seu clitóris e dei uma bela chupada, puxando de leve a sua carne. Arqueando o corpo para frente e jogando a cabeça para trás, de olhos fechados, Alexia se entregou mais uma vez ao orgasmo, mordendo os lábios, evitando seus gemidos. Suguei todo seu gozo e levantei-me tirando a cueca. Havia chamas em seus olhos, apesar da água gelada que banhava nossos corpos. Seus braços envolveram meu pescoço e ela me puxou para si. Nossas línguas travaram uma batalha para ver quem tinha mais fome um do outr
O que? Casar? Como assim casar? Minha irmã apertava com força o meu braço que começava a doer, podia sentir seu corpo tremendo. Miguel estava na nossa frente esperando a resposta da minha irmã. Seu corpo balançava para frente e para trás e tentava se equilibrar sobre as pernas. — Patrícia, fala alguma coisa, estão todos olhando — digo para ela. Olhei ao redor e vi as pessoas esperando o que Patrícia tinha para dizer. — Quem era aquela loira peituda que você estava conversando? Putz! Tanta coisa para dizer e ela resolveu começar um DR na frente de todo mundo. Miguel franziu a testa desfazendo o sorriso frouxo por causa da bebida. — Que peituda? Patrícia colocou a mão na cintura e ajeitou a postura, para se sentir mais confiante, porém, podia sentir que seu corpo ainda tremia. — Uma com um sorriso, exageradamente, perfeito, com um decote generoso e uma saia que deixava seu traseiro enorme. Ela estava exaltando a mulher, o
As semanas se passaram e eu via Alexia desanimada. Marcos não deixou que Heitor passasse o restante das férias conosco, nós só conseguíamos falar com ele por telefone e na maioria das vezes, escondido. Alexia não conseguia se concentrar em nada. Nem no trabalho ela estava indo direito. Não só por causa do desânimo, porque não podia ver o Heitor, mas também, porque tinha vários repórteres no seu pé, querendo saber sobre o tiro e, consequentemente, sobre Heitor. Não sei como a notícia do tiro saiu nos jornais, alguém deveria ter filmando com o celular o que aconteceu e de quebra, revelaram que Alexia tinha um filho. Por isso, Marcos, evitava que eles se vissem em público e ficasse sozinhos. Ele não queria que tudo isso atingisse Heitor, o que a princípio Alexia concordou, principalmente, com a suspeita que sua mãe esteja por trás de tudo. Flagrei algumas vezes Alexia chorando no quarto do filho, ela dava a desculpa de que tinha entrado um cisco no olho, mas sabia que e
Ah meu Deus! Nem vou comentar a merda que eu, quase fiz. Quase contei para o Romão que... Aff! Era melhor esquecer. Ele me prometeu que não faria mais perguntas sobre esse assunto, espero mesmo que não tenhamos mais que discutir sobre isso. Chegamos na empresa e fomos pela garagem, pois, tinha muitos jornalistas na entrada do prédio, geralmente, eu entrava pela porta principal que dava acesso ao saguão, mas nessas ocasiões em que sou alvo da mídia e de atiradores, preferia ficar mais protegida. Antes de entrar, coloquei uma máscara tampando minha boca e o nariz, olhei para o Romão e... — Cadê sua máscara? — É... eu... Não achei que você iria usar, então, nem trouxe. O que? Estava acontecendo uma pandemia mundial e ele estava sem proteção? — Quantas vezes você veio trabalhar sem máscara? — Alexia, a pandemia ainda nem chegou no Brasil, não acha que está exagerando um pouco? — Exagerando? Eu? Não acredito que você falou isso.
Saí da sala de Alexia, sem dizer mais nada. Ela também não me deteve. Preferi relevar o jeito que ela falou comigo, ela ainda estava triste por causa da situação com Heitor e também, ela estava certa. Era como ela tinha dito, ela chamaria minha atenção no trabalho e eu ficaria com raiva. Porra! Como era difícil ser chamado atenção por alguém que amamos. Nem irei esperar pelo pedido de desculpas, isso não era do feitio dela e também, ela não tinha o porquê de fazer isso. Só não poderia deixar que isso estragasse nossa relação. Precisava ser mais esperto e não cometer mais erros.Passei o dia inteiro de bico, remoendo aquela discussão. Nem consegui me concentrar no trabalho e Alexia precisava dos relatórios financeiros para a reunião com os investidores. Era uma merda trabalhar com a cabeça em outro lugar e ainda por cima, com essa porcaria de máscara na cara. Bom, eu estava sozinho na minha sala, não tinha como eu passar o vírus para mim mesmo, então, só usarei quando precisar
Voltei da minha reunião com o advogado, com a esperança renovada. Ele garantiu, com cem por cento de certeza, que conseguiria uma ordem judicial para poder ver meu filho. Só não podia pedir a guarda, pois, nenhum juiz daria por causa do meu histórico. Não tinha problema nenhum, não tiraria o Heitor dos seus pais aditivos. Apesar da sacanagem que Marcos fez comigo, eu não pagaria na mesma moeda. A reunião com advogado durou três horas, queria saber de todos os detalhes do processo e saber quais os passos que daremos a seguir e, principalmente, ter a certeza que minha atitude não magoaria o Heitor. Voltei para empresa radiante, preparada para mais uma reunião importante com os investidores e os engenheiros mecânicos da empresa. Precisamos de investimento para comprar matéria prima, para fabricar painéis e refletores de energia solar e atualizar os aplicativos para melhor utilização desses aparelhos. Assim que entrei no saguão, meu celular apitou notificando uma mensage