Mundo de ficçãoIniciar sessão
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34. NATALY
Romero segura na minha mão e fomos cumprimentar o aniversariante da festa, um homem com um olhar misterioso, ele nem disfarçou os seus olhares para mim, o que deixou Romero muito nervoso, e ele culpa o meu vestido que segundo ele está mostrando demais, não entendi tamanha raiva e ciúmes, ele está com ciúmes de mim, só pode ser. Mas o mesmo nega dizendo que não significo nada para ele. Hoje Romero tirou o dia para me magoar, as palavras dele doem mais que um tapa. Somente com a chegada da sua família paramos de discutir, e ainda bem que Natasha veio para me fazer companhia. — Nataly, minha amiga, como você está? — Natasha segura nas minhas mãos e sinto que ela está aflita. — Estou bem dentro do possível, não queria estar aqui. — Falo apertando as suas mãos. — E nem eu, essa gente aqui toda é do meio do crime, odeio essas festas. — Natasha fala baixo ao meu ouvido. Romero nos olha fazendo cara feia e Natasha o ignora, tem horas que penso que Natasha não é irmã do Romero, duas p
35. ROMERO
Mesmo fazendo-me de durão, de que não me arrependi de ter comparado Nataly como uma acompanhante de luxo, os seus olhos revelam o quanto ela ficou ofendida e como toda a ação tem uma reação, Nataly deixou-me sozinho na mesa em que eu estava, e não me restaram alternativas tive que ir atrás dela. Nataly é a mulher que faz ir do céu ao inferno, aliás desde o dia em que a conheci, e o pior de tudo é que não consigo deixá-la, é como se um ímã sempre me puxasse ao seu encontro. Sempre corro atrás dela, como se corre atrás de uma criança birrenta. Viemos para casa, mais uma vez discutimos, questionei por onde Nataly passou esses meses longe de mim, já vi o quanto esse assunto a incomoda e ela começa a me agredir chamando-me de covarde. Prendi ela sobre os meus braços, amo sentir o cheiro dos seus cabelos fico com uma vontade louca de dizer o quanto ela fica linda brava, mas jamais irei voltar numa decisão e fiz melhor, a levei para dormir no meu quarto, esse será o seu castigo a partir d
36. NATALY
Esperei Romero dormir para ao menos fechar os olhos, pois não confio quando ele diz que me trouxe aqui somente para dormir com ele, estava tão cansada que o sono foi maior que qualquer preocupação. A cama era tão macia que me espreguicei, abri um olho e percebi que não estava num sonho, e sim dormi na cama do inimigo como se fosse a minha, dei pulo da cama, vesti um short do Romero e desci as escadas rapidamente. Lena ao me ver, passando na cozinha vestida com a roupa do Romero ela sorri e diz: — Sabia que vocês ficariam juntos. — Lena sorri. — Não estamos juntos, aliás, quem vai acreditar em mim vestida desse jeito, só posso falar uma coisa, não está acontecendo nada do que você está pensando. Fui rapidamente para o meu quarto tomar um banho para tirar o cheiro do Romero que ficou impregnado em mim. Após banho tomado, seco os meus cabelos, visto uma roupa confortável, pois ainda tenho que limpar essa imensidão de casa, mas ao sair do meu quarto Lena avisa-me que tenho visita
37. ROMERO
Gian após ter saído do meu escritório não voltou mais, pergunto-me o que está acontecendo com esse homem, por isso que dizem que amor deixa as pessoas assim, em toda a nossa jornada de trabalho, nunca havíamos discutido por nada! E hoje ele pôs o dedo na minha cara, muita coisa mudou até aqui. Continuei a trabalhar e no meio das minhas coisas encontrei uma fotografia de Nataly, lembro dela seminua na minha frente, estou desejando a mulher que me fez de idiota, só quero Nataly na minha cama e ao anoitecer fui ao depósito e Gian estava lá, engulo o meu orgulho e fui falar com ele. — Gian, vamos conversar, você é meu amigo, não consigo trabalhar assim, nesse clima. — Gian me olha e fica em silêncio — Desculpa de verdade por hoje, prometo a você que não irei triscar num fio de cabelo da Natasha. — Romero, também quero pedir perdão por me exaltar, fiquei furioso por saber que Fausto bateu em Natasha por sua causa, ela não tem culpa de Nataly ter fugido, você já a tem nas suas mãos, es
38. NATALY
Queria não poder sentir nada ao beijar Romero, mas é algo impossível, o corpo arrepia, e no automático correspondo ao beijo também. Quando Romero me põe nos seus braços e leva-me para o seu quarto, pronto para devorar-me como uma presa, fico atenta a cada detalhe do seu corpo quando ele tira a sua camisa, mesmo enfeitiçada pela sua beleza tive que criar coragem de confessar que ainda sou virgem. Afinal, Romero pensava algo errado ao meu respeito, ele estava decidido em levar-me para cama e nada disso o assustou, pelo contrário, ele sorriu um pouco e continuou com todas as preliminares que só me faziam querer mais e mais desse homem misterioso. Eu sussurrava e puxava nos seus cabelos, e ele empenhado em dar-me prazer. A minha intimidade pulsava a cada toque seu no meu clitóris e quando o seu dedo desce até a entrada da minha buceta, gemi chamando o seu nome. Durante o nosso banho já não me reconhecia mais, só queria desvendar esse homem e ter ele dentro de mim, a sua boca quente pas
39. ROMERO
Acordei sentindo o calor do corpo de Nataly no meu, eu estava grudado nela, que noite maravilhosa foi essa, ela dorme um sono profundo. Após tanto tempo, dormi um sono mais profundo e relaxante da minha vida, não preciso nem olhar para o relógio para ter a certeza que perdi a hora, sinto-me tranquilo porque o meu atraso foi por uma boa causa. Em silêncio me levantei e fui fazer a minha higiene, vesti o meu terno e os momentos entre mim e Nataly não sai da minha cabeça, que mulher gostosa. Balanço a cabeça para tentar focar em outra coisa que é pedir uma pílula para Nataly tomar, tudo foi gostoso, mas lembro que não usei preservativo, porque eu queria sentir todas as sensações possíveis com Nataly. Agora tenho que cumprir a minha promessa que é deixá-la ir visitar o tal do Jhon, agora estou mais tranquilo em relação aos dois. Nataly até agora foi só minha! Sorrio ao lembrar cada detalhe da noite de ontem, na frente do espelho dou um nó na minha gravata, pego o meu celular e estou
40. NATALY
Acordei um pouco dolorida, o que é normal, não sou mais uma menina e sim uma mulher. Olhei para o lado e não vejo Romero, sinto-me uma qualquer e sem valor, mas afinal, o que esperar de um homem sem sentimentos como o Romero e experiente, que ele se apaixonasse e que me acordasse com um buquê de rosas? Não minto para mim mesma, o meu sonho era esse. Sento-me na cama, queria ao menos ser tratada melhor, vejo o quarto revirado! Como vou sair daqui vestida com a camisa do Romero? Achei o meu vestido e o vesti. Ao descer as escadas, Lena me vê e vem andando rápido na minha direção. — Senhora Nataly, o senhor Romero pediu que lhe entregasse. — O que é isso? — Pergunto. — São remédios! — Lena fala e fico completamente corada de vergonha ao saber o que pode ser. — Obrigada por me entregar. — Falo sem graça. Quando ia para o meu quarto senti-me humilhada por Romero comprar esses remédios para mim, ele pensa que não conheço o meu corpo e que não estudava medicina, encho o copo de ág
41. ROMERO
Droga, mil vezes droga! Odeio me sentir assim, assim como essa confusão de sentimentos que não cabe no meu peito. Mesmo não sendo um santo, destruí vidas para chamar atenção de Nataly, para mostrá-la do que eu sou capaz e o exemplo foi o da sua amiga que ia morrendo no mar sendo que a única que merece sofrer é Nataly. Mas não consegui cumprir em nada as minhas promessas, pelo contrário, quis Nataly para mim, eu tinha sede nela e Nataly foi a minha água, que a cada gole que bebia eu queria mais e mais, ela matou a minha sede, tenho medo de viciar-me nela! Nataly com a sua inexperiência deixou rastros sobre mim. Estava sentado na cama, olhando algumas mensagens e ela entra como um furacão desgovernado que vem atropelando tudo. Tenho que confessar que Nataly está mudando a minha vida aos poucos, mas para tentar ser rude e mostrar que ela não teve um mínimo de importância para mim, agi com frieza, o que gerou uma discussão entre nós dois, mas tenho vontade de beijá-la quando cheguei pert
Último capítulo