SALVATORE Violet tinha que começar a entender seu papel como esposa e eu aproveitaria seu momento de compaixão por Helena para isso.Quando retornei no começo da noite para casa, peço para a governanta pedir para Violet descer e vim para o escritório imediatamente. Estou me servindo de um copo de bebida quando ela chega, a mesma está de baby Doll de cetim preto, ela nem se deu ao trabalho de troca de roupa muito menos de vestir um sutiã e estou agradecendo mentalmente já que consigo vê o bicos dos seus seios pela fina blusa do pijama e eu seguro um riso. -O que foi? a governanta praticamente me implorou para descer rapidamente nem tive tempo de trocar de roupa. Ela fala tentando explicar o modo como está vestida à minha frente.-Helena vira para essa casa! Finalmente digo sem rodeios e ela me olha sem entender.-Ela precisa de um emprego, e você não quer ficar sozinha. Então contratei ela para fazer companhia para você durante o dia, já que eu e Matteo não p
Violet Salvatore sai do quarto me largando aos plantos, desde que cheguei a essa casa nunca tinha o visto tão bravo e transtornado como hoje. Se soubesse que um simples beijo o faria ter essa reação eu nunca teria o mencionado, se ele ficou dessa maneira como Matteo irá reagir quando ele contar tudo a ele. E se eles quiserem me obrigar a deitar com eles ? Não posso fugir e muito nem voltar para o meu antigo quarto, fico ali sentada sobre a cama quando finalmente tomo coragem e desço as escadas devagar, vou em direção ao escritório de Salvatore giro a maçaneta mais a mesma está trancada, ouço barulho de algo sendo jogando ao chão e dou passo para trás. Mais Salvatore era meu marido agora então eu teria que o enfrentar bato na porta e o chamo mais ele nem ao menos responde, continuo batendo insistentemente mais ele ignora.Volto para nosso quarto finalmente deitando novamente em sua cama, fico ali algumas horas esperando na tentativa de que Salvatore volte e
VioletAcordo com o sol entrando pela janela, a luz é intensa e quase me cega.sinto um peso em cima de mim, olho para frente e Salvatore não está na cama, se ele não está aqui então quem está me abraçando Por um momento, esqueço onde estou e tudo o que aconteceu. O último beijo, a raiva de Salvatore, a sensação de impotência. Mas logo a memória volta, como um golpe à minha alma. Tento me mexer mas não consigo por causa do pesoEntão vejo os braços cheios de tatuagens em minha cintura-Matteo, eu preciso ir ao banheiro. Digo baixinho e ele me solta resmungando em que momento da noite ele entrou aqui no quarto e como não ouvi nadaProcuro minha escova de dente e faço minha higiene matinal quando saio do banheiro vejo Matteo em frente a janela se alongando apenas de cueca enquanto Salvatore esta sentado na poltrona de frente a janela os dois em estão em uma conversa profunda.Em um dia acordo em meu quarto sozinha e no outro estou com dois homens seminus em m
Violet é filha única de um dos maiores braços direitos da Máfia Italiana, os Risso. Antes mesmo de nascer, seu destino já estava traçado: casar com alguém da máfia. Naquele meio, mulheres eram negociadas assim como contratos eram feitos, tudo para ter mais poder e vantagem sobre os outros.Desde seus 12 anos de idade, Violet vivia isolada do mundo em um convento só de mulheres. Raramente visitava sua família e tinha muito pouco contato com o mundo exterior. Ela sairia assim que completasse a maioridade para se casar, o que ela não sabia era que já estava casada desde seus dezessete anos, e só não foi tirada de lá porque seus companheiros nunca fizeram questão.Salvatore e Matteo Risso são filhos do grande chefe Lorenzon Risso. Salvatore era o mais velho, com vinte e oito anos; ele era o chefe da família na máfia, assumindo o lugar do seu pai, que já tinha se aposentado dos negócios do submundo. Já Matteo era o caçula, subchefe e capô, com apenas vinte e sete anos. Eles eram os mais jo
SALVATORE Aproveitamos o período da manhã para irmos ao convento buscar nossa pequena esposa Violet; tudo já estava preparado esperando por ela. No nosso meio, é comum o casamento por negócios, e uma das condições impostas por nosso pai para ganharmos nossos cargos era casar com ela. Essa foi a sua única exigência para deixar todo o seu império em nossas mãos. Para nós, era vantajoso; teríamos controle total dos negócios da nossa família, e vivemos seis anos livremente por ela estar no convento até agora, que completou a maioridade.Violet é filha do melhor amigo de nosso pai e foi um dos seus braços direitos, o que complicava um pouco as coisas. Nosso pai provavelmente iria ficar em cima para ver como estamos tratando bem a garota, do mesmo jeito que fica para ver como comandamos os negócios, o que ele não deveria nem se preocupar, porque somos uma equipe perfeita. Eu sou quem toma todas as decisões importantes; entre mim e Matteo, sou o mais parecid
VIOLETAssim que cheguei ao dormitório, fui direto para o quarto da irmã Helena. Ela foi minha melhor amiga aqui dentro, me ajudou desde o primeiro dia e nós duas nos demos bem logo de cara. Eu, assim como ela, éramos novatas. Helena tinha acabado de fazer seus votos há menos de um mês.- Irmã, me ajude, por favor. Não quero ir. Digo a ela, abraçando seu corpo como se fosse minha tábua de salvação, e choro copiosamente em seu braço.- Minha menina, acho tudo isso um absurdo. Onde já se viu seu pai casar você com um desses homens e ainda com o dobro da sua idade?- O que eu vou fazer, irmã? Eles vão me matar se não quiser me deitar com eles. Eu não quero passar minha vida assim.- Como assim, eles, Violet? Com quem seu pai lhe casou?- Com Salvatore e Matteo Risso. Eu estou casada, não com um, mas com os dois. Digo a ela, que me olha de forma incrédula, colocando as mãos sobre a boca.- Querida, se realmente quiser se livrar disso, eu posso te ajuda
MatteoTive a péssima ideia de não acompanhar Violet até seu quarto. Sei que minha presença estava lhe causando medo. Infelizmente, causo isso nas pessoas; não sei se são as tatuagens, os piercings ou meu tamanho, mas adoro ser temido apenas com um olhar. Porém, por incrível que pareça, não quero que ela sinta medo, assim como as outras pessoas.Agora, neste momento, estou aqui no salão principal, junto com um bando de freiras e um grupo de adolescentes desesperadas que não param de gritar em meus ouvidos. Tudo isso porque eu tentei ser legal.Poderia ter apenas matado alguém para dar um exemplo, mas não estou aqui ouvindo essa velha do caralho que acha que é nossa avó, dando sermão de como estamos blasfemando em sua escola. Estou quase perdendo o pouco da paciência que ainda me resta, para acabar explodindo a cabeça dela na frente de todo mundo.Ouço barulho de algo caindo no andar de cima, depois ouço passos apressados e um barulho novamente que chama a atenção de todos.- Vou checa
SALVATORE Assim que chegamos em nossa casa, vou direto para o nosso escritório, vou ao bar e encho um copo de whisky. Viro o copo de uma vez, deixando o amargo da bebida queimar em minha garganta, enquanto despejo mais um pouco de bebida e viro novamente.Jogo o copo com raiva em direção à parede, mas nada disso me acalma; eu estava furioso. Por causa de poucos minutos, Matteo impediu que algo acontecesse com Violet.Essa noite seria longa. Depois do ocorrido de hoje, meu pico de adrenalina estava nas alturas. Arranco meu paletó, jogando-o em um lugar qualquer, e arranco minha gravata, que parecia estar sufocando. Desaboto alguns botões de minha camisa, arregaço as duas mangas e dou o primeiro soco em direção à parede.Sinto a dor subir rapidamente dos nós dos meus dedos até meu braço, mas isso não consegue acalmar minha raiva. Dou outro soco e mais outro, e assim sigo sucessivamente. Matteo não deveria ter matado aquele verme tão rápido; deveríamos ter trazido ele e tê-lo torturado