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Capítulo 89 O Dia Do Caçador.

Maurice desce as escadas e encontra Mateu segurando um envelope.

- O apartamento da garota está cercado de gente. Acho que já deram falta dela.

Mateu fala enquanto Maurice olha as fotos. Ele logo reconhece os irmãos Phillips.

- Esse caipira de merda tinha que aparecer? Aquela cadela não serviu nem para segurar ele.

Maurice resmunga enquanto rasga a foto destacando somente o Edward. Ele pega e entrega para Mateu dizendo:

- Vai lá e pegue este desgraçado. Eu mesmo quero matar ele.

Mateu olha para a foto e depois olha para Maurice com um meio sorriso.

- Vou ter que te cobrar o dobro, pois precisarei de ajuda.

- Que seja, o importante é trazê-lo para cá vivo.

Mateu sai enquanto Maurice suspira. Se livrar daquele mafioso não seria tão fácil igual ele havia feito com Judite.

Ele soube que sua cúmplice havia sido presa e isso o fez adiantar o seu plano, pois teria que desaparecer antes que ela resolvesse abrir a boca.

O médico pega um caderno e sobe para o quarto onde Anastácia estava trancada. Ele entra e a encontra sentada com algumas lágrimas nos olhos. Maurice vai até ela e tenta enxugar suas lágrimas, mas Anastácia vira o seu rosto. Ela faria de tudo para se manter o mais longe possível dele.

Maurice sorri enquanto senta na cama.

- Eu encontrei o meu discurso.

Anastácia permanece calada enquanto Maurice toma um pouco de ar antes de ler:

"- Senhoras e senhores,

Hoje, ao renomearmos este centro comunitário para Anastácia Scott Brenks, estamos não apenas honrando sua memória, mas também plantando as sementes para um futuro próspero. Um futuro que Anastácia e eu sonhamos juntos, um legado que transcenderá gerações.

Anastácia sempre acreditou no poder da comunidade e na força do amor. Ela me ensinou que, às vezes, para construir algo novo e magnífico, devemos fazer sacrifícios. E embora seu destino tenha sido selado por escolhas feitas muito antes de nosso reencontro, sei que ela teria orgulho do que este lugar se tornará.

À medida que avançamos, carregamos o espírito de Anastácia conosco. E eu, como seu devotado marido, prometo continuar sua missão com a mesma paixão e dedicação que ela possuía. Juntos, vamos florescer e ver o amanhecer de uma nova era para este centro e para todos nós.

Renomear este centro para Anastácia Scott Brenks é mais do que uma homenagem; é um lembrete eterno de que o amor verdadeiro e a compaixão podem mudar o mundo. Que a memória de Anastácia inspire todos nós a viver com a mesma paixão e altruísmo que ela exibiu todos os dias de sua preciosa vida.

Obrigado."

Anastácia fica olhando para Maurice completamente perplexa. Ela não estava acreditando no que estava vendo.

Ele a encara sorrindo.

- Você gostou? Agora me ajude com uma coisa. Em qual parte eu devo parar e começar a chorar?

- Você é doente!

Ela esbraveja enquanto coloca o caderno de lado e se aproxima dela de maneira ameaçadora. Ele segura o rosto dela com força enquanto a encara.

- Você me deixou doente. Tudo isso que faço, é por sua culpa.

Maurice leva as mãos até o pescoço de Anastácia e o começa a segurar com força.

- Eu não tiro você da minha cabeça, desde aquele maldito casamento. Você estava maravilhosa. Era para eu estar naquele altar. Eu.

Maurice sobe o tom de sua voz enquanto aperta o pescoço de Anastácia.

- Maurice...

Ela começa a sufocar e ele sorri com isso.

- Você era minha. Minha! Agora vou tomar o que é meu por direito.

Ele a deita na cama e começa a tentar tirar a roupa dela. Anastácia se debate enquanto recupera o ar em seus pulmões ao mesmo que luta contra a violência que sofreria.

- Por favor, pare!

Ela grita enquanto Maurice começa a desabotoar a sua calça e tenta abaixá-la a todos custo.

- Você é minha.

Ele fala entre os dentes e avança sobre o pescoço dela.

- Por favor, pare! Eu estou grávida.

Ao ouvir aquilo, Maurice para o que estava fazendo e olha para Anastácia com os olhos arregalados. Ele sai de cima dela enquanto a jovem estilista chora.

- O que você está dizendo?

- Eu estou grávida.

Anastácia encolhe o máximo que consegue enquanto Maurice a olha. Ele estreita os olhos enquanto aponta o dedo de forma acusatória.

- Você deu mesmo para aquele desgraçado? Como você pôde me trair?

- Não me venha me acusar de traição! - ela o encara com raiva - Você engravidou a Beatrice quando éramos noivos.

- Aquilo foi um pequeno deslize.

- Deslize? Você engravida a minha irmã é deslize. Eu transo com o meu marido é traição. Não sei como não percebi o tamanho do canalha que é você.

Maurice abaixa a sua mão e caminha na direção de Anastácia que tenta se afastar dele.

- Eu não sou um canalha. Eu... Eu te amo. Você é o amor da minha vida. Tudo isso que faço é porque você me obriga a fazer isso.

- Então eu te obriguei a me sequestrar e agora estou te obrigando a me violentar? Você é um doente desgraçado ambicioso.

Ela o encara com raiva e Maurice fica sem reação. Ele parece pensar um pouco antes a olhar de volta.

- Vamos dar um tempo. Vou lá comprar um teste de gravidez para ver mesmo se você está grávida.

Maurice sai e Anastácia deita a sua cabeça no colchão. Ela não poderia perder a esperança e estava tentando pensar em como lutaria contra ele.

---------------

Edward estava caminhando perto do mercado onde Maurice havia sido visto mais cedo. Ele continuava na sua busca por Anastácia e não mediria esforços para poder encontrá-la.

Somente seu irmão sabia sobre o seu plano, pois sabia que Samantha não aprovaria a ideia dele se colocar como isca.

Uma van preta que estava estacionada em um beco apenas observava. Mateu estava dentro dessa van com mais dois homens de sua confiança. Um deles o cutuca enquanto fala em italiano:

"- Mateu, o Escorpião não irá gostar nada se souber que a gente anda fazendo esses trabalhos fora da FCF"

"- Ele que se foda com essa merda de FCF. Se bobear, meto uma bala bem no meio da testa dele."

Mateu apenas dá de ombros enquanto olha para Edward, que estava caminhando pela rua. O lugar estava deserto e era o momento certo que ele estava esperando.

- Vão lá e peguem ele.

Mateu ordena e os dois homens saem da van. Eles caminham na direção de Edward e o abordam de forma rápida. Edward não tem tempo de reagir quando sente uma picada em seu braço que o faz perder a consciência.

A van se aproxima daqueles homens que entram enquanto carregam Edward.

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