Capítulo 4

Andrew Miller narrando:

Acordo com um pé na minha cara e olho Ravi deitado de lado com pés em cima de mim, é pequeno mas ocupa a cama toda.

Saiu de baixo de seus pés e subo em cima do mesmo levantando a blusa do seu pijama e beijo sua barriguinha, o vejo abrir os olhos e soltar uma baixa risadinha.

- Bom dia Papa _disse ele coçando os olhinhos.

- Bom dia bebê do papai _beijei seu pescocinho sentindo seu cheirinho de bebê.

- Eu não sou bebê _disse ele.

- Você sempre será meu bebê _falei me levantando enquanto vejo o mesmo continuar deitado todo preguiçoso.

Fui até o banheiro onde escovei os dentes e lavei o rosto, assim que voltei para o quarto, o vi estender seus pequenos bracinho na minha direção, o peguei no colo e fui novamente em direção ao banheiro onde escovei seus dentinhos e depois fui até o criado mudo pegando sua mamadeira e descemos para a cozinha.

Deixei ele sentado na cadeira e comecei a lavar sua mamadeira para fazer seu leite, olhei em direção a mesa e só vi seus cabelos bagunçados atrás da mesma, já que ele é pequeno demais e a mesa é grande.

Eu não contratei nenhum cozinheiro, apenas uma moça que vem limpar a casa três vezes na semana, o Ravi tinha uma babá que cuidava do mesmo enquanto eu estava trabalho mas a mesma engravidou e precisou sair, então enquanto não encontro outra, o deixo com minha mãe que mima muito o neto junto com meu pai, meus tios também cuida dele as vezes.

Todo fim de semana eu e meus primos junto com a Emma levamos as crianças para brincar no parque e fazer piquenique, eles adoram e brincam tanto que vem os quatro dormindo.

- Papa _chamou meu filho e o olhei atrás de mim_ tô com fome.

Sorri e o peguei no colo, derramei um pouco do leite em minha mão para ver se estava quente mas estava em uma temperatura ótima.

Fomos até o sofá onde me sentei com ele no colo, liguei a TV colocando na desgraçada daquela porca e logo Ravi começou a sugar a mamadeira enquanto assistia.

Depois que ele bebeu tudo, fiquei balançando o mesmo ainda sentado na minha perna até que ele soltou um pequeno arroto seguido por uma risadinha.

- Papa _falou me olhando enquanto segurava meu rosto com suas pequenas mãozinhas.

- Diz o que você quer _falei o encarando erguendo a sobrancelha.

- Quero um vestido igual o da Peppa.

- Você quer que o papai compre um vestido pra você? _perguntei.

- Sim.

- Estão vamos nos vestir e vamos até a loja comprar o vestido _falei e ele sorriu animado.

[...]

Chegamos na loja de fantasia e ficamos procurando até que encontrei as roupas da família pig.

Peguei a fantasia da Peppa pra ele e a do papai pig pra mim, levei até o caixa onde a moça começou a colocá-las em uma sacola png.

- Sua filha vai ficar um gracinha nessa fantasia _comentou ela.

- É para o meu filho _falei e ela me encarou.

- Não seria melhor comprar a do George? _questionou.

- Meu filho quer o vestido da Peppa, e eu vou comprar o vestido pra ele _falei bravo.

- Mas é errado _disse ela.

- Não, não é _falei_ se ele quer, ele vai ter e ainda vou ensiná-lo que não é errado, para que ele não cresça tendo esse mesmo pensamento doentio que você _falei jogando o dinheiro no balcão, pegando meu filho no braço junto com a sacola em cima do balcão e saindo de lá.

Sai daquela loja revoltado, porra.

- Por que você estava brigando com a moça Papa?

- Nada filho _beijei sua testa_ se um dia alguém falar que você não pode usar a roupa que você quiser, não escute, você é livre e tem o direito de ser e vestir o que você quiser _vi ele assentir e sorrir.

- Quero sorvete _disse ele levando as mãos a barriga_ barriguinha do Ravi quer sorvetinho.

Sorri

- Então vamos comprar sorvetinho para a barriguinha _vi ele sorrir sapeca e andamos até a sorveteria.

[...]

Chegamos em casa e caímos no sofá, estávamos cansados.

- Vamos tomar banho com o papai?

- Sim.

O peguei no colo e subi as escadas com ele deixando as compras em cima da cama, retirei sua roupa logo depois a minha ficando apenas de cueca.

Segurei sua mão o puxando até o banheiro e logo começamos a tomar banho.

Passei Shampoo em seu cabelo e sabonete em seu corpo, logo depois retirei tudo e fiz o mesmo comigo. Sai do box pegando uma toalha e comecei a me secar enquanto vía meu filho pulando nas poças de água que ficou no chão.

Ele gargalhava quando a água ia para todo lado, o mesmo estava nu, a sua barriguinha grande a mostra e as dobrinhas nos braços e pernas o deixava a coisa mais fofa do mundo, parei de babar no meu filho e levei uma toalha até ele, o peguei no braço e sai do banheiro.

Ravi pode não ter sido planejado, e o jeito no qual ele foi posto na barriga de sua mãe foi bizarro, mas ele foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida.

Ele é minha vida.

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