18. O que fazer?

Joseph

A pergunta dela me pegou desprevenido e não sei como eu deveria responder.

Tinha meus motivos inicialmente, também tive aqueles que me fizeram trazê-la até minha casa, mas e agora? Sei que a sua questão tem a ver não somente com o momento atual, mas também com o futuro.

Hesitar não faz parte do modo como costumo agir.

— Acho que até você consegue ficar sem palavras em alguns momentos — diz ela, com um sorriso arteiro.

Se cobre com o lençol, deitando-se ligeiro. Deixou de lado todas as preocupações anteriores que vi em seus olhos. Apenas faz o que quer, como se essa fosse um contragolpe, quando deixei de responder ao que questionou.

— Tenha uma boa noite — profere se virando de lado para que não possa ver o seu rosto.

Acabei de cometer um erro por não pensar sabiamente no que eu farei?

Estava tão envolvido no que ela disse, me afundando na raiva de saber que alguém mexeu com ela a ponto de ela expressar medo, mesmo que seja uma situação do seu passado que não pude formular uma r
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