173. Não a conheço

Arley

— Você pode parar de me chamar como seu eu fosse o seu cachorrinho? — pergunto para Kamila, agradecendo por meus olhos não terem que ver uma cena como a última. Ela está vestida e aparentemente, mais comportada hoje.

Apesar de duvidar da parte do comportamento, dado a sua atitude da derradeira vez. Nem conseguir pensar direito em tudo o que disse, uma vez que permaneceu soando como uma loucura, no entanto, ela me chamou de novo e eu não consegui raciocinar sobre motivos para não vir.

— Você seria um cachorrinho bem bonito — professa, me convidando a adentrar no local. Não é a sua casa, mas também não é o quarto de hotel em que nos encontramos da outra vez.

Ela está colecionando esconderijos? Acha que é alguém tão importante que precisa ficar se escondendo sem parar para não caçarem o seu traseiro até que a sua morte seja anunciada?

Claro, não nego que com certeza atrairá a atenção ao tentar mexer com a esposa de Joseph. Nem me reergui depois do que fez comigo, no entanto, também
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