LABORATÓRIO SECRETO DA PEGASUS MED
Missão - Parte I Invasão Antes de cruzar o perímetro, Kira se vira para a equipe e dá as últimas instruções: "— Logan, entre em contato com seu pessoal e descubra o que já estão comentando sobre a ação contra os Marombas." "— Chang, fale com a Teresa e veja se alguma informação sobre um possível ataque na Zona Leste já circula nas mídias." "— G.E.S.S., invada os sistemas do laboratório. Priorize os alarmes e câmeras. Provavelmente há dois sistemas de segurança: um conectado à polícia e outro à CorpCop, a segurança privada. Como o laboratório tem uma fachada de um prédio de escritórios, o alerta pode ser acionado por qualquer um deles. Desative tudo que puder." "— Ivan, Dragon, vocês ficam no AV. Mantenham o transporte pronto para uma fuga rápida e fiquem atentos a qualquer movimentação." "— Lucy, só avance quando eu der o sinal de que o caminho está limpo." Poucos minutos depois, Chang se reporta: nenhuma informação sobre o ataque à Zona Leste foi divulgada por influenciadores ou pela mídia local. Logo em seguida, Logan traz sua atualização: no submundo, já se fala de uma assassina e um atirador eliminando Marombas. A líder deles colocou uma recompensa por qualquer informação sobre os responsáveis, mas ainda não associaram isso à carga. Então, G.E.S.S. vibra: — Os dois sistemas de alarme estão desativados! Mas, se houver um terceiro, não o encontrei. Pode ser manual e não remoto como os outros. Também hackeei as câmeras — copiei três minutos da gravação e estou reproduzindo o mesmo trecho em looping." Kira respira fundo inclusive admirada com a empolgação repentina do G.E.S.S, ela encara a equipe e declara seu último aviso: "— É hora da ação. Sigam meus comandos, não hesitem. Vocês estão aqui para me apoiar, não para começar uma revolução. Se morrerem, nem me darei ao trabalho de carregar seus corpos." Kira se coloca a frente, aguçando seus sentidos, analisando o piso em busca de armadilhas, usando sua visão de UV, depois o sensor termográfico contido em seu ciberóptico direito, após fazer a varredura da entrada da garagem, eles iniciam a ação. Como o laboratório é no subsolo Nível -8, Kira acha melhor entrar pela garagem e acessar o fosso do elevador de carga. No local eles identificam seis guardas, dois drones voadores e um drone de combate humanóide. Além de localizarem o sistema de alarme manual. Kira então com seu voz de comando e sinais precisos administra de forma sincronizada toda a ação. Ela irá diretamente nos dois guardas de dentro da guarita onde está o sistema de alarme. Logan irá utilizar a granada de P.E.M (Pulso eletromagnético) afim de desativar um drone voador e com sorte atordoar um dos guardas que está próximo ao drone. Chang pegará outros guardas utilizando o fuzil, a ordem é matar quantos guardas. conseguir utilizando rajadas. G.E.S.S irá hackear o drone de combate humanóide para usarmos como nossa força de combate. Lucy a medicânica continua escondida. Kira entende que de todos alem dela mesma, Lucy é a única que não podem perder nessa ação, pois apenas ela sabe como transportar e manter o tanque criogênico funcionando durante o transporte. Assim começa cada um fazendo o que foi designado. Como uma sombra mortal Kira rapidamente invade a guarita e usando sua Katana, golpeia o primeiro guarda e decepa sua cabeça num golpe de balanço, enquanto o outro sequer notando o perigo já é trespassado a cabeça com um golpe de ponta, saindo a lâmina diretamente em sua testa e caindo morto, ela consegue se abaixar e ficar silenciosa atrás do painel de controle. Chang Liu foi o próximo na ação, e consegue eliminar 3 guardas utilizando suas rajadas de 3 tiros contra a cabeça dos alvos, com precisão e maestria. Logan em seguida, após cozinhar a granada por 3 segundos a lança contra o drone voador, o drone é desativado, mas o guarda próximo consegue resistir à onda P.E.M. G.E.S.S então hackeia o drone de combate humanóide, e consegue fazer ele atacar o outro guarda. G.E.S.S comemora muito, de forma bem empolgada. “- Presta atenção garoto, ainda falta um e você ai pulando em comemoração.” Kira fala com tom irritadiço pela falta de noção do garoto. G.E.S.S então nota que puts, acabou de denunciar sua posição. Por sorte o drone usa sonar para se localizar e receber as informações e o alcance era de 200 metros, o que fazia o G.E.S.S estar fora do alcance. O drone logo se movimenta, escaneando a área, se aproximando de onde estava Kira. Logo Kira aproveitando a proximidade se lança em uma corrida e um salto golpeando o drone com sua monokatana e cortando o drone e o desabilitando. “- Atenção, investiguem os corpos e vejam se eles possuem cartões de acesso, chave, munição e o que for útil" Todos logo começam a vasculhar, eles pegam um cartão que dá acesso ao elevador de carga, algumas munições que podem ser usadas nos fuzis. “- Quem consegue desativar esse alarme manual, desligar os terminais elétricos, sei lá, só preciso que não funcione por pelo menos 1 hora.” Quando Kira nota que ninguém se manifesta, ela pega o fuzil da mão do Chang e dá uns tiros na caixa de força que liga o tal alarme. “- Bom, espero que isso funcione.” Ela devolve a arma pro Chang. Todos ficam em silêncio. E a seguem, enquanto a mesma se encaminha até o elevador de carga, o mesmo é enorme, cabem pelo menos dois caminhões dentro. O elevador é acionado, ele dá acesso ao laboratório Subsolo Nível -8. Kira novamente sinaliza para ficarem fora da vista e se posicionarem nas laterais do elevador. A única coisa que ficou no meio do elevador fora o drone de combate humanóide, posicionado propositalmente. Tendo acesso ao sistema de câmeras do androide teriamos visão assim que as portas do elevador se abrissem. Estranhamente não havia movimentação alguma, sequer havia qualquer tipo de armamento ou ate mesmo câmeras. O que prontamente fez um alarme soar dentro da cabeça de Kira. Ao saírem no corredor o mesmo era enorme, a iluminação era estranha, parecia piscar em um efeito caleidoscópio, as visões de UV e sensor termográfico não funcionam e estando ofuscadas se tornaram ineficientes. Kira então sentiu perigo, instintivamente cada célula de seu corpo parecia gritar emboscada. Calmamente ela foi andando com a guarda alta, sua espada em posição defensiva, chegando praticamente no meio do corredor, ela tinha certeza, estava cercada, quando a movimentação começou pôde ver como se a realidade se alterasse em sua frente. “- Trajes de invisibilidade ou traje camaleão, as luzes, elas estão confundido nossos sentidos, e facilitando a ação inimiga, mas quando se movem da pra notar a leve tremulação no “ar". Mal Kira termina de falar e dois investem contra ela, prontamente ela bloqueia um golpe, depois ela bloqueia outro golpe, porem no segundo golpe que ela bloqueou a sua espada se parte, infelizmente monokatanas são armas letais de ataque, mas como suas laminas não são projetadas para suportar a tensão de golpes, mas era isso, ou era a cabeça de Kira rolando no chão agora. Ela podia sentir que os atacantes eram treinados na arte da espada, mais dois inimigos cercaram Kira, tentaram desferir golpes contra sua cabeça novamente, e ela conseguiu esquivar, várias vezes. Kira era uma eximia lutadora, sempre mantendo-se alerta, quando as investidas cessam, ela sorri um sorriso sádico e frio. Logo sons de tiros, Chang está atirando em outros alvos, mas erra todos os tiros, a distância infelizmente atrapalha a mirar, a precisão é melhor quando no corpo a corpo devido às camuflagens e o rifle FN – RAL um rifle de assalto pesado, já não tem muita precisão em movimento então, a coisa complica. Notando isso Chang recarrega e assume uma posição estratégica, parando para mirar nos alvos. Ao mesmo tempo Logan saca sua pistola Mustang Arms Mark II e cola num dos atacantes, encosta a arma na cabeça do sujeito e atira - menos um - o corpo cai no chão, e podemos ver o sujeito piscando e depois ficando totalmente visível. O traje é de corpo inteiro e quando danificado acaba falhando todo o conjunto. Logan ainda com sangue nos olhos, mira a arma na cabeça do outro sujeito logo à sua esquerda e BAM! Mais um tiro na cabeça e mais um corpo no chão, e novamente da mesma forma, agora uma mulher fica visível. Kira então notando que dois já foram subjugados se concentra nos dois a frente, ela saca mais uma monokatana (sua reserva), e logo decapita os dois que estavam a sua frente num golpe unico em arco. Quando ela esta saindo da pose de ataque um barulho é ouvido por todos, blam, blam blam - tarde demais - , olhando pra baixo Kira nota uma granada rolando até o meio deles, ela ainda teve reflexo e movimentação para sair da área da explosão. Infelizmente Logan não teve tanta sorte e foi ferido gravemente, Chang por sorte estava escondido e não foi alcançado pelos estilhaços. Mas esse é um jogo que pode ser jogado por mais de um, Kira então saca uma granada, é uma granada atordoante, e logo que ela lança a granada e a mesma irrompe numa onda sônica, o barulho de pelo menos cinco corpos caindo pode ser ouvido. O corredor é comprido, Kira vai andando cortando fora as cabeças dos que estão apenas atordoados, mas não importa, aqui é assim, sem perdão e sem arrependimentos. Apenas alvos a serem eliminados.O corredor extenso tem varias portas, duas se abrem e saem mais seguranças, um deles possui uma arma de calibre pesado e começa atirar gerando uma área de fogo supressivo. Outros dois seguranças saem com fuzis de assalto, dois portando submetralhadoras.O barulho alto de tiros, Kira está entre tiros da arma de Chang e as armas dos inimigos. Como combustível incendiando o espírito de batalha de Kira, o olhar frio e calculista, passos decididos se movimentando nesse campo de batalha, brandindo sua espada, o corpo leve, iniciando uma dança, a última dança que seus inimigos irão presenciar.Golpes de balanço com muita sutileza, tão rápidos e precisos que após sua movimentação findar e a espada ser embainhada os corpos aos poucos vão de encontro ao chão já sem vida e sem suas cabeças. O silêncio momentâneo sendo interrompido pelo grito de dor do garoto chamado G.E.S.S. Logo mais tiros e pequenas aranhas caem ao chão, o garoto está ferido. Por sorte o ácido usado contra ele não foi em um
Chang encara Kira e nota que um brilho vermelho ativa em seu ciberóptico. São segundos, seus olhos humanos não conseguem acompanhar, difícil dizer que ciberópticos poderiam, quem sabe...Dois androides são despedaçados, o terceiro é jogado sobre outro, enquanto o tronco de um é completamente amassado por socos intensos e concentrados, até que o tronco é atravessado pelo punho. O andróide que foi derrubado pelo corpo do outro se levanta, mira sua submetralhadora contra Kira e atira diversas vezes. Pelo menos 30 tiros são disparados em uma cadência ensurdecedora. Chang sequer consegue ver se Kira está em pé ou caída, é rápido e totalmente insano, a velocidade, a expressão de Kira indo de encontro ao andróide. Como uma fera, ela agarra a máquina e começa a puxar cabos, pistões, arrebites, peça por peça como em fúria. Ela urra. Sua respiração ofegante fazendo saliva escorrer. Chang da uns passos pra trás quando nota Kira o fintando, de forma esperta o mesmo abaixa a arma e se coloca em
O dia da posse de Alessandro foi um dia normal para Kira na BioCom, afinal ela era uma agente de segurança da Corporação, por trás dos bastidores uma agente de campo, para invasões, missões de assassinatos, resgate e etc.Kira era boa em diversas coisas. E tinha boa liderança e um bom senso estratégico. Obviamente uma inteligência acima da média, porem Kira não tinha lembranças de quem foi um dia. Tudo começou para ela naquele dia, em que conheceu Douglas Veleiro, seu criador. Mas para o que havia sido criada? Douglas por vezes a chamava de deusa, a deusa da guerra, deusa da morte, seja o que fosse, para ele, Kira era uma deusa entre simples humanos.Não se pode sentir falta de coisas que não se viveu, viu, sentiu, experimentou certo? Mas ahhhh o corpo lembra, e como lembra. Um cheiro atinge as narinas de Kira, aquilo a paralisa, sua mente entorpece e sombras passam por ela, não tem rostos, não tem expressões, nada, apenas o preto, o escuro disforme. Mas o cheiro a guia. "- Kira, fin
O dia da posse de Alessandro foi um dia normal para Kira na BioCom, afinal ela era uma agente de segurança da Corporação, por trás dos bastidores uma agente de campo, para invasões, missões de assassinatos, resgate e etc.Kira era boa em diversas coisas. E tinha boa liderança e um bom senso estratégico. Obviamente uma inteligência acima da média, porem Kira não tinha lembranças de quem foi um dia. Tudo começou para ela naquele dia, em que conheceu Douglas Veleiro, seu criador. Mas para o que havia sido criada? Douglas por vezes a chamava de deusa, a deusa da guerra, deusa da morte, seja o que fosse, para ele, Kira era uma deusa entre simples humanos.Não se pode sentir falta de coisas que não se viveu, viu, sentiu, experimentou certo? Mas ahhhh o corpo lembra, e como lembra. Um cheiro atinge as narinas de Kira, aquilo a paralisa, sua mente entorpece e sombras passam por ela, não tem rostos, não tem expressões, nada, apenas o preto, o escuro disforme. Mas o cheiro a guia. "- Kira, fin
Nesse novo dia Logan desperta em seu apartamento, tudo está tão tranquilo como deveria, ou não, afinal já se deparou com uma cena insólita. G.E.S.S e Lucy parecem discutir algo no meio do corredor. "- Me dá uma chance gatinha. Eu posso fazer tudo para você gostar de mim." argumenta o garoto, enquanto Lucy balança a cabeça negativamente. "- Garoto, você não tem nem idade para ter esse tipo de relacionamento." Mas o garoto parecia determinado a conquistar Lucy e continuava insistindo. Logan ignorou completamente as discussões deles e foi indo até a cozinha. Logan então pega um bloco de papel e começa esboçar algo. Logo ele entra em contato com algumas pessoas do submundo e consegue vender a carga que ele conseguiu roubar daquele laboratório que invadiram da Pegasus Med. Era um protótipo de uma armadura de combate, parecia algo como a conversão de corpo para full borg porém sem realmente precisar de cirurgia. O tal traje parecia ter uma tecnologia de simbiose com a mente do controla
Logan atende o telefone enquanto aguarda a comida chegar em seu apartamento, eles todos chegaram a pouco tempo, tomaram banho e pediram comida."- Alô, Logan falando." "- Fala amigo, tá sabendo de uma negociação de armas e drogas ilegais?" Chang sem dar maiores detalhes e sem rodeios já mete a pergunta. Logan com fome, pensando mais na comida que esta prestes a chegar do que outra coisa retruca com os dois pés numa voadora "- Cara, eu sou o homem das informações, só nesse instante eu sei de várias negociações desse tipo rolando, então seja mais específico." Chang nota que a pergunta realmente foi muito genérica e reformula "- Amigo, final de semana, sexta-feira vai rolar uma parada na Zona industrial Norte, tá sabendo de algo sobre isso às onze horas e vinte e três minutos?""- Pior que não tô sabendo de nada sobre isso, será que te deram a informação correta, afinal para que iriam informar um Astro sobre o tipo de negociação que ia rolar?" Logan pergunta mais para si mesmo, tentan
Assim que saíram do veículo, entraram no elevador exclusivo e subiram diretamente para a cobertura. Ao chegarem, Douglas, com um gesto de carinho, pegou na mão de Kira e a beijou com paixão."— Minha deusa Kira, — disse ele, com a voz embargada pela emoção, — quero lhe propor ser minha amante, namorada, noiva, esposa, o que o destino nos permitir. Você aceita?" A pergunta, carregada de apreensão e nervosismo, pairou no ar.Kira, parecendo não compreender a profundidade da proposta, e demonstrando zero interesse, respondeu com rispidez "— Senhor Douglas, acho descabido seu interesse em minha pessoa, e acredito que não será correto agirmos dessa forma."Douglas, um pouco sem graça, mas determinado, retrucou: "— Vamos jantar, não precisa me responder isso agora, Kira. Tenho todo o tempo do mundo para lhe conquistar e fazer com que seja minha."Com um tom explicativo e desprovido de qualquer traço de petulância, Kira respondeu: "— Se eu sou uma deusa, Senhor Douglas, mereço nada menos qu
A fumaça densa do cigarro, que queima lentamente entre meus dedos, espalha-se pelo ar, impregnando o ambiente com o aroma característico do tabaco. As lembranças, como fantasmas do passado, invadem minha mente, provocando uma ardência incômoda nos olhos. Lágrimas, há muito tempo adormecidas, ameaçam rolar por minha face, sulcando as marcas do tempo e da dor.Amanda, a única mulher que amei, ou que acreditei amar, a quem idealizei como minha companheira para a eternidade, agora se resume a um espectro, uma sombra que me confronta com a fragilidade da existência e a imprevisibilidade do destino. Apesar de todas as probabilidades e previsões, o Caos persiste, pairando sobre nós, um lembrete constante de nossa vulnerabilidade.Amanda tinha apenas 14 anos quando a conheci. Nossa história começou naquele momento, e foi amor à primeira vista. Algo nela, talvez seu perfume sutil, seu sorriso cativante, despertou em mim uma sensação de familiaridade, como se ela fosse a personificação de um so