- Olha para mim Kevin. E pare de rir...
- Ai minha, linda! Desculpe.
- Eu não irei sair assim.
- O que tem de errado? Ficou muito bom!
- Se não tivesse nada de errado você não estaria rindo.
- Estou rindo da sua expressão. Não de você, ou melhor, da minha roupa em você. Ficou legal. Estilo skatista. Mas podemos passar na sua casa para se trocar se quiser, ou ainda pode pegar uma roupa da minha mãe.
- Está brincando comigo. Que vergonha, vamos lá em casa, não irei aparecer vestida assim na frente das pessoas.
- Eu não me importo, mas vamos. Vou pedir para o motorista nos levar.
- Por que não vamos com seu carro? Não gosto quando o motorista vai junto, me sinto desconfortável. Ele fica me encarando.
- Vestida assim ele nem irá te olhar. Juro!
- Viu, olha só você!
- Desculpa, eu tinh
-Professor, eu tenho um pergunta!- Faça-a então, Ana...- Qual o tipo e quanta química temos que ter para ter uma relação com uma pessoa?Ele ficou totalmente desconcertado, fez uma careta e baixou a cabeça.- Acho que está fugindo do assunto da aula.- Pelo contrário, professor, estamos falando de química, então acho que química pode ser de todas as substâncias que conhecemos, nossos corpos soltam fluidos corporais que reagem de formas diferentes em contato com diferentes ativos, por exemplo, se eu fizer um perfume para o seu tipo de pele ele reagirá de uma forma, que em contato com o meu reagirá de forma diferente, assim como da Danny será diferente também! Então nossos corpos tem química...- Ana Rita... Depois da aula nós conversamos sobre isso! Não acho apropriado falarmos esse assunto na sala
- Me explica isso, Ana Rita! O que você tem para me dizer?- Pelo menos assim o senhor sabe que eu existo, e me chama para almoçar, isso é uma honra! Chego a ficar emocionada assim, papai...- Emocionada, Ana Rita? Receber uma suspensão da faculdade, você não é mais criança que eu tenha que estar me preocupando.- Ou eu ainda sou uma criança que preciso de atenção?- Você tem tudo que precisa! O que você quer mais? Que eu a proíba de surfar, sair, ou corte sua renda?- Já disse que não preciso do seu dinheiro... O que ganho como modelo, eu poderia me sustentar, sabe disso, por isso que não quer que eu trabalhe e viva dependendo da miséria que o senhor chama de mesada...- Olhe aqui, menina! Ofender um professor em aula, onde estava com a cabeça?- Em qualquer lugar menos na aula dele... Eu já sei tudo
- O que aconteceu, maninha? Explodiu algo aí dentro?- Não foi nada, Gui. Só não entra aqui!Ana havia feito uma fórmula que não deu muito certo. Ela acabou jogando tudo no chão, além do cheiro insuportável dentro do laboratório, ela havia se cortado. Guilherme não se convenceu da resposta da irmã e arrombou a porta, ele entrou e viu Ana com os braços e as mãos sangrando, ficou olhando assustado para ela que estava parada com olhar fixo para o chão e chorando. Após alguns segundos, ela levantou o rosto e fitou o irmão.- O que aconteceu aqui, Ana? Você está toda cortada!- Não é o que você está pensando, foi um acidente, não me cortei de propósito...- Espera, deixa-me chamar a empregada para limpar isso. E você, Ana! Venha tomar um banho para eu levá-la ao mé
Ana pegou uma onda e acabou caindo, mergulhou com prancha e tudo. Saiu correndo de dentro da água. Parou e largou sua prancha. Sentou na ponta dela como sempre faz esperando um pouco para voltar para água.- Nossa, me assustei com aquilo...- Aquilo não foi nada, professor, o que faz aqui? Começou a passear e aproveitar um pouco o que tem a sua volta?- Sim, e a propósito. Parabéns! Fiquei sabendo do resultado das suas provas, realmente você queria se livrar de mim. E conseguiu.- Parece que não! Mas como eu disse que o problema não era você. - “Ou até era. Como ele mexe comigo”. - Era sua aula. Agora terei o certificado, já poderei me registrar.- Poderá trabalhar com seus perfumes! Se formará no final do ano?- Não irei fazer formatura, só quero o certificado mesmo!- Pretende continuar?- Com o que?<
Ana estava sentada na lancha do seu pai esperando Guilherme chegar. Avistou Daniel de longe.- Ei, professor! Como está?- Bem, e você, Ana? Chame-me apenas pelo meu nome, Daniel, eu não sou mais seu professor. Não precisa mais manter essa formalidade comigo.- Eu estou bem, soube que fiquei em terceiro lugar no mundial?- Soube, acompanhei o campeonato, eu não entendo nada, mas pelos comentários, você deveria ter ficado em segundo.- Estou parando com os campeonatos. – Ana falou em tom triste.- Por que terá que parar?- Eu machuquei o joelho há um mês em uma sessão de fotos!- Mas, tão jovem... Ainda está com dezesseis?- Acabei de completar dezessete, professor. Opa, Daniel! Desculpe.- E os perfumes? Como está indo com eles?- Vou lançar minha primeira coleção no meio do ano, posso m
Ana estava deitada, nunca imaginou que não ir para aula fosse fazer tanta falta... Ela estava completamente entediada, seu irmão está dormindo e seus pais para variar foram viajar... Não conseguiu levantar ainda e já eram quase 10h da manhã. “Acho que irei surfar um pouco, mas meu joelho ainda dói e está friozinho... Colocar aquela roupa será meio complicado”. Bateram na porta do seu quarto.- Kevin! O que faz aqui essa hora, achei que fosse dormir o dia todo. Não foi na festa ontem?- Não! Fiquei esperando você ligar... Vim convidá-la para almoçar!- Essa hora?- É que quero levá-la em Waikiki. - bairro de Honolulu localizado na costa sul da ilha de O'ahu, no estado do Havaí.- E acha isso grande coisa?Ele arregalou os olhos. - Nossa, que foi isso, Ana? Achei que iria gostar.- Sério mesmo, Kevin?
- Bom dia, mocinha! Aonde vai a essa hora?- Na praia, papai.- E a prancha?- Eu irei alugar uma, vou mais para sair de casa e pensar mesmo...Ela passou na barraca, alugou uma prancha, pegou algumas ondas e depois deitou na areia, ficou olhando o mar e pensando na sua próxima coleção... Sentou um rapaz ao seu lado.- Sozinha?- Não, estou com o Carlos!Ele olhou para todos os lados. - Onde ele está?- Senta ao seu lado. - O que ela não sabia era que ele morria de medo de fantasmas, e sua brincadeira acabou deixando ele assustado. - Desculpa, eu estava brincado! Prazer meu nome é Ana Rita.- O meu é Jonny!- Está de férias aqui?- É, na verdade eu vim a trabalho. E você?- Eu moro aqui. Você surfa?- Não!- Mas está vestido, ah, mergulha?- Também não! Voc&e
- Oi, ei... – Ana estava entrando no mar quando ouviu alguns gritos. Virou para trás e viu aquele ser que havia encontrado outro dia na praia. - Pode sair? Está meio molhado aí dentro!- É, isso é água, sabia?- Tentei falar com você, mas o telefone que me passou não era seu!- Sério? Por isso que não me ligou? - Como se ela não soubesse que havia passado o número errado.- É, bem por isso mesmo!- Achei que havia encontrado outra por aí!- Vim aqui todos os dias, mas pelo que percebi, você não tem horário para vir...- Não mesmo, geralmente venho quando não estou inspirada. Tem algo para fazer agora?- Não! Por quê?- Vem comigo... - Pegou Jonny pela mão - Sidy, posso deixar minha prancha aqui um pouquinho, por favor?- Claro, deixe escorada ali naquele pilar