Porém, não aconteceu como Dinah queria que fosse. Enquanto sua secretária providenciava o voo e Lena arrumava a sua mala, ainda não tinha recebido o retorno de Benicio, sendo que ligou duas vezes e não tinha conseguido ouvir a voz dele.
Contudo, sabia que ele estava na Dois Cubos, então poderia estar em alguma reunião e mantinha o celular desligado.
Enviou mensagens e torcia para ele ler.
Apenas, quando já estava no aeroporto, pronta para entrar no jatinho é que ele retornou a sua ligação.
— Uma viagem às pressas Dinah?
— Oi Benicio — responde Dinah se afastando da equipe de voo —Eu pensei se você não gostaria de me acompanhar nessa viagem. Voltaremos no domingo.
— Eu não concordo numa coisa.
Dinah na ânsia de saber a resposta do outro lado, nem respirou e Benicio continuou.
— Eu n&at
O que eles não poderiam imaginar é que foram sim, seguidos e ela tinha sido sim observada um pouco longe do bangalô.— Ela está num bangalô?— Exatamente, senhor. É um conjunto e fica afastado do centro da cidade.— Está sozinha?— Tudo indica que sim. Ela deixou o hotel de madrugada e foi a praia sozinha também. O motorista a levou e voltou, só não sei qual bangalô ela ocupa.— Ela fez reserva pra despistar. Aquela vaca!— E o que faço agora senhor?— Pode voltar. Aquela vaca é dura na queda. Pensei que o motorista era o seu amante, mas pelo visto ela é estranha mesmo, como sempre desconfiei.— Sim, senhor Jaques.— A minha sobrinha está chegando hoje e não quero mais problemas, então volte logo, Igor e nada de gracinhas por a
Benicio sentou-se no sofá confortável daquela sala que tinha as janelas grandes e estavam abertas para uma vista maravilhosa da praia.Ele pensava naquela relação de dois estranhos íntimos, que dividiam poucas coisas, porém não dava dizer que era um relacionamento vazio, algo acontecia quando estava ao lado dela, quando atendia aos desejos dela. Era uma pena que ele começava a querer mais, pois aquela vida solitária não o agradava nem um pouco.Enquanto a esperava, trabalhou em seus projetos.Em alguns momentos, relaxou na rede, almoçou sozinho e viu o tempo mudar, o céu começou a escurecer e o céu azul começava a desaparecer.Mais de quatro horas e nem sinal da Dinah.A chuva começou a cair quando Benicio resolveu passear pela praia.***A reunião demorou mais do que ela queria, fora as mudanças
Quando Dinah entrou naquele edifício da sua empresa, teve que deixar todo o seu lado emocional para trás. Mesmo após ter vivido momentos tão íntimos e lindos, ainda sim, não poderia vacilar, pois tinha um cargo, um sobrenome e uma empresa para comandar.Primeira pauta do dia na sala da diretoria.A reunião com os diretores para explicar as mudanças das negociações, o que deixou a mesa levemente imparcial com sua conduta. A presidente explicou que o futuro resort seria da companhia da mesma forma, assim como outros empreendimentos, mas alguns acharam a sua atitude um pouco arbitrária às leis da Fontanne.Depois de quase duas horas de conversas, a reunião foi encerrada, apenas para uma pausa para o almoço, já que as quatorze horas voltariam para discutir novos assuntos administrativos e estratégicos.Plinio mostrou estar do lado de Dinah, mas quan
Uma semana depois...Em um barzinho na Vila Madalena.— Ânimo cara!— Eu to animado, Guilherme, de verdade mesmo.— O cara é bom, até a minha mãe gosta daquele jeito do italiano.— Eu sei que o Lorenzo é conhecido e essa sociedade inteira sabe quem é e sei que chegou na hora certa dos nossos projetos.— Falta pouco para ganharmos aquele prêmio anual.— Vamos com calma, as contas que temos ainda não expandiram como queríamos...—Você não parece contente. Está acontecendo alguma coisa que eu não sei? É com a sua mãe?— Não. E a minha mãe está bem, estou pensando nessa viagem...— Três dias.— A nossa agência precisa e merece.— Isso mesmo! Ânimo, meu amigo!E brindaram com s
Benicio e Guilherme estavam realmente motivados com as últimas reuniões e acordos que estavam fechando. O sócio aparecia poucas vezes no escritório e sempre lia os relatórios, escutava as últimas novidades e por fim sempre tinha uma festa para convidá-los.Um dia Benicio teve uma oportunidade de ouro e não se fez de rogado.— Lorenzo, podemos trocar algumas palavras?— Eu? Na sua sala… É pra já!Benicio esperou o homem entrar na sua sala e sentar-se para começar.— Eu sei que ela está por trás de tudo isso. A sua aproximação com o Guilherme não me convenceu nem um pouco.— Como assim? Não estou entendendo Pavano… O Gui já o conhecia por aí, das festas e ela? Ela quem?— Lorenzo, não quero ter que arrancar isso de você, então conta a verdade.
Benicio e Guilherme estavam prontos para a festa da agência Dois Cubos, seria uma grande festa para convidados ilustres e os clientes, a lista era recheada de nomes como pessoas da mídia e empresários.Lorenzo estava radiante, principalmente por que o evento aconteceria numa boate muito conhecida e badalada de São Paulo.Porém, o humor de Benicio não era dos melhores. Depois da discussão que teve com Dinah, o sócio de Gui, apenas executava as tarefas diárias e não gostava mais de esticar como sempre fizeram.— O que está acontecendo?— É só isso que tem para me perguntar?— Benicio, não entendo como mudou nos últimos meses...Olha esta sala sem vida, lá fora as coisas fervilhando e você aqui, impaciente… Hoje é uma noite importante.— Eu vou à festa.— Cara, estamos com
Amanda não gostou do que viu e começou a ter planos mirabolantes para destruir a felicidade de Dinah.O álcool naquele momento foi muito útil como combustível para suas ideias, mas foi uma péssima escolha para tentar uma ousada aproximação com Benicio.Durante uma conversa que Guilherme e Benicio estavam tendo com um empresário voltado para o mundo dos esportes radicais e possivelmente criando um elo para contatos futuros, a enteada de Dinah surge no meio da roda e tenta chamar atenção do rapaz de qualquer jeito. Com uma pequena falta de sorte, alguém passou e a derrubou no chão.Guilherme foi o primeiro a socorrê-la, Benicio também a amparou, mas não de uma forma carinhosa como ela desejava.— Você bebeu demais, cadê suas amigas?— Estão por aí… Benicio, eu sei… Espere, me ouve, só
— Que surpresa!— Você está na agência?— Estou sim — falou num tom calmo — Aqui ainda estamos em clima festivo por conta da festa. – A voz de Benicio era leve e brincalhona.— Saia sem que ninguém perceba, estou aqui em baixo.— Já estou descendo.Benicio deve ter atropelado as pessoas no elevador, pois chegou em poucos minutos.Saulo estava parado perto do carro, segurando a porta do passageiro para Benicio entrar.— Dinah.— Precisamos conversar.E o carro entrou em movimento.Dinah usava óculos escuros e olhava pra frente.— O que é de tão urgente? Você está gelada.Benicio colocou a mão dela entre as suas — Dinah.— A moça que você conheceu no Sul é jovem e se chama Amanda?Benicio levou um tempo para