P.O.V Autora- Música do capítulo: Heaven - Julia Michaels
Bom, é sempre difícil contar uma história de romance, claro, que aquelas clichês não envolvem essa situação, mas mesmo que você pense que essa história seja clichê, deve saber que o começo dela foi louco, o caminha dela mais louco ainda, e o final... Bom, não estou necessariamente escrevendo para ter um final!
Eles se conheceram no mesmo grupo que Ana e os outros, e no começo eles nem sonhavam em ficarem juntos, até porque, cada um já tinha seu par.
Mas, em meio a tanta loucura, uma surpresa louca não é nada mais que uma simples quarta-feira!
B
P.O.V Ana- Chiapas, México.Eu estava terminando de secar o cabelo quando ouvi o toque do meu celular e ao olhar para o nome na chamada fiquei estranhamente surpresa.*CHAMADA ON*-Ju? - falei ao atender.-Ana, sério, eu quero matar o Lima! Não, na verdade eu quero matar o Lima, aquela peituda nojenta, e mais umas cinco pessoas! - falou rápido claramente irritada.-Calma, me explica o que aconteceu e aí eu digo se deixo matar ou não! - disse ouvindo-a bufar.-Olha, eu prometi a mim mesma que não meteria você nisso,
P.O.V Autora-Eles estavam esperando que um dos dois continuassem a falar, mas eles pararam no "Bom..." e mais nada saiu de suas bocas.-Você vão falar ou não? - perguntou Ana que já começava a ficar nervosa.-É que a gente está tentando lembrar de tudo! - falou Renato.-Na verdade, eu meio que já lembro! - falou Igor da TV.-Então pode começar a falar! - disse Sofia se ajeitando no sofá.-Ok ok! - falou respirando fundo.*FLASHBACK ON*
P.O.V Renato--Do começo né, oh besta! - falou Sofia.-Eu sei, caramba! Mas eu não sei exatamente onde tudo começou! - falou batendo na própria testa. - Bom, já sei! - falei e respirou fundo antes de começar.*FLASHBACK ON*-Renatooo, o telefone! - gritou Ana lá de baixo, eram seis e pouco da manhã e eu só queria ficar na cama.-Já vou! - falei de volta em um tom mais baixo.Me levantei, só lavei o rosto e fui, Ana deve ter atendido e está falando com quem quer seja ao telefone.
P.O.V Ana- (México, Chiapas. 2033)Um ano, já faz um ano que que estamos no México e a um tempo começaram a aparecer alguns problemas que parecem nunca se resolverem e só aumentarem!Já aconteceu tanta coisa nessa nossa vida louca aqui que se eu fosse contar tudo daria pelo menos um papiro egípcio.Eu até que consegui manter as coisas bem, não posso dizer que está tudo um mar de rosas, até porque eu não acredito nesse papo, e também porque depois do que houve ontem eu só posso dizer que minha ideia de ter algo errado com essa cidade está totalmente correta, o que não é ne um pouco bom!
P.O.V Ana- (São Paulo, Brasil. 2033)Estava tomando um café no restaurante do aeroporto enquanto esperava minha amiga que viria me buscar e estava me ajudando com tudo.Eu não parecia, mas estava uma pilha de nervos, queria terminar com aquela palhaçada logo, mas se eu quisesse que desse certo teria que fazer tudo certo!-Olha, se eu soubesse que me custaria tanto conseguir sair de casa hoje, teria dormido aqui direto, desde ontem! - falou ela se sentando e chamando o garçom.-Oi Manoele, é bom te ver de novo também, estou ótima, e você?! - falei ironizando.-Oi amiga, senti sua falta! - falou vindo me dar um abraço
P.O.V Autora-Sirenes, pessoas falando alto, gritando sobre alguma coisa, se juntando ao redor daquele cenário.Os carros terrivelmente danificados, bombeiros e paramédicos retirando as pessoas dos carros, uma cena nada agradável diga-se de passagem.Policiais revistando os carros procurando por identificações.No carro onde a situação se mostrava menos grave a moça ainda se encontrava lá, sangrando desacordada e aparentemente com o pescoço e lado esquerdo do corpo em situações preocupantes.Quando a tiraram de lá, o policial logo pegou o celular e havia sido arremessado dentro do c
P.O.V Autora-Ele acabava de descer do avião quando quando avistou sua amiga o esperando, sorriu para a moça a sua frente e depois de pegar sua mala a saudou com um aceno.-Oi lindona! - falou ele a abraçando.-E aí, cobra! - falou e ele a mostrou sua língua. - Como foi a viagem? - perguntou calma.-Boa, mas cansativa! E você, o que veio fazer aqui? Não deveria estar no trabalho? - perguntou ele enquanto andavam rumo ao carro da moça.-Mas eu estou trabalhando, Gabriel! Estou fazendo meus serviços extra de cupido! - falou e ele riu.-Ai Ana, só você mesmo pra
P.O.V Autora-Um mês, fazia um mês que ela estava ali, deitada inconsciente naquela cama, com máquinas ligadas ao corpo e quase nunca mostrando um sinal de melhora.Ela já havia até saído da UTI, mas depois de ter tido um caso muito estranho de convulsão e parada cardíaca os médicos decidiram voltar a intubar, pelo menos por segurança.Os amigos, e alguns familiares que foram avisados ficavam com ela como acompanhantes, esperando e pedindo para que ela melhorasse, estavam sendo dias difíceis.Naquele dia Lima estava lá, a observando: os olhos fechados, inchados, a pele pálida, a boca quase branca, o corpo perdendo sua forma, seus músculos s