194. SEM SOLUÇÕES 

CLARIS:  

 Sentia-me presa numa rede de emoções e perguntas sem respostas. O meu olhar ia de um rosto a outro à procura de algum sinal, algum indício de clareza em meio a esse caos. O meu Alfa, com a sua postura firme, mas olhar carregado de incerteza, confiava em Farel como se este velho lobo fosse a chave para desvendar aquilo que nos estava a consumir. E talvez fosse.  

 Naquele momento, a minha mente regressou, sem aviso, ao instante em que Farel apareceu na nossa casa, ferido e envenenado por aquela lança das bruxas. Curei-o quase de forma instintiva, deixando-me levar por algo profundo e inalcançável, algo que agora sei que fazia parte de mim. Consegui curá-lo sem compreender como, seguindo apenas aquele impulso primordial que brotava das minhas entranhas como um rio indomável.  

 Se aquele poder vivia em mim, se era real, então talvez a chave para desvendar est
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