Mundo de ficçãoIniciar sessão
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-POV AresFico olhando minha esposa sair pela porta com um vestido extremamente sexy, isso me deixa muito nervoso, passo as mãos pelos cabelos pensando no que devo fazer.Vou até a biblioteca ver se consigo trabalhar, mas não paro de pensar na Sarah, meu casamento está se desfazendo, mas não posso deixar isso acontecer sem lutar por ele.Decido ir para a casa da minha cunhada, subo e me arrumo, decido ir com uma camisa social e um jeans, afinal é apenas um jantar informal.— onde você está indo Ares?— já disse para não me chamar assim Victória, sabe que não gosto, e estou indo a casa da minha cunhada para jantar— você poderia ficar e me fazer companhia, ando me sentindo muito sozinha nessa casa— hoje não posso— você sempre faz as vontades daquela mulher, por que não faz as minhas também?— por que aquela mulher é minha esposa, e você sabe que te convidei para ficar aqui por que tenho grande consideração por você, e me preocupo com nosso bebe— nosso bebê?Victória abre um sorriso
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-POV SarahMe sinto cansada, esse jantar esta sendo bem chato pra mim, achei que poderia sair sem meu marido para deixar ele irritado, mas fui eu quem acabou mais irritada, ele apareceu aqui na casa da minha irmã todo lindo e cheiroso, que me fez ficar toda hora o encarando, até saí de perto.— o que está rolando entre você e seu marido?— é complicado Heitor, afinal quando nos casamos nos detestamos, e nesse meio tempo ele tinha os casos dele, quando nosso casamento começou de verdade achei que as coisas seriam diferentes— esse cara não te merece Sarah.Estou escorada no muro da pequena varanda, olhando o céu escuro cheio de pontos brilhantes, até que sinto a mão de Heitor sobre meu ombro direito.— talvez você esteja certo— se ele a amasse de verdade te colocaria na vida dele como a maior prioridade— ele está pensando no bem do filho, e sei que isso é o mais importante para ele agora— se você fosse minha mulher eu jamais a faria se sentir menosprezada— mas ela não é, Sarah é mi
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-POV Sarah Duas semanas depois...— Ares podemos conversar?— claro que sim, entre.Ver ele nesse quarto de hóspedes me faz sentir que somos dois estranhos, mesmo estando casados.Ele está sentado em sua mesa lendo alguns documentos, mas assim que me sento próximo a ele, tenho toda sua atenção.— não aguento mais viver assim, vejo você e Victória montando o quartinho do bebê na nossa casa, comprando roupinhas, brinquedos, e eu sou a plateia de vocês dois que fica apenas assistindo— vou pedir para desmontarem o quarto do bebê— a questão não é essa, é que você gosta da ideia de ter seu filho aqui nessa casa, então me deixe ir sem fazer nada com meu pai— sabe que não posso fazer isso, a amo demais Sarah.Levanto frustrada e começo a falar mais alto e a chorar, como ele pode dizer que me ama se só me faz sofrer?— não, você ama o fato de me ter aqui e me torturar todos os dias, se me amasse de verdade teria me escolhido ao invés da sua amante, mas todos os dias é a mesma coisa, a gent
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-POV SarahFico olhando Liz e Helena na cozinha fazendo algo gostoso, o cheiro realmente estava ótimo, mas não tenho nem um pouco de fome.— Sarah melhor você comer alguma coisa, não pode ficar assim— calma Helena, não está vendo que ela está sofrendo pelo casamento dela— já se passou duas semanas, e ele nem se quer a procurou Liz.Vendo elas conversarem entre si me sinto ainda mais vazia, o que eu estava pensando? Era óbvio que eu só estava atrapalhando estando naquela casa.Começo a chorar novamente, por que eu tinha que me apaixonar por aquele estúpido sem coração?— caçulinha você vai conhecer um homem que vai amá—la muito, que vai realmente valer a pena— achei que ele me amasse de verdade Liz, mas não teve coragem nem de me ligar, por que só me apaixono por idiotas?
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-POV Sarah — lembre, é apenas uma festa de aniversário da empresa, estão comemorando 50 anos de mercado, vão estar todos os donos hoje presente, então se eu tiver que te deixar por alguns momentos não fique com receio de interagir com outras pessoas, sinta—se a vontade, e se divirta— entendi, pode deixar que hoje irei tentar me divertir e não precisa se preocupar comigo.Entramos no restaurante chique que tinha sido todo reservado pela empresa, a decoração estava bem extravagante, uma pista enorme de dança, várias mesas ao redor, o clima de meia luz e um palco com uma banda tocando.— quer uma bebida amiga?— sim, acho que vai ser ótimo para entrar no clima.Acompanho Renata até o barzinho, nos sentamos nas banquetas luxuosas e super confortáveis, cruzei as pernas e me toquei que o vestido mostrava mais do que eu pensava.— dois martinez por favor.Renata pede ao bartender bonito nossas bebidas mostrando seu lindo sorriso para ele, afinal o cara é realm
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-POV SarahChamei um Uber, mas assim que saí ele cancelou a corrido, quando estava prestes a pedir outro, um Maserati preto para na minha frente e os vidros abaixaram.— entra, te levo para casa— não precisa— você me beija e agora me joga fora? Me sinto muito usado.Acabo por rir de seu jeito bobo de falar, e acabo entrando no seu carro, mas mando mensagem para Renata avisando com quem estou indo embora para ela ficar ciente que não estou indo de Uber.Seguimos direto para a casa da minha irmã, estou ficando na casa da Liz, queria ir para casa, ficar com meu pai, mas a Liz achou que eu ficaria melhor estando com ela por um tempo.Enquanto a música de Bon Jovi— Livin' On a Prayer rolava em um volume baixo, a música é um clássico, fico batendo os dedos sobre minha coxa no ritmo da música enquanto me perco olhando a cidade super movimenta.— j&a
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-POV MaximilianSarah acabou adormecendo no meu ombro enquanto olhávamos o mar, ela é tão bonita que parece ter sido feita a pincel, fiquei muito extasiado quando a vi sentada no bar sozinha.Depois de conversar com ela percebi que se tratava de uma mulher infeliz que se encontra em separação do marido, que escolheu a amante por estar grávida.Por ser de estatura pequena a peguei no colo e a trouxe para meu carro, agora estou levando ela para minha casa, nem acredito que depois de tanto tempo estou levando uma mulher para lá.O portão é aberto assim que veem meu carro chegando, estaciono meu carro em frente de casa, e ao sair para dar a volta vejo minha mãe espiando pela janela do quarto dela no segundo andar.Abro a porta do lado do passageiro e pego Sarah mais uma vez no colo, mas assim que a pego ela acorda.— onde estamos?— em minha casa.Sarah parece um p
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-POV AresJogo o maldito jornal sobre a minha mesa do escritório, como minha esposa ousa me trair? Está tentando me humilhar publicamente devido à Victória, mas isso não vai ficar assim.— então foi por esse idiota que não voltou para casa.Acabo por rir de mim mesmo, achei que a tivesse conquistado, mas parece que já superou bem rápido, afinal já está saindo com outro, e ainda dormiu fora de casa.Uma raiva me invade e acabo socando a parede, minha mão sangra, mas me sinto tão irritado que mal sinto dor.Saio do escritório disposto a ir até minha esposa infiel para ter uma conversa séria, quem ela pensa que é para ousar me trair?— Ares vem tomar café comigo...— agora não posso Victória, tenho que resolver um assunto.Saio de casa tomado por um ódio intenso, dirijo até a