Manuella Cavalcante Estava ansiosa pra contar a novidade a minha família, sei que deveria contar a Harry primeiro, mas vou contar para todos de uma vez. Sou uma pessoa pessoa que não sei guardar segredo e por isso está sendo difícil. — Querida a que estamos brindando? – Harry perguntou sorrindo. — As novidades. – Brindamos a isso e depois começamos as trocas de presentes, eu queria muito entregar logo o meu, porém esperei pacientemente. Assim que todos haviam trocado seus presentes foi a minha vez, entreguei uma caixinha para cada um cada um e quando eles abriram ficaram felizes e minha mãe começou a chorar.— Quer dizer que terei um sobrinho? – Thiago pergunta. — Ou sobrinha. – Bebel completou. — Parabéns pelo bebê Manu e Harry. Isabel nos abraçou e em seguida fomos abraçados pelos demais. Meus pediram para servir mais uma taça de champanhe, quando peguei uma taça, todos ralharam comigo menos Bebel que disse que uma tacinha não faria mal. — Me diga que também é médica? – Isab
Isabel FerreiraNão consegui dormir direito essa noite, Thiago dormia igual a uma pedra e o invejei por isso, resolvi descer e como sabia que não haveria ninguém acordado uma hora dessas me sentei ao pé da escada para pensar. Estava completamente absorta em meus pensamentos quando senti alguém sentar ao meu lado. Manu e eu conversamos por um longo tempo, e quando já estávamos na cozinha tomando chocolate quente dona Laura surgiu nos mandando ficar prontas para sairmos, na verdade ela recrutou todas as mulheres, até Eliane e Aninha para irem junto, quando eu tentei recusar, ela me deu um olhar que rapidamente me fez repensar o “convite”Quando já estávamos andando incansavelmente de loja em loja finalmente ela resolveu dar uma parada para descansar. Avistei uma exibição de carros antigos e chamei as meninas para entrarem, enquanto olhávamos os carros lembrei do meu pai, ele com certeza iria adorar.— Aqui meninas, aquele carro da série famosa. – Malu nos chamou.— Qual o nome da série
Thiago CavalcanteMinha mãe estava a todo vapor, correndo de um lado a outro e não demorou muito para sentir falta das garotas. — Onde estão as meninas? – Ela perguntou para nós. — Elas deram uma saída, por que? Precisa de algo? — Precisava delas, mas parece que as pestinhas fugiram de mim. — Fugiram dos seus gritos, querida. – Minha mãe encarou o meu pai e em seguida nos mandou fazer que nem elas e sumir por um tempo e foi o que fizemos.Saímos de casa e decidimos dar uma volta pela cidade, aproveitando o clima agradável. As ruas estavam movimentadas, com pessoas se preparando para as celebrações de final de ano.Caminhamos por uma praça movimentada, onde havia uma feira de artesanato local. Barracas coloridas exibiam uma variedade de itens, desde jóias feitas à mão até roupas exclusivas. O ambiente estava animado, com música ao vivo e risadas ecoando ao nosso redor.— Olhem essas esculturas, são incríveis! – comentou Harry, apontando para uma banca que exibia belas obras de art
Isabel FerreiraAs meninas fizeram uma verdadeira bagunça no meu quarto e eu disse a elas que deveriam ajeitar tudo antes de descerem, depois de tudo pronto descemos e a sala já estava cheia. Thiago se pôs ao meu lado e começou a me apresentar para as pessoas, logo suas primas me arrastaram para conversar.Depois de muita conversa senti minha garganta seca e fui à procura de uma bebida. Ao me dirigir à cozinha, fui interceptada por Alexia, que parecia determinada a estragar a atmosfera alegre.— Isabel, não imaginava que você seria tão... ousada para se envolver com o seu patrão. Thiago precisa de uma mulher a sua altura e você não parece apropriada para ele. – Alexia lançou seu veneno, um sorriso sarcástico brincando em seus lábios.Respirei fundo, tentando manter a compostura diante da provocação.— Não preciso da sua aprovação, Alexia. Minha relação com Thiago é baseada em respeito e amor, algo que talvez você não entenda. – Respondi com firmeza.Antes que pudesse dizer mais alguma
Isabel FerreiraMinha mente divagava entre lembranças recentes, quem diria que chegaríamos a esse momento? Dois opostos completos, mas que partilharam quase a mesma dor. Meus pensamentos foram interrompidos quando minhas irmãs entraram no quarto animadas.— Isabel, você está deslumbrante! Mamãe ficaria tão orgulhosa de você. – Camila disse com um brilho nos olhos.— A última irmã Ferreira finalmente desencalhou. – Lua gargalhava zombando de mim. — Só não vou zombar de você por que primeiro: Estou muito feliz por você está quase curada e segundo: Por que em breve caminharei pelo jardim para me encontrar com o amor da minha vida.— Olha! A senhorita romântica ataca outra vez, mas você está certa Bebel, estou feliz por estar quase curada, olha até meu cabelo voltou a crescer. – Lua estava radiante que seu cabelo estava crescendo. — Não foi dessa vez que nos livramos da irmã mimada. – Enquanto Luana fez careta, Cami e eu gargalhamos. — Obrigada por tudo meninas, inclusive por estarem c
Depois de um tempo na festa, Thiago e eu decidimos chamar Pietro para nos despedirmos antes da viagem. Aproveitamos a oportunidade para entregar os presentes de Natal que tínhamos para ele, desejando-lhe um Feliz Natal. Pedimos a Pietro que não contasse a ninguém sobre nossa partida antecipada, e ele concordou, sorrindo. Dei-lhe um beijo suave na testa, enquanto Thiago segurava sua mão com carinho.Chamamos Gabriel para nos levar até o hotel onde Thiago havia feito a reserva. Quando chegamos, a atmosfera romântica do local era evidente. O quarto estava decorado com pétalas de rosas e velas, criando uma cena encantadora.— Eu conheço esse olhar? – Thiago sorriu para mim. — Fala vai. — Só estou pensando em como tive sorte em me casar com você. – Me aproximei dele e o beijei. — A sorte foi toda minha senhora Ferreira Cavalcante. — Gosto disso. — Você irá gostar muito mais do que farei a seguir. Iniciamos um beijo suave que foi se transformando em algo mais sensual, o calor tropical
Thiago Cavalcante Essa viagem a Minas só serviu para me deixar ainda mais irritado, esses idiotas só fazem merda, minha vontade é de demitir 90% desses desgraçados, uma pena que essa decisão não seja minha. “Respira Thiago”, meu subconsciente pedia sem sucesso. Fazem exatos cinco dias desde minha discussão com Isabel, nós dois acabamos nos excedendo um pouco e eu acabei fazendo o que prometi jamais fazer compará-la com Jessy, isso a fez questionar todo o meu sentimento por ela. As duas são diferentes, mas são teimosas demais, talvez… só talvez, eu esteja mais errado, mas não sei como dizer isso a ela. Pensei que ela ligaria pra mim enquanto eu estivesse fora, mas não tive sucesso, Bel está me ignorando completamente e eu por outro também não liguei pra ela por que não quero dar o meu braço a torcer. Essa viagem estúpida era para durar pelo menos dois dias, só que estou aqui a quase seis, liguei para Leonardo para que ele me contasse sobre a empresa e ele me disse que as coisas est
Pietro CavalcanteJá fazia meia hora que a aula de dança havia acabado e nada da minha mãe chegar, fiquei preocupado achando que ela tivesse ido embora, estava apreensivo e cogitei ligar para o meu pai, mas aí ela apareceu sorridente e me chamou para entrar.— Oi mãe, você demorou. — Desculpe filho, precisei fazer uma coisa antes, vamos pegar Aninha que deve estar nervosa. – Ela riu. Minha mãe estava escondendo alguma coisa, era perceptível. Quando chegou ao CT de Aninha, ela estava conversando com umas meninas e quando nos viu se despediu delas e veio para o carro. — Oi estranho. – Ela socou meu ombro de brincadeira. — Oi tia, demorou. – Minha mãe deu a mesma explicação para ela e nós dois nos entreolhamos. — Tia Bebel, posso ir na frente? — Se for pra alguém ir na frente tem que ser eu. – Protestei e ela me mostrou a língua. — Eu sou a sobrinha preferida dela. — E eu o filho. — Você é filho agregado, eu sou a sobrinha que ela mais ama não é tia? – Olhamos para minha mãe que