"Como é que... isto é possível...?", murmurou o atónito Fernando.

"Já vos disse que essas armas não passam de brinquedos para mim. Quanto aos vossos guardas, têm tanta presença como bonecos de trapos! Não devias ter agido de forma tão precipitada, sabias? Magoar o meu amigo... Está mesmo a fazer a corte à morte, não está?", respondeu Gerald com um sorriso subtil.

"Eu... não acredito que sejas assim tão poderoso! Homens! Vamos matá-lo juntos!", ordenou Fernando, rangendo os dentes de ressentimento.

Somos da mesma idade... Como é que ele pode ser tão mais poderoso do que eu?

Naquela altura, todos os guardas estavam já muito conscientes do perigo da sua situação atual. O que eles estavam a sentir era como se tivessem caído numa caverna gelada sem saída. Com arrepios de nervos a percorrerem-lhes a espinha, os guardas sabiam que a morte os poderia saudar a qualquer momento. No entanto, eles não estavam dispostos a sair assim!

Querendo viver para ver outro dia, seu imenso desejo de sobrevive