Desço do carro e vou em direção para meu quarto, des do casamento durmo em quarto separado do Taylor, apesar de que a maioria das vezes eu acordo com ele do meu lado.A casa está um silêncio, minha conversa com Renan foi até escurecer, cada palavra que ele disse foi como se tivessem me dado um choque de realidade, eu sei de tudo isso, mas enquanto estiver nesse casamento ele vai continuar me procurando quando quer, e me dispensar pela manhã, eu queria ser forte e manter o meu "não" mas ele me tem em suas mãos quando quer, e ele sabe disso.Abro a porta do meu quarto e o que tem nele me surpreende.— Taylor? O que faz aqui?— Boa noite, você demorou.— Ele está calmo, de banho tomado, cigarro na mão sentado na poltrona que tem perto da janela me olhando.— O que quer? — Falo de forma seca, sem muita emoção.— Você.— Já não foi o suficiente o que me fez hoje? Por que falou aquilo para meu Chefe? Ficou louco, qual seu problema comigo hem?— Eu não tive a intensão! E você não me deu escol
Ive narrando Empurro ele com toda força que tenho, mas ele nem se mexe.— Vai gostosa abre essas lindas pernas pra mim.— Começo a me debater tentando me livrar do toque da sua boca na minha pele, Gerson senta em cima de mim e paraliso quando sinto algo gelado, com a ponta afiada no meu pescoço.— Se gritar faço picadinho desse seu perfeito rosto.Mal consigo respirar, desde de pequena quando fico com muito medo, meu corpo paraliza, minha voz mal tem som, para conseguir gritar, e des que me casei com Taylor esse medo vem ficando cada vez mais forte, cada vez que tento lutar, parece que as minhas forças somem.— Por favor... me solta...— suplício baixinho, forçando a voz sair.— Ah! Como amo uma mulher implorando.—Ele solta minhas mãos para tirar o cinto, ao sentir seu membro duro contra meu corpo, me desespero, junto toda minha força que nem sabia que tinha, e jogo todo no meu joelho, fazendo ele cair da cama.— Ahh, desgraçada. Levanto correndo e consigo chegar até as luzes, corro pra
Olho para ele demonstrando toda minha fragilidade.— Não! Agora é tarde de mais. —falo ainda sem certeza de que é isso mesmo que eu quero.Ele me puxa pela cintura e abraça forte, sinto algo umido em meu rosto e percebo que ele está chorando, me separo e olho em seus olhos surpresa, pois ele nunca foi assim comigo, nunca vi ele tão vulnerável como está agora, nunca recebi uma demonstração de carinho de sua parte.— Vamos amor, estou faminto.— Taylor tenta passar confiança em suas atitudes, fingindo que nada aconteceu.Novamente não respondo, somente baixando a cabeça e suspirando pesadamente, cansada de tudo que está acontecendo, com vontade de fugir para bem longe, mas no momento a única coisa que posso fazer é aceitar a vida que eu levo, ele entrelaça seus dedos nos meus e me puxa ao seu lado, desisto de negar e desço as escadas com ele, ouço a voz do Gerson e no mesmo instante me faz tremer, minhas pernas parecem estar paralisadas, Taylor me olha apreensivo, e ignora os chamados de
Ive narrando Estamos revisando os papeis da reunião, tivemos que mudar algumas cláusulas no contrato, que no primeiro estante estava perfeito, agora o cliente colocou defeitos, mas mesmo com essa parte que parece ser chatinha, gosto de estar aqui com essas pessoas, com o Renan, no trabalho esqueço de tudo, até mesmo da noite de terror que vivi naquela maldita casa.— Bom, acho que é isso. Obrigado Ive, ficou perfeito.— Meu chefe fala sem tirar os olhos dos papéis.— Sim Renan, acredito que agora seria impossível mudarem de exigência novamente.— Nem me fala Fábio, eu já tinha mandado todo mundo pro inferno, ce loco, as pessoas acham que somos palhaços?— Dani nem olha os contratos e diz que está bom rsrsrs.— Está perfeito.— Você nem leu rsrsrs, e fica calma amiga, vai que por azar na hora da reunião eles mudam novamente.— Nem brinca com isso Ive, não sei como consegue digitar tranquilamente tudo de novo.— Para ela nada é impossível Dani, você sabe que tenho a melhor secretaria e
O sorriso da Dani se desmancha igual ao meu, e pela primeira vez ela fica sem ter o que falar.— Não é nada Renan, fui beber água de madrugada, estava a escuro e acabei escorregando e como a bela desastrada que sou, bati meu braço na porta.— Saiba que não acredito, sei que não vai falar agora, depois falamos sobre isso.— Ele me olha desconfiado, sei que ele realmente não se convenceu, nem eu acreditaria nisso.— Chefe, vai lá, que ela vai se vestir, nós já vamos.— Ok.— Ele sai e enfim consigo respirar novamente, detesto mentir para ele, mas não posso contar o que ouve, sei que ele vai surtar.Danielle mostra um montão de roupas, mas nada é muito meu estilo, até que vi um conjunto vermelho, com blazer e saia, achei lindo.— Esse, olha, é perfeito.— Não gostei, e se...— Aí amiga, é tão lindo, e faz quase 3 anos que não uso uma saia.Ela concorda comigo e eu entro me trocar, olho no espelho por mais que a saia seja curta ela não mostra muito meu corpo, por causa da meia calça que col
— rsrsrs.— Renan e eu nos divertimos com a forma que ela fala, se Dani não queria demonstrar ciúmes, ela fracassou.— O que faz aqui Nadya? Está com seu pai?— Sim! Cheguei essa semana, meu pai estava investigando uma mulher e só agora que entregou o docie para o Rapaz quem o contratou.— Ah, intendi, ele é seus mistérios rsrsrs.— O senhor Foston é detetive particular, um homem íntegro com um coração que não cabe no peito de tão grande.— Sabe como é, por mais que eu pergunte ele não diz nada sobre seu trabalho e muito menos quem está investigando, só sei que é alguém muito rico, e de quebra estou saindo com o homem que o contratou.— Nossa, que bom que todos saíram felizes.Sentamos na mesma mesa e começamos a conversar, ela já fez amizade com Dani e Fábio, Renan cumprimentou, mas nada muito íntimo e nem muito contato como Fábio e Dani.— Me diz Ive. Como anda vida? Soube que casou!— É... sim, casei.— Como é o nome dele? —Quando ia responder ouço alguém me chamando, quando olho me
Ainda no carro me encosto no banco e fico com meus pensamentos imersos, pensando em tudo que aconteceu. So volto para a realidade quando percebo que o carro parou.— Chegamos princesa.— Descemos do carro, estamos num prédio, não muito longe do escritório Hermer, subimos o elevador e fico observando o Taylor, algo mudou nele. Ele está conversando comigo, me contando como foi seu dia, mas não sei, algo em mim também mudou, só não sei o que é exatamente.— Fecha os olhos...— Hum? Por que?— Por favor, faz isso por mim.— Tá bom.— fecho os olhos e ele coloca as duas mãos sobre eles.— Vem amor, me acompanha... isso, cuidado o degrau. Ele tira as mãos, mas continuo de olhos fechados.— Pode abrir vida.— Meu Deus — levo as mãos na boca surpresa.— É nosso? Sério?— Bem vinda ao nosso novo lar. — Taylor para na minha frente sorrindo, eu ainda estou sem acreditar.— Sério, você não está brincadeira?— Você nunca mais vai precisar passar por aquilo de novo, eu te prometi que ia mudar é cuidar d
— Desculpa, não quis atrapalhar, esqueci a bolsa.— falo tentando disfarçar minha curiosidade.— Eita cabecinha de vento.— Saio de lá curiosa para saber para quem ele ligou, o que tem na Itália, o que é tão importante que ele precisava falar baixinho.Depois de uns minutos chego no mercado, começo a pegar tudo que preciso, quando sinto um perfume familiar que dificilmente poderia esquecer.— Oii.— Viro com um largo sorriso, fico olhando e me perguntando se tem como Renan não ficar bonito? Ele está numa calça e blusa de moletom cinza, com o ziper aberto, deixando seu peitoral amostra. Meus olhos percorrem todo seu corpo, até que ele percebe e da um sorriso ladino.— Oi chefinho rsrsrs.— Tento disfarçar minha cara de que estava analisando ele.— Ive, Ive, você está brincando com fogo.Dou um sorriso meio sem graça por ele estar me olhando, sei que ele detesta que eu o chame de chefinho.— Fazendo compras?— Você acredita que Taylor comprou um apartamento pra gente, e resolveu me trazer h