Yahya

— Você não precisava desviar do seu caminho para me levar em casa — profiro, mas minhas palavras não significam muito para ele quando faz o que quer. Apenas pediu que eu entrasse no carro e não parou de dirigir desde então.

— Não é um desvio se quero te levar lá — fala depois de um tempo sorrindo de lado enquanto me observa.

Acho que ele não percebe o quanto os seus sorrisos fazem com que as pessoas continuem olhando na sua direção. Depois que voltamos para a festa, os indivíduos persistiram em se aproximar vez ou outra.

Era uma oportunidade que eles queriam agarrar e a perseguiram.

Com esse rosto e esse sorriso, mesmo quando tentava dar uma fora as pessoas ainda se sentiam felizes, porque tinham a atenção dele naquele momento, para elas não tinha nada melhor.

— Você sempre faz o que quer? — Pergunto a ele.

— Na maioria das vezes sim — pronuncia a sua resposta, observando como reajo as suas palavras. Em alguns momentos, é como se ele tivesse medo de que eu saia correndo após esc