Sean prosseguiu com paciência. "Dá-me uma razão".

"Quero entregar-me ao calor de ser amada, e terei todo o gosto em aceitá-lo, mesmo que seja uma farça".

Esta tem sido consistentemente a raiz do meu desejo de uma relação romântica.

As nossas silhuetas estendiam-se na escuridão interminável sob o poste de luz, enquanto Sean batia gentilmente na minha testa e exprimia com pesar: "Menina tonta, farei de ti como nenhuma outra se o desejares, mas perdoa-me por não ser capaz de entrar numa relação romântica contigo. Quero que o meu amor seja recíproco, mas não há lugar para mim no teu coração"...

Sean tinha sido o meu farol de esperança, aquele que menos probabilidades tinha de me rejeitar.

No entanto, tinha acabado de perder o meu último raio de esperança - ele tinha-me rejeitado.

Ele aproximou-se de mim e passou os seus lábios pela minha testa. "Conhecemo-nos há tanto tempo. Posso mimar-te, amar-te, namorar-te, e até casar contigo. Mas será que tu podes amar-me?"

Sean Folk, um não c