Como se estivesse paralisada, as horas se esvaíram em um vazio impenetrável, enquanto a noite se desdobrava ao seu redor como um véu de desespero. As estrelas cintilavam no céu, iluminando a escuridão que parecia engoli-la por completo. Ela perdera a noção do tempo, imersa em uma solidão que parecia
Collor ficou paralisado ao ver Antonella parada na porta. Seu rosto estava pálido, os olhos cheios de lágrimas que ameaçavam cair a qualquer momento. O coração dele acelerou, batendo forte no peito, enquanto ele tentava encontrar as palavras certas para dizer. — Amor, não é isso que você está pens
A pergunta pairou no ar, carregada de sarcasmo e triunfo, enquanto Eloisa observava Collor com uma expressão que era ao mesmo tempo de surpresa e curiosidade. — O que? — perguntou Eloisa, com os olhos arregalados, sua voz vacilando como uma folha ao vento.— Mas o bebê da Antonella, como... você e
Oliver caminhou em direção ao escritório de Collor, sentindo uma sensação de desconforto no estômago que se transformou em uma ansiedade crescente. A imagem das lágrimas de Antonella presas em seus olhos e a palidez do seu rosto deu um aperto em seu peito, como se uma mão invisível estivesse apertan
Enquanto caminhavam pelo corredor, Eloisa começou a forçar a respiração, sua voz entrecortada e trêmula. Meses atrás, Oliver acreditaria nela, mas agora, nada que Eloisa fizesse poderia convencê-lo de sua sinceridade. A desconfiança havia se tornado uma segunda natureza para ele. — Obrigada, Olive
A dor e a decepção estavam estampadas em seu rosto, e Eloisa sentiu um golpe emocional ao perceber a profundidade do desgosto de Oliver. — Quando você vai entender que minha vida sem você não tem o menor sentido?— perguntou Eloisa, sua voz trêmula de emoção, as palavras saindo de sua boca como um
Oliver dirigiu em alta velocidade, sua preocupação crescendo a cada minuto. Quando chegou na frente do apartamento de Antonella, ele viu Collor saindo do prédio com Alfredo, ambos apressados. Os olhos de Oliver foram para o andar do apartamento deles, e ele notou que todas as luzes estavam apagadas.
Oliver a abraçou com mais força, sentindo o coração dela bater descontroladamente contra o seu. — Escute bem, Antonella, você não vai morrer!— disse ele, sua voz firme e desesperada. — Eu vou estar aqui para você, sempre. Eu vou cuidar de você, proteger você, fazer tudo o que for necessário para