Alex Spanos Assim que chegamos em casa, percebo que o Bruno já estava por lá com o Júlio, as crianças estavam na sala com minha mãe e minha irmã, estavam bem assustadas, a Mia parecia traumatizada, o Andreas com o braço engessado ele me conta do seu jeito o que aconteceu, deixo minha esposa sentada com eles, e vou para o escritório me inteirar dos acontecimentos. — Bom dia, pessoal, como estão as coisas? — Cumprimento a todos e Demétrius estava com a mão enfaixada, Bruno também estava com alguns machucados, não estava com a cara ótima. — Oi, meu filho e minha nora onde está? — Meu pai sempre protetor, ele se levanta e me abraça, e sussurra. — Meu neto já está a caminho? — Só sacudo a cabeça rindo. — Ela está na sala, com minha mãe e irmã, Bruno novidades da Carolina? — Falo com ele, que me aponta para o computador na mesa do meu pai, vejo o rosto da minha amiga na tela rindo para mim. — Oi, Carolina e então quais as novidades? — Ela mostra vários documentos que estava nas mãos. —
Bonnie Dimou Acordo de madrugada e ouço os gemidos do meu marido, ponho a mão em seu peito e tento acordá-lo, pelo visto esses pesadelos tem piorado, ele se meche muito na cama, mas nunca teve um pesadelo tão vívido assim. — Alex, acorda sou eu a sua ruivinha amor, volta para mim. — Tento acordá-lo. — Vou te achar um dia… — Ele fala algumas outras coisas e de repente ele está em cima de mim segurando meus pulsos para baixo e me assusto. — Acorda Alex, Aleeeex… — Seus olhos ficam em meu rosto e seu suor escorre por todo seu corpo nu, percebo estar em um terror noturno. — Amor sou eu, a sua ruivinha, solta minha mão, amor por favor. Ele se levanta da cama em um pulo e vai andando rápido para o banheiro, ouço o chuveiro ser ligado e vou atrás dele que estava esmurrando a parede e entro na sua frente. — Calma, amor, abre os olhos, olhe para mim. — Pegava em seu rosto e tentava fazer com que ele relaxasse um pouco e deixasse que o terror ficasse para trás. Ele continuava de olhos fec
Alex Spanos Acordo e sinto falta da minha ruivinha na cama, olho pelo quarto sinto seu perfume, me levanto, tomo um banho rápido, escolho meu terno azul-escuro, coloco as abotoaduras e me lembro da madrugada de cão que tive, não era dessa forma que queria que minha ruivinha soubesse dos meus medos e terrores. Volto para o nosso quarto, coloco o celular no meu terno e a carteira no bolso, desço para o andar inferior para tomar um café para despertar de uma vez e descobrir onde está minha mulher, ela pode estar assustada com o que presenciou e ter desistido do casamento, me sinto inseguro por falar sobre a Mariza talvez ela ache que ainda sinta algo por ela. Passo pelo escritório e meu pai estava sentado de cara para o computador, ia passar pela frente direto, mas ele me chama, claro que ele iria me chamar, principalmente depois de ontem. — Alex, entre aqui e feche a porta. — Ele tira o óculos e põe na mesa. — Bom dia, pai, o que deseja? — pergunto sem realmente querer responder. —
Bonnie Dimou Chegamos em casa e minha sogra estava toda feliz do lado de Selma, meu sogro também estava feliz e pelo visto a notícia era boa demais. — Trigêmeos Bonnie, estou morta de medo, a médica já disse que eles irão nascer prematuros e que preciso ter uma gestação bastante tranquila para que eles não nasçam muito mais cedo. — Ela mesmo estando preocupada está animada com os ursinhos que estão dentro dela e o Demétrius então nem se fala, ele está todo cuidadoso, sempre perguntando se ela precisa de algo. — Calma, Selma, sei que todos ajudaremos vocês, não se preocupem, acho que devia vir para a mansão, temos espaço suficiente para todos aqui e não quero ficar aqui sozinha com o Alex, quero a família toda conosco. — A mansão é grande e o espaço da propriedade é enorme, podemos construir um anexo. — Também conversamos sobre isso, Bonnie, ele acredita que estando aqui em baixo dos olhos da mamãe e da Clarice ficarei sempre sendo muito bem cuidada em vez de ficarmos no nosso apart
Alex Spanos Esses últimos dias tenho deixado minha ruivinha muito cansada, sei que uma hora a conta iria chegar, ela subiu para o nosso quarto para dormir, mas preciso conversar com meu pai e o Demétrius antes de subir para descansar ao seu lado. — Tenho certeza que o ocorrido na casa do Fritz não acontecerá aqui, não novamente naquela época já tínhamos encontrado os mandantes e ninguém é louco de tentar novamente. — Meu pai falava orgulhoso do seu feito, mas Demétrius não tinha tanta certeza assim. — Não sei meu sogro, naquela época os envolvidos surgiram muito rápido, se entregaram no primeiro soco já tinha falado quem era os envolvidos. — Na época não pude me envolver, estava com uma bala no peito. — Concordo com o Demétrius acho que mandou fazer aquela invasão não tem nada a ver com os russos. — Minha cabeça tentava ligar os pontos, mas algumas peças não se encaixavam. — Demétrius tem razão, tudo foi fácil demais, acho que devemos dar outra olhada no passado Demétrius, principa
Bonnie DimouPassamos uma noite maravilhosa, meus cunhados vieram para o nosso quarto e ficamos conversando até tarde da noite, Selma estava com um vestidinho que já deixava sua barriguinha aparecendo e a felicidade dos dois é nítido, eles foram para o quarto deles já era início de madrugada, depois meu marido não entende o porquê ando tão cansada e perdendo os meus horários, ele ficou frustrado com o teste que fizemos, ele deu negativo, disse para ele que ainda é muito cedo para achar que esteja grávida, só para irritá-lo um pouquinho ainda disse.— Querido, talvez seja porque seus peixinhos tenham morrido de velhice. — Começo a rir dele que estava deitado ao meu lado, ele se vira num rompante e para em cima de mim.— Como você consegue ter coragem de me chamar de velho depois que te deixei aí toda sem fôlego. — Ele mal consegue falar, meio irritado, meio rindo e principalmente cansado depois de outra rodada de sexo.— Amor, eu até aguento mais uma, mas já são quase cinco da manhã e e
Alex SpanosEnquanto minha ruivinha estava na casa dos pais para passar um tempo com eles, decido ir com o Demétrius para a casa noturna do centro, tivemos um problema com uma das dançarinas na noite passada, um dos clientes estava muito bêbedo e acabou forçando a barra com a moça e parece que ela precisou ficar hospitalizada devido à surra que ele deu nela, fora isso não sei de muito mais.Somos uma boate, com vários quartos disponíveis, as dançarinas não são obrigadas a nada, mas se quiserem podem usar os quartos, precisam apenas pagar pela manutenção e o dinheiro é todo delas, muitas das dançarinas que trabalhavam aqui hoje trabalham comigo em alguma das empresas, elas usavam o dinheiro para pagar seus estudos e saírem dessa vida, sempre os meus gerentes deixava claro que elas teriam alguma vaga a disposição se quisessem.— E os seguranças não viram o que estava acontecendo? — Nossos seguranças só se envolvem se as dançarias mostrar que possam estar se sentindo coagidas.— Eles fala
Bonnie Dimou Enquanto estava na casa dos meus pais recebo uma ligação do John. — Oi, chefe, a Sílvia está com você? — Desde que assumi o lugar do Pappas o John cismou em me chamar assim, já tentei corrigir e até mesmo ameacei, mas ele diz que não vai deixar de me chamar assim que está feliz que seja eu no lugar do Pappas. — Não, chegamos de Mykonos hoje de manhã e vim para a casa dos meus pais, não falei com ela hoje, tentarei ligar e se descobrir algo te aviso. — Ele concorda comigo e desliga o telefone. — Algum problema, precisa de ajuda? — Meu pai estava ao meu lado durante a ligação. — Espero que não pai, era o Jhon procurando pela Silvia, tentarei ligar, talvez ela me atenda. — Tento ligar duas vezes e sempre cai na caixa postal, quando ia ligar mais uma vez a Nona nos chama para lanchar, dizendo estar tudo pronto e como sempre fala que estou só pele e ossos. Largo meu celular na sala e vamos para a piscina onde a Nona preparou uma mesa farta com tudo o que gosto, ficamos co