Alex Spanos — Amor ensinaremos a eles o certo, que é necessário respeitar as diferença, que não devemos diminuir as pessoas por sermos de classes diferentes, que acima de tudo eles devem nos respeitar, agora sobre as regras da máfia quando chegar no tempo de que eles precisem de treinamentos iremos ensinando gradualmente. — Me lembro que só entendi algo sobre meu lugar na máfia quando tinha uns oito anos. — Mesmo assim não sei quais são as regras. — Vejo preocupação em seus olhos, saio de dentro dela e a puxo para nadar. — Você nasceu sabendo nadar? — Claro que não Alex, ninguém nasce sabendo nada nessa vida. — Acho que ela já entendeu. — Minha mãe vai te ensinar as regras, caso precise de ajuda com algo, peça da Clarice que está mais perto ou pode pedir também da Ivone que entrou nesse mundo tem poucos anos, ela já sabe muitas coisas… — Ela me interrompe. — Tem algum problema de viajar até o Rio e ir conversar com a Carol? — Porque ela quer conversar com ela. — Não vejo problema
Bonnie Dimou Passamos a noite dormindo ao som da tempestade que caia lá fora, no meio da noite me levantei para fechar as portas do quarto que davam acesso para a cachoeira, descobrimos que a parede de vidro, na verdade, era uma porta quando ouvimos o coaxar de um sapo no quarto o Alex viu que tinha uma fresta aberta, abriu mais ainda para que entrasse vento no quarto enquanto assistíamos tv. Aproveitei que estava de pé e fui beber água, olhei para olhar a bagunça que a tempestade trouxe, quando chego na cozinha tinha uma mulher lá limpando as coisas. — Jesus, quem é você? — Era uma mulher já de meia-idade e a coitada se assustou comigo mais do que eu com ela. — Desculpe. — Eu, que peço desculpa senhora Spanos, imaginei que só fosse se levantar mais tarde. — Ela fica toda nervosa e tento acalmá-la, me aproximo e pego em suas mãos. — Como é seu nome? — Pergunto rindo para ela. — Me chamo Tereza, senhora. — Ela abaixa a cabeça envergonhada. — Então Tereza, não precisa ficar preocu
Bonnie Dimou Nos arrumamos e guardo tudo nas malas, a intenção é sair após o café, mas quero me reunir com os funcionários da ilha e entender como funciona as coisas aqui. Quando chego na cozinha a mesa do café está posta, nem são sete, ainda vejo que a Tereza já está de pé e a casa está toda organizada. — Bom dia, senhora, bom dia, senhor! — Ela nos cumprimenta e começa a se retirar. — Tereza não é isso? — Alex a chama enquanto senta na cabeceira da mesa. — Minha esposa disse que quer ter uma reunião com todos vocês, então por favor, pode chamar todos aqui e se sentarem conosco na mesa. — Ela fica espantada com a ordem do Alex e olha para mim que só faço concordar. Fui criada com os nossos empregados dividindo a mesa conosco, a Nona fazia todas as refeições na mesa sentada ao meu lado desde que era muito pequena. Sirvo meu café e o do Alex, que está descascando um Kiwi e cortando e colocando com mamão e banana, ele põe na minha frente, pega apenas algumas torradas, observamos al
Alex Spanos Chegamos tão cansados que após cuidar da minha ruivinha a abracei e fui relaxando sentindo a doce fragrância que tinha em seu corpo e acabei dormindo. Várias vezes percebia que a Bonnie saia da cama e da última vez me sentei na cama depois que ela voltava do banheiro. — O que foi ruivinha? — Ela estava com uma carinha de dor. — Está tudo doendo Alex, ardendo muito e piora mais ainda depois que faço xixi. — Seguro a vontade de rir, ou ela vai me matar, bato na cama para que ela se sente. — Quer ir ao hospital, sei lá para ver se receitam algo para podermos usar? — Ela me olhando com raiva e seus olhos cheios de lágrimas, me desarmam e acabo me levantando. — O que está fazendo Alex? — Seus olhos me seguem enquanto visto uma roupa e separo um vestido para ela. — Não vamos sair, principalmente para que um médico me faça me sentir constrangida porque minhas partes estão em brasas. — Dou a volta na cama e me aproximo dela e me abaixo ficando da altura que ela está. — Querid
Bonnie Dimou Saímos do hospital e fomos em direção de casa, estava sentindo uma moleza e queria só tomar o remédio que a médica prescreveu e ir deitar, ainda estava sentindo muito sono, mas o Alex reconheceu onde estávamos, ele acertou quando disse que iria gostar também do lugar. Era uma boate linda por fora, tinha alguns detalhes que parecia o Paternon e por dentro as pilastras eram idênticas. Logo estávamos conversando com o marido da Carol o motivo de estarmos aqui, estava na hora de ir conversar com ela, me certificar que nunca houve realmente nada entre eles fora esse beijo, precisava tirar essa insegurança boba que havia dentro de mim. Vou caminhando meio insegura por um corredor estreito que parecia ser a entrada de um calabouço medieval, mesmo bem iluminado dava um certo receio de andar por ali, comecei a descer a escadaria de pedra, quando cheguei no salão ele era enorme, parecia ser duas vezes maior que a boate que fica no andar superior. Percebi que o som quase não che
Alex Spanos Enquanto minha ruivinha conversava com a Carolina, sentei com os rapazes e começamos a conversar sobre o que estavam acontecendo em Munique. — Alex estou me segurando para não pegar o informante do Eduardo e espremê-lo até me contar quem é o maldito mandante, quero saber quem colocou em risco minha mãe e meus irmãos de 4 anos. — Bruno está sabendo de mais coisas do que eu, interessante. — Como assim informante Bruno conta isso melhor. — Me inclino no sofá para dar atenção ao que ele fala, fico surpreso em saber que um detetive conseguiu saber de coisas que o Fritz pagando rios de fortuna não conseguiu. — Não acredito nisso! — Viro o meu copo de uísque de uma vez. — Sabe a quantos anos o Fritz tenta descobrir quem é o mandante? E nunca chega nem perto. — Eu ainda suspeito do James, a sua aparição repentina foi quase milagrosa. — Ainda tentando descobrir sobre isso, depois que minha mãe nos contou o que estava acontecendo, tive que segurar a Carol, ela queria ir lá busca
Bonnie DimouEstávamos subindo o complexo onde fica o tão famoso Cristo Redentor, Saulo e Lucca foram à frente para ver se estava tudo seguro, me surpreendo quando olhei por toda a escadaria e ela estava completamente vazia e somente nossos seguranças no alto da escada, olho para meu lindo Deus grego e ele apenas balança os ombros, subimos de mãos dadas e consigo sentir que suas mãos estão frias e úmidas, chegamos no parapeito, olho para toda a cidade que fica lá embaixo, fico admirada com a sua beleza, quando olho para o Alex ele está com um joelho no chão, sua declaração me faz chorar de emoção, ele revela que na caixinha tem um anel de brilhante lindo delicado, mais incrivelmente lindo.Nos beijamos e selamos o nosso compromisso.— Você tem um mês para preparar esse casamento e se puder ser antes melhor ainda. — Alex fala no meu ouvido, estou em seu abraço protetor, olhamos para o início do pôr do sol, diga-se de passagem é lindo visto aqui de cima.— Tentarei fazer meu melhor queri
Alex Spanos Já tínhamos deitado e estava com a minha ruivinha nos braços quando meu celular toca, estico o braço e vejo quem era, tinha uma mensagem da Carolina. Carolina: É urgente venha aqui em casa, temos problemas. Isso foi o suficiente para que saísse de casa e deixando minha mulher em casa apenas com o segurança dela, mas voltarei antes que ela acorde, levarei apenas o Saulo comigo que está com uma cara de que esteja fazendo merda. — Fala Saulo, o que está te incomodando? — Ele coça a cabeça decidindo se fala ou não. — Chefe, a sua esposa vai ficar muito irritada. — Reviro os olhos para ele, não sei de onde ele tirou essa ideia. — Claro que não e, vamos chegar antes que ela acorde, agora vamos rápido ou vamos realmente chegar aqui e ela estará acordada, avisa o Lucca e diga que fui correr. Saímos do prédio e fomos para o condomínio onde a Carolina mora agora, tem uns dois anos que ela saiu do apartamento e mora com uma segurança pesada, ela tem medo que tentem algo princip