Camila desacelerou os passos, as sobrancelhas franzidas involuntariamente. Rodrigo realmente havia tornado público que iria fazer um teste de paternidade?Ela se virou para olhar alguns funcionários parados diante do elevador, que pareciam estar tão envolvidos em fofocas que não notaram Camila continuar a falar:- É verdade ou mentira? Não fale sem saber.- João admitiu com suas próprias palavras, ele é uma pessoa próxima de Rodrigo, por acaso ele mentiria?- Mas Rodrigo é mesmo estranho, por que ele iria à Cidade J para fazer o teste de paternidade? Não há um escritório forense na Cidade D...Camila continuou andando, o corpo rígido, as mãos involuntariamente apertadas. "O que está acontecendo? Rodrigo viu aquele teste de paternidade, será que ele não acredita?"Yago já havia sido muito cauteloso. Por que ele ainda desconfiaria depois de ver que o teste deu negativo? Se ele realmente for verificar no escritório forense da Cidade J, ela ficaria sem saída...Ela hesitou ao pegar o celu
- Soul?Frank estava confuso.- Cada peça criada tem seu valor, mesmo sendo um objeto inanimado. Mas, se falta a alma, então o significado da criação é perdido.Ouvindo sua explicação, Frank apoiou o queixo e acenou com a cabeça, prestes a falar algo quando uma voz profunda veio de fora da porta.- A alma de um design vem da vitalidade que o designer lhe atribui. É de fato uma boa metáfora.Ao ver Rodrigo entrar, o sorriso no canto da boca de Camila endureceu um pouco."Por que ele veio?"Frank apenas acenou educadamente para ele.Rodrigo olhou para ele:- Você deve ser o Sr. Frank, já ouvi falar de você na indústria de joias da Cidade D.Frank sorriu levemente:- É uma honra que o Sr.Rodrigo tenha ouvido falar de mim.- Sr. Rodrigo, o que o traz aqui? - Camila sorriu, especialmente depois de confirmar que o homem à sua frente era o mesmo daquela noite seis anos atrás. Sua atitude estava um pouco abalada.Ele disse calmamente:- Como patrão, não devo saber como está indo a preparação d
Frank franzindo a testa, perguntou:- O que aconteceu com o Rodrigo?Camila deu de ombros:- Não sei, talvez ele tenha decidido de repente que não queria mais chá.A família Fernandes.Helena, ansiosamente, caminhava pelo salão, esperando pelo resultado da verificação, sem saber o que havia acontecido.Cláudia estava sentada no sofá, colocando uma máscara facial, olhando para a mãe inquieta e disse:- Mãe, o que você vai conseguir andando de um lado para o outro? Independentemente do resultado, essas duas crianças não podem ficar.Helena ficou parada e olhou para ela:- O que você quer dizer?- Se algo acontecer com essas crianças, a mulher que se esconde atrás delas, nós saberemos quem é, certo?Cláudia tirou a máscara, ela já havia planejado tudo.Não importava se o resultado da verificação é verdadeiro ou falso, o objetivo dela era saber quem era a mulher por trás dessas crianças!Helena estava visivelmente preocupada:- Mas e se isso for descoberto por alguém?- Do que você está co
- Tio, por favor, amarre um laço de borboleta para mim, por favor. - Júlia começou a chorar novamente, muitas lágrimas escorrendo pelo seu rosto.- Não chore! - O homem gritou com a voz rouca.Júlia, assustada, fechou a boca e silenciosamente o encarou enquanto as lágrimas corriam.O homem rapidamente fez um laço de borboleta para ela, se levantou e se dirigiu a outro homem:- Você acha que a Srta. Cláudia ficou maluca? Pagando quinhentos mil para sequestrar essas duas crianças...- Como é? Você não quer o dinheiro? - O homem careca acendeu um cigarro e interrompeu. - Se você não quer fazer isso, então vá embora. Eu sozinho consigo lidar com essas duas crianças!- Claro que quero fazer, só estou dizendo que esse dinheiro não é desafiador o suficiente. - O homem riu com um sorriso cínico.Sequestrar duas crianças já valia um milhão, então se fossem quatro, não deveriam ser dois milhões? Felipe ouviu a conversa deles e levantou os olhos: - Ei, vocês estão falando da Srta. Cláudia, a C
-Você...você é o Rodrigo, certo? Se você quer essas duas crianças vivas, vamos precisar de dez milhões, senão, vamos matar elas!A expressão fria de Rodrigo se fechou, enquanto ele lançou um olhar para João ao seu lado.João entendeu imediatamente o que fazer, pegou seu casaco e saiu do escritório junto com ele.- Dez milhões? Eu pago. Mas se eles sofrerem qualquer dano, pivotarei vocês em pedaços. - Rodrigo desligou o telefone.Ele passou o celular para João: - Rastreie essa chamada.Do outro lado da linha, o homem se aproximou do homem careca: - Mano, aquele Rodrigo realmente está disposto a pagar dez milhões!O homem careca não disse nada, na verdade, ele ficou um pouco surpreso. Rodrigo estava disposto a gastar dez milhões para salvar essas duas crianças.Enquanto o homem careca estava distraído, Felipe já havia cortado a corda.Como os dois estavam de costas para ele, eles nem perceberam que Felipe já estava atrás deles.Ele arrancou a faca da mão do homem.Quando o homem se vir
Rodrigo ficou levemente surpreso. Essas duas crianças eram realmente muito espertas.No entanto, quando ele olhou para Felipe, percebeu que o olhar de Felipe estava um pouco frio.Rodrigo colocou Júlia no chão e se aproximou de Felipe.- Mestre Rodrigo, você também veio? - Angela ficou surpresa, será que também era por causa das crianças?Rodrigo assentiu com a cabeça e estendeu a mão para acariciar a cabeça de Felipe, mas Felipe se esquivou: - Não me toque. Se não fosse por você, não teríamos sido sequestrados.As sobrancelhas de Rodrigo franziram levemente. Ele olhou para Felipe sem dizer uma palavra. “Eles haviam sido sequestrados por minha causa?”Júlia correu até eles e segurou a mão de Felipe:- Irmão, não diga isso.- É verdade. Eu ouvi a conversa dos dois sequestradores. Fizeram isso por causa da mulher dele! – Respondeu Felipe.Enquanto observava a raiva nos olhos de Felipe, manchada por algumas lágrimas, Rodrigo ficou momentaneamente atordoado.A expressão de João ficou um t
“Helena, Cláudia, foram vocês que provocaram primeiro!”Mansão dos Duarte.O carro seguia lentamente pela alameda verde, as árvores dos dois lados da rua estavam carregadas de folhas, enquanto seguiam foi se revelando vagamente uma fonte no centro de uma praça circular.Logo atrás da escultura da fonte, havia uma enorme mansão de estilo europeu, imponente como um castelo antigo.- Tio, você mora sozinho nessa casa tão grande? - Júlia olhava para aquela mansão luxuosa, que era muito maior do que a casa deles!Os olhos de Rodrigo se movimentaram ligeiramente: - Se vocês quiserem morar aqui, também podem.No fim das contas, era apenas uma questão de tempo.Felipe virou a cabeça: - Nós não vamos morar aqui.Rodrigo sorriu levemente, sem dizer nada.O carro parou em frente à entrada principal, e o mordomo que aguardava do lado de fora se aproximou e abriu a porta traseira do carro. No entanto, ao ver as duas crianças dentro do carro, o mordomo não entendeu nada.As duas crianças saíram do
Helena começou a entrar em pânico, afinal, Camila era capaz de tudo.Cláudia mordeu os lábios: - Provavelmente não aconteceu, mas se elas foram mortas, então que seja...- Isso não pode acontecer! - Helena se aproximou dela. - Aquela mulher disse que se as crianças morressem, ela revelaria o que aconteceu há seis anos para o Mestre Rodrigo e iria roubar ele de você. Não se esqueça disso, ela sabe que o Mestre Rodrigo é o homem daquela noite há seis anos.Cláudia apertou os punhos, ela só queria ameaçar Camila, mas agora as coisas estavam ficando cada vez mais complicadas!- Talvez eu deva procurar o Rodrigo, se eu contar a ele essa informação, ele talvez não suspeite de mim caso investigue essa situação! - Cláudia achou que era uma solução.Helena também achou que era uma boa saída e a pressionou para ir logo.Mansão dos Duarte.Na longa mesa branca, as duas crianças olhavam para a abundância de comida requintada disposta na mesa, experimentando pela primeira vez o significado de "te