- Cale a boca! - Os olhos de Cláudia se avermelharam de raiva. - Se não fosse pela sua sorte, você já teria sido destruída por Vitor...

Cláudia parou de falar, percebendo inconscientemente o que havia dito em sua fúria. Todo o seu corpo tremia. Um arrepio correu entre os presentes.

Camila pegou o copo de vinho tinto sobre a mesa e caminhou até Cláudia:

- Sim, se eu não tivesse tido um pouco de sorte há seis anos, você realmente teria me arruinado. Você não disse que é filha de Cecília? Não queria a identidade de herdeira da família Eduardo, que nem minha mãe queria? Uma identidade que eu também não desejo. Então, este copo é para minha falecida mãe.

Com um sorriso sutil, Camila derramou o vinho sobre a cabeça de Cláudia. O líquido escorreu pelos seus cabelos, rosto e roupas.

Cláudia ficou paralisada, um retrato de humilhação aos olhos dos outros.

Sofia, finalmente percebendo a situação, começou a zombar:

- Cláudia, então você realmente é tão descarada assim. Está se passando por filha