João se aproximou lentamente e começou a falar:

- Essa madrasta é realmente cruel, quer destruir Camila em prol do futuro de sua filha, a todo custo.

Álvaro mal conseguia respirar, quase sem forças, ergueu os olhos para Rodrigo, que estava sentado na cadeira com as pernas cruzadas, parecendo um demônio emergindo do abismo, sem expressão no rosto, seus olhos âmbar frios e penetrantes, com um toque de malícia.

Rodrigo desfez o cruzamento das pernas, mudou de posição e se inclinou para a frente, olhando para Álvaro de cima, em um tom indiferente:

- Se você confessar tudo, eu aceito deixar você viver.

Uma lágrima brilhou nos olhos de Álvaro, como se ele visse uma esperança. Contudo, as palavras seguintes fizeram essaa esperança se desvanecer, sendo substituída pelo medo.

- Deixe suas mãos e pernas inutilizáveis e avise a essas pessoas que qualquer um que se atrever a tratar qualquer parte do seu corpo será o próximo. – Disse Rodrigo se levantando e saindo sem olhar para trás.

João fitou e