Saio da sala e ouço os passo dela atrás de mim, entramos junto no elevador e o clima aqui é de pura excitação eu podia tê-la aqui se o elevador não tivesse que para em outro andar fazendo com que muitas pessoas entrassem nele.
Aproveito que estamos apertado e a puxo pra mim, segurando em sua cintura.
Ouço ela arfar.
É tão bom saber que eu mecho com ela assim como faz comigo.
Ela me deixa doida, me faz passar horas pensando nela.
Sou tirado do meu pensamento quando a sinto chegando mais perto de mim. Minha mão ainda esta em sua cintura, mas sua bunda esta tocando em mim. Como eu quero tê-la.
Saímos daquele apertado elevador que se tornou prazeroso pra mim e seguimos pro meu carro.
Decido não a levar a um restaurante, eu vou convencê-la a ser minha e quando ela aceitar quero estar preparado pois irei possui-la imediatamente.
Depois de uns bons minutos paro em frente a minha casa.
Vejo em seu rosto um misto de surpresa e um pouco de medo.
Medo?
- Oque estamos fazendo aqui?- ela pergunta.
- Viemos almoçar, quero conversar com você em privacidade, e este é o melhor lugar, também me sinto mais confortável aqui.
- Conversar sobre oque?- ela pergunta assustada.
Saio do carro e não a respondo.
Vou direto para a porta da frente mas ela não me segue, olho para trás e a vejo ainda no carro e na mesma posição de antes.
Bato no vidro e pergunto se não vai sair.
- Sair? Ah.. Sim, sair. Claro.- ela diz toda embaraçada.
Assim que entramos na casa vou direto pra cozinha, apenas tiro o paletó e dobro as mangas da camisa desabotoando os primeiros botões.
Ainda a vejo me olhando.
Ela ta vermelha.
- Sente aqui.- peço e ela me obedece prontamente.
Ela fica quieta enquanto eu começo a cozinhar para nós.
- Então..... Oque queria falar comigo? - ela pergunta. Aposto mil prata que ela acha que eu vou falar sobre a foto.
- Oque mais seria?- olho pra ela que não diz nada apenas me encara.- Sobre trabalho, ainda quero que você faça o meu evento em dois meses.
Olho pra ela e a vejo soltar a respiração.
Sorrio.
- A claro, já tem alguma coisa em mente?- ela pergunta enquanto eu termino de picar o alho.
- Queria que você me surpreendesse. - olho pra ela que RI.
- Sabe que não é assim que funciona né? Você precisa decidir as cores que devera ser usadas, a lista de convidados, os convites e assim vai...- calo a boca dela colocando uma colherada do molho que estou fazendo -Nossa.... Ta muito bom, oque você colocou ai?
- Receita secreta- digo me aproximando dela e tirando um pouco de molho que ficou no canto da sua boca.
Mesmo já tendo tirado o molho no posso parar de olhar para a sua boca, meu dedos continuam acariciando a sua boca.
Ela solta um suspiro e nesse momento eu preço totalmente o controle.
Possuo sua boca com um beijo voraz e a ela me responde da mesma maneira.
Beijo seu pescoço enquanto minha mão puxa um pouco do cabelo em sua nuca.
Sinto ela se arrepiar em minhas mãos.
Estou pronto pra desabotoar o primeiro botão de sua blusa mas ouvimos a porta da frente se abrindo.
Nos recompomos rapidamente.
Não faço ideia de quem seja, ninguém vem a minha casa a não ser a empregada e minha mãe.
E ambas estão viajando.
Minha empregada porque esta de ferias e minha mãe porque decidiu da um tempo das chatices do meu pai.
Então quem será?
A primeiro coisa que vejo são os salto e em seguida os vestidos vermelhos.
Não...
Ela não...
Não agora.
Sua cabeleira loira aparece logo em seguida acompanhada de um sorriso enorme no rosto.
Ela vai acabar comigo.
- Você esta em casa? Achei que estaria na empresa.- diz Ângela.
Vejo Gabriela me olhando com curiosidade.
Ângela olha de mim para Gaby, ela sabe muito bem oque esta acontecendo aqui.
- E você quem é?- ela pergunta pra Gaby com arrogância.
Eu ia responder por ela, mas Gaby se levanta nem um pouco abalada pelo seu tom de fala e responde.
- Prazer Gabriela. - diz estendendo a mão.
Ângela passa por ela e vem em minha direção e segura meu braço que eu faço questão de retirar rapidamente.
Mas Gaby percebeu.
- Prazer Ângela- diz ela com o nariz empinado.
-O prazer é todo meu senhorita Ângela.- diz Gabriela um pouco desconfortável com a situação.
Ângela começa a rir.
- Ela não sabe ne? - pergunta Ângela pra mim.
Eu sei do que ela esta falando.
- Eu sou...- interrompo Ângela antes que termine.
- Deixe que eu lhes apresente corretamente. -digo para ambas. - Ângela essa é Gabriela famosa produtora de eventos, ela esta encarregada do próximo evento da empresa.
Gaby a cumprimenta novamente com a cabeça.
- EEE... Essa é Ângela.- digo.
Ângela me olha brava.
E Gaby não esboça reação nenhuma.
- Só Ângela?- ela fala brava.
- me desculpe, Gaby essa é Ângela... minha esposa.
Esposa?!! Não posso acreditar, há cinco minutos ele estava me beijando.Cretino.Desgraçado.Ele é um baita de um filha da puta.Quer saber, eu estava quase caindo nesse Papinho dele. Mas ainda bem que ela chegou antes de eu fazer a burrada de dormir com ele.Pego minha bolsa e me viro pra ele.- Eu vou indo sr. D'Lauren, quando quiser falar comigo, pode ir meu escritório ou me ligar. Se me derem licença eu vou deixar vocês a sós.- digo já saindo dali.Sinto o sorrisinho daquela mulher nas minhas costas, mas não me viro pra olhar.Estou me sentindo tão baixa, como se eu fosse uma puta.Cretino.Eu realmente não tenho sorte com homens.Ando na calçada procurando algum ponto de ônibus ou eu poderia pegar um taxi.Decido pelo segundo.Enquanto chamo um taxi sinto alguém se aproximando mas não da nem tempo de me virar pra ver de quem se tratava porque sinto um puxão no meu braço que me faz virar com tudo.<
Já faz uma semana que não o vejo, hoje é o dia da mudança, por mais que eu ainda não tenha ido na casa onde irei morar somente mariana, estou ansiosa pela mudançaVi a casa por fotos e ela parece perfeita, é em um bom bairro e em uma localização perfeita para ambas.Depois daquele ocorrido com o sr. D'Lauren eu perguntei a mariana por que ela não havia me contado sobre o casamento e a mesma me prometeu que não sabia disso.Acreditei nela, não teria porque mentir para mim.Falta pouco...Estamos na avenida que vai nos levar a nossa nova casa. Dirigimos por mais algumas ruas seguindo o GPS e logo adentramos a rua e... Só pode ser brincadeiraEu reconheço essa rua, não, não, não, não.- Mari?- Oi? Já chegamos?- ela pergunta toda sorridente mas ao ver minha cara seu sorriso muda.- oque foi?- Mari, por acaso você saberia o endereço do seu chefe?- pergunto e ele me olha sem entender.- não Gaby, ele tem a vida pessoal dele bem
Hoje é o grande dia, irei torna-la minha.Os planos para essa noite ser perfeita não saem da minha cabeça, imagino todas as cenas possíveis.- sr. D'Lauren?- Pierre meu secretario substituto interrompe meus pensamentos.- Sim.- o sr. Venture acabou de ligar, disse que chegou a cidade e quer marcar um jantar com o senhor hoje a noite.- ele diz.Merda..Os Venture são uma família muito importante e eu não poderia negar um convite desses. Mas e Gabriela?Penso nisso mais tarde.- Sabe qual é a finalidade do jantar?- pergunto.- Não sr. Mas o jantar é em sua casa então a família dele deverá estar presente.- Certo, obrigada Pierre.A família Venture é uma das poucas famílias que sabe do meu casamento e que foi convidada pro mesmo.Penso em que posso fazer, não quero cancelar o jantar com Gabriela, mas é necessário."Podemos adiar o jantar para amanha? Tenho um compromisso importante hoje"<
Ele voltou pra cidade, meu grande amigo voltou...Fico toda contente.Desde de pequenos somos grandes amigos e por causa dele eu escolhi minha profissão.Saio dirigindo pelo condomínio de luxo e paro em frente a grande mansão.Mal desço do carro e já o vejo.Ele sorri pra mim e eu corri pra abraça-lo.- Olha só, faz um ano que não nos vemos e você não mudou nadinha.- ele diz bagunçando meus cabelos- Diferente de mim você ta mais alto e musculoso, oque houve? As garotas da faculdade fez você malhar?- digo zuando ele que sempre fazia de tudo para impressionar as garotas da escola.- A única que eu quero impressionar esta bem aqui na minha frente.- ele diz e eu começo a rir.Ele sempre deu em cima de mim, mas sei que me considera um irmã.- Henrique Venture você ainda não desistiu de me conquistar?- ele dá aquele sorrisinho sexy que eu adoro e acho fofo.- Jamais, eu nunca decepcionaria minha mãe de um dia torna-la minh
Chego em frente a mansão Venture e estaciono meu carro.Assim que aperto a campainha Ângela abre a porta e sorri para mim.- sr. D'Lauren, que prazer em revê-lo.- ela diz- Ângela já pedi muitas vezes para me chamar só de Daniel.- ela rí- Eu sei.Sigo ela pela casa, entramos na sala de estar e vejo Jorge Venture apreciando um bom vinho.- Que bom que veio.- ele diz me cumprimentando.- Jamais negaria um convite seu.- digo.- Vou deixar os homens conversando e vou chamar os dois pombinhos lá no quarto.- Ângela diz piscando para o marido.Ergo uma sobrancelha para Jorge que RI.- Henrique, ele ta com uma amiga e minha esposa afirma que eles estão namorando escondido mesmo os dois não tendo mais idade para isso.- ele diz.Eu sorrio.- Ele é jovem, entendo.Ouço risadinhas atrás de Ângela enquanto ela desce as escadas, me viro para cumprimentar Henrique e paro abruptamente.Vejo o sorriso de Gabri
Eu sei muito bem oque ele estava pensando de mim e Henrique.Vi o olhar dele quando Henrique segurou minha cintura, mas oque me doeu foi ele falar da esposa como se ainda estivessem juntos.Por que não falou do divorcio? Talvez ele estivesse só mentindo para mim.Depois que ele saiu Henrique me levou para casa, ele é esperto e percebeu que havia algo entre nos.- Você sabe que ele é casado não é? Não estou querendo te julgar, não sei oque ele disse para você só não quero que se machuque.- ele diz parando em frente a minha porta.- ele ta se divorciando, pelo menos foi oque ele disse - digo meio cabisbaixa.Nessa hora ele já havia parado na porta da minha casa e descemos.Trocamos um pouco de assunto e rimos um pouco.Mas logo o assunto volta.- Apenas diga como se sente e seja clara.- ele diz-E oque você quer que eu diga? "Eu te amo"?- digo sendo irônica. Ou não-Não foi isso que eu quiz dizer, você entendeu, se cuid
A luz do sol bate na janela, abro os olhos e vejo a cama vazia.Vejo minha roupa em um sofá no canto do quarto, me visto e desço para ver Daniel, essa noite foi ótima agora sim podemos conversar sobre oque houve ontem, com calma.Depois de ir procurando por ele o encontro na cozinha tomando café.Vou dar um beijo de bom dia nele mas o mesmo vira o rosto antes de eu sequer tocar nele.- Senta, vamos conversar.- ele diz serio.Sei que não vou gostar dessa conversa, minha vontade era perguntar porque ele havia virado o rosto para mim, mas me sentei e esperei oque vinha pela frente.- Espero que não haja mal entendidos com a gente. - ele diz.- E que mal entendido poderia ter?- pergunto já imaginando o rumo dessa conversa.- Ontem foi bom, mas foi um erro, espero que entenda, daqui a pouco minha esposa chega e não quero que ela te veja aqui.- ele diz.E nesse momento meu coração despedaça.- Então você dorme comigo e depo
Saio daquele hospital paralisada, eu não tive reação nenhuma.Eu devia ter chorado, gritado ou ate mesmo pulado de felicidade.Mas não fiz simplesmente nada, apenas agradeci ao doutor e fui Embora.Os 5 minutos seguintes que eu passei pensando oque eu poderia fazer me esgotou mais que as 5 horas que eu passei organizando aquela festa.Chego em casa e o cansaço me vence.Eu adormeço, mas não sem antes sentir uma pequena lágrima solitária.Acordei essa manhã na intenção de contar para Daniel sobre a gravidez, não sei oque vai acontecer com a mulher e o filho que ele já espera, mas eu sei que ele tem o direito de saber, não quero nada dele e muito menos que ele fique comigo.Não seria o certo usar a gravidez para tê-lo para mim.Acordo duas horas antes do meu compromisso com ele.Me arrumo impecavelmente, mas não quero parecer sedutora nem nada disso, apenas uma mulher seria e respeitada.Pego o meu carro e sigo em