capítulo 08

Victoria

Nossa vida é uma constante montanha russa , uma hora nós estamos com a vida calma, mas logo tudo vira de cabeça para baixo e você nem sabe como conseguiu deixá - la assim.  Minha vida estava tranquila, trabalhando bastante, estudando muito pois minha formatura está chegando e logo seria oficialmente uma Cirurgiã Geral e seria numa contratada efetiva e não uma residente . Já tinha combinado com a Lu que iríamos nos esbaldar na festa que será na boate Impérios sim a faculdade irá fechar a boate mais badalada por uma noite. Pelo que entendi o reitor da faculdade era conhecido do dono um homem chamado Fillipo MANCINI um grande CEO das empresas de tecnologia, que está investindo em casa noturnas e a Impérios e a sua maior unidade, dizem que o homem é bem poderoso, sério , leva a sua empresa a punho de ferro, pois não admite erros, mas ainda assim é gentil com seus funcionários e um ótimo benfeitor , pois ajuda algumas instituições de caridade, como não sou ligada a vida alheia, nunca nem vi o rosto deste homem, mas a Lu já viu nas redes sociais e disse que ele é um gato, um verdadeiro Deus grego. Eu só não sabia que este Deus grego era o mesmo metido a gostoso que tem estado nos meus pensamentos constantemente, e nem que ele seria o meu salvador. 

Bom após aquele dia intenso e uma noite cheia de tensão com o metido a gostoso, a semana passou voando, Lu foi se recuperando lentamente e graças a deus não teve sequelas nenhuma por conta da pancada, meus padrinhos acharam melhor a Dna Celina e Davi ficar em casa, até que ela voltasse,  caso ela não fosse querer ficar uns dias em casa também. O que está nos deixando mais tranquilos é que o Steve não deu as caras por estes dias, a Dna Celina até falou com a mãe dele, pois ela ficou sabendo da Lu e do Davi e ficou preocupada fora pedir mil desculpas pelo filho e na conversa ela disse que em casa ele também não apareceu. Dna Celina disse que ela até falou aliviada é nem a mãe dele aguentava mais aquele verme.

Estes dias está tão corrido por conta do trabalho e ficar com a Lu que eu nem tive tempo de ir para casa e nem na academia, pois fiquei direto no hospital. Na verdade ir na academia vai me trazer lembranças daquela noite, da nossa proximidade e pior eu nem sei o nome dele, poderia perguntar para o mestre poderia , mas acho melhor deixar para lá, nem sei se verei ele novamente. 

Hoje a Lu vai ter alta, eu estava de plantão e acabei e depois que finalizei meus atendimentos passei no seu quarto para irmos para casa juntas.

- E aí amiga preparada para voltar para casa ?  - Falo e ela sorri

- Sim, não vejo a hora de ficar grudadinha ao Davi. - Ela fala feliz mas logo seu olhar se entristece.

- O que foi Lu?

-  Vic e se ele voltar e desta vez for mais violento . - Fala e seus olhos enchem de lágrimas eu chego perto dela e a Abraço.

- Lu, eu prometo que ele não vai, você já deu queixa dele e já tem um mandato para que ele fique longe de voce e do Davi, logo eles vão encontrar ele e ele será intimado também. - Falo pois, durante a semana o Delegado estava aqui para pegar o depoimento dela, cheguei até falar para ele que a levaria assim que tivesse alta , mas ainda assim ele já quis colher aqui, fiquei puta no dia, fora o jeito arrogante que ele me olhava, ainda disse que no depoimento de algumas testemunhas que estavam na recepção no dia que ele invadiu o local, falaram que eu o ameacei, eu disse que sim que por mim ele estaria morto, e ele não gostou muito do que eu disse, depois eu descobri que quem fez este depoimento foi a vaca da Bernadete a recepcionista que ficava com Gabriel, antes dele começar a ser meu amigo. Invejosa , cobra do cassete. Ela que não esbarre comigo fora daqui. Então a Lu se acalmou e nos despedimos de todos os nosso amigos que cuidaram dela. Gabi já estava saindo do seu plantão também e ficou de nós levar, iríamos primeiro para a minha casa e lá iriamos decidir se ela ficava alguns dias conosco ou não. Quando estamos já chegando no estacionamento minha madrinha me liga  e sinto a sua voz preocupada , ela pergunta se a estamos chegando e digo que estamos saindo do hospital ela diz que tudo bem e desliga estranho, mas como estou indo para casa deixo para questioná - la quando chegar em casa.

Gabriel abre a porta para Lu entrar e eu ajudo , mas antes de entrar tenho uma sensação estranha, como se estivesse sendo observada , olho para os lados antes de entrar no carro e não vejo nada de diferente nem ninguém. Então seguimos para casa e quando estamos chegando vejo um carro de viatura parado na nossa porta olho para o Gabriel e para Lu, estamos todos com um olhar de surpresa,assim que ele estaciona falo para ele ajudar a Lu e corro para minha casa e assim que abro a porta está o Delegado arrogante e mais um policial sentados no sofá da minha casa tomando um café , meus padrinhos me olham preocupados e Letícia corre para me abraçar.

- Bom dia Sra Victoria, parece que nosso assunto não foi finalizado  - Ele fala com um sorrisinho de deboche, isso porque o inchotei assim que o depoimento acabou, vi minha amiga cansada e sofrendo com aquele depoimento e o insensível fez questão de fazer muitas perguntas a perturbando  desnecessariamente agora o porque não sei

- E sobre qual seria o assunto que eu teria com o Sr. - Falo firme e altiva, não baixaria a cabeça para ele, ele nem é velho, pelo contrário é muito bonito .

- A morte de Steve Lopes Batista , conhece ? - Nessa hora a Lu e o Gabriel estão entrando e vejo a minha amiga ficar pálida. Ele pode ser um FDP , mas e o pai do filho dela, ainda bem que o Davi não está na sala nem a Dna Celina, minha madrinha deve ter deixado eles na parte de cima da casa no quarto.

- O que você está falando delegado - Lu fala. - Isso mesmo senhorita o corpo do seu namorado foi encontrado perto de uma vala no rio, todo machucado, com lesões de socos , provavelmente foi bem espancado. - Ele me olha com um sorrisinho de lado.

- A senhorita prática luta não e mesmo - Meu padrinho se levanta e voa para cima do delegado e o pega pelo colarinho, digamos que meu padrinho seja muito forte, um belo de um coroa lindo e musculoso ele treina lá na academia também fora a pequena sala que temos no fundo da casa. Confesso que nunca  tinha visto meu padrinho assim.

- Escuta aqui seu desgraçado a minha menina sabe sim lutar e se defender, mas  ela nunca mataria uma pessoa, nem mesmo aquele verme asqueroso - Eu e o policial que estava só observando tudo tiramos meu padrinho de cima dele.

- Eu sei que o Sr está nervoso, então irei relevar isso que acabou de acontecer, mas a sua filha terá que nos acompanhar para prestar depoimento. - Eu seguro meu padrinho. E digo que tudo bem que vou acompanhá - Lo,meu padrinho do que vai me acompanhar , mas ele está tão nervoso, que prefiro que ele fique , ele disse que ia falar com o amigo dele que é advogado e que logo iria me acompanhar , pois não me deixaria sozinha, minha madrinha também ficou para acalmar as meninas e Gabriel foi comigo, antes de sair eu disse que logo voltaria pois eles não tinham nada contra mim, que eu estava tranquila. Então o delegado quis que eu o Acompanhasse no carro e para não brigar eu fui e o Gabriel foi logo atrás, percebo que ele não para de me olhar pelo retrovisor , esse idiota cismou comigo, eu o encaro toda vez que ele me olha. Assim que chegamos ele tenta me ajudar a sair do carro mas eu nem deixo ele me tocar sigo o polícia que está mais a frente e entramos na delegacia, ele pede que eu o acompanhe até sua sala , Gabriel tenta entrar comigo mas ele não permite . Eu balanço a cabeça como se dissesse que estava tudo bem e segui ele,

Assim que entramos ele pede que eu sente e me sento na cadeira na frente da sua mesa , mas ele não senta na sua cadeira e fica encostado na sua mesa bem na minha frente me analisando e me comendo com os olhos o tempo todo.

- Se quiser conversar extra oficialmente enquanto seu advogado não chega , podemos ir falando sobre seu relacionamento com o ex namorado da sua amiga. Quem sabe eu possa te ajudar - Ele fala e da uma piscadela. Sério que ele está flertando comigo.

- Por mim tudo bem, estou com a minha consciência tranquila, pois não fiz nada , se você não sabe eu fiquei com a minha amiga no hospital cuidando dela e quando não estava cuidando dela estava trabalhando lá dentro.

- Mas não o tempo todo né , pelo que sei teve um momento que você saiu e demorou para voltar. - Ele fala com um sorrisinho pelo visto ele já conversou com a vaca da Bernadete.

- Então se sabe tão bem dos meus passos devia ser mais direto e me dizer que dia foi esse, seja direto e me diga afinal de qual dia estamos falando .

- Do dia que estávamos na Academia treinando - Antes que o idiota abra a boca para falar alguma coisa , escuto a porta se abrir e  vejo o Delegado arregalar os olhos, então escuto aquela voz grossa,  que não sai da minha cabeça e me deixa toda encharcada, nem preciso me virar para saber que e ele que está aqui bem atrás de mim. 

Continua.

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