Amanda Narrando:Já se passou um mês, estou fazendo fisioterapia intensa, consigo ficar em pé por 10 minutos, mas não consigo mover as pernas sem ajuda. Estou progredindo, o doutor Leslen disse que eu posso andar em 4 meses, e eu tenho meus planos, não vai impedir Marcos de ver Isaac e Zoe, mas vou pegar a guarda definitiva deles, e um final de semana sim e outro não, as crianças poderão sair com ele, feriados e algum período de férias.Já estou providenciando tudo com um advogado de confiança, sei que meus irmãos também tem faculdade de advocacia, mas eu não quero que família esteja envolvida no caso, quero alguém de fora para me da mais credibilidade.Não posso proibi-lo de ver os filhos, mas uma bela bofetada na cara dele eu vou dar. Ele é um verdadeiro filho da puta e e eu vou agir como ele merece, exatamente como ele merece.— Amanda?— Oi Leslen, desculpe, estava distraída com meus pensamos.— Entendo! Vim te avisar que você está progredindo muito bem. Vai está andando em breve,
Amanda Narrando:Minha conversa com Wily foi longa, mas acertamos tudo e ela vai providenciar a festa de aniversário das crianças que será daqui à duas semanas.— Foi um prazer conhece-lá. — Wily.— Digo o mesmo, Wily. Você seja sempre bem vida em minha casa, lhe agradeço muito por ter cuidado de meus filhos todos esses anos.— Cuide deles como se fossem meus e vou amá-los sempre.— Espere que não fuja de nossa vida.— Não irei!Nos despedimos e ela foi embora, sai de casa e fui até o shopping, encontrei Angel e meus filhos no parque de alimentação. Fui até lá sorrindo, mas antes de chegar, Marcos apareceu e eu tive que me aproximei para escutar.— Eu não quero que você e muito menos sua família chegue perto de meus filhos.— Você só pode está maluco, Marcos.— Eu vou embora com meus filhos e vocês nunca mais vai vê-los.Aquelas palavras me deixou furiosa, sai do meu esconderijo e fui até lá, disposta a arrebentar a cara dele. Quem ele pensa que é para querer tirar meus filhos de mim.
Um mês depois...Amanda Narrando:Se passou um mês da medida do possível, estou com a cabeça mais aberta e fria. As crianças vão visitar o pai todos os sábados no horário de visitas. Eu não o vejo, ainda não estou preparada para perdoa-lo, mas não posso deixar que as crianças fiquem sem o pai, não posso me igualar a ele, Willy que acompanha as crianças, não gosto delas em uma prisão, mas conseguimos na justiça um espaço privado para que elas vejam ele, sem que alguém possa ver as crianças naquele lugar horrível.— Tudo bem? — Angel me pergunta assim que entro na empresa.— Tô sim.— Certeza? É que toda vez que as crianças vão gostar Marcos, você fica aflita. Não vai acontecer nada tá bom?— Marcos é um homem poderoso, ele está com escolta 24 horas por dia, vivi em sala separada por que tem gente importante que quer ele morto para eliminar a concorrência, e se por algum acaso tiverem informantes dentro da cadeia e descobrirem que as crianças vão visitá-lo, eles vão fazer todo o possíve
Marcos Narrando:Foi tudo tão rápido, nunca tinha visto aqueles caras na minha vida, mas eu sabia que queria me matar, por ser um magnata internacional sou bastante procurado para, como diz eles, "eliminar concorrência". Fui atingindo tentando proteger minhas crianças, cai no chão, a dor consumia meu corpo, meus olhos iam ficando turvos e pude ver eles carregando meus bens mais preciosos.Se esse for meu fim, eu vou aceitá-lo, o fim mais cruel, para um cara que foi cruel. Morrer com a culpa de ter perdido meus filhos, sabe-se lá o que aconteceu com eles, com certeza esses filhos da puta mataram minhas crianças.Com os olhos fechados pude sentir minha dor neutralizando, e eu escutava vozes, mas não conseguia decifrar de quem era, ou sobre o que estavam falando, era como se eu estivesse grogue.Amanda Narrando:Eu estava tão aflita, Willy me ligou para dizer que Marcos entrou em coma induzido, e que os médicos disseram que dão apenas dois meses até ele ter morte cerebral, não sei
Dois meses depois...Amanda Narrando:Dois meses se passaram, tudo está a mil maravilhas, Marcos cumpriu sua pena, os caras do sequestro foram presos, as crianças estão muito felizes e eu também. Marcos e Willy estão muito bem e o resto da família também, eu e o doutor Leslen estavamos trocando olhares, quer dizer, eu que estava trocando olhares com ele, não sei se ele corresponde, mas agora já era, meus exames já terminaram e eu não tenho mais o que fazer no hospital.Estava no mercado fazendo as compras do mês, acabei tombando com outro carrinho, e por incrível que pareça era ele.— Oii. — Sorrir.— Oii Amanda. — Ele sorrir, e que sorriso.— Tudo bem?— Muito bem. — O sorriso que ele demonstra é diferente. — Eu fiquei sem jeito.— Do que?— De te chamar pra sair, até por que não seria ético de minha parte, por que você era minha paciente.— Você falou bem. Era sua paciente, não sou mais.— Aceitar sair para jantar comigo?— Adoraria.— Passo pra te buscar as 20h.— Okay. — Nos de
Amanda Narrando:Entrei em casa e não tinha ninguém acordado, então subi as escadas entrei no meu quarto e me joguei na cama, capotando.Sonhei com a noite maravilhosa que Leslen me proporcionou, e eu estava querendo isso muitas e muitas vezes, não quero relacionamento, então a proposta de amigos coloridos eu estou mais que disposta a aceitar.Acordei as oito da manhã, tomei um banho relaxante me arrumei bem maravilhosa, como sempre, tomei café com meus filhos, esperei o ônibus chegar para levá-los, entrei no meu carro e segui para a empresa.Estacionei, entrei na empresa passando pelo hall de entrada e cumprimentando algumas pessoas.— Maninha. — Dylan. Ele me abraça.— Que bom que voltou. — Laura.— Temos um novo sócio, não perderia a reunião do cara que vai expandir nossos produtos. — Sorrimos.— Ele chegou. — Angel.A porta é aberta e eu escuto passos, me viro para trás E dou de cara com um homem maravilhoso de terno e o cara que me fez ter uma série de orgasmos ontem a noite.—
Amanda Narrando:As crianças pularam no colo de Leslen, abraçando-o e dizendo que estavam muito felizes por ele ser o segundo papai deles. E eu estava como? Totalmente inerte, paralisada, não sabia o que fazer ou falar, nem ao menos conseguia me mecher.Minha família chegou logo após, entraram com comida, bebidas e tudo mais, os meninos foram pra fora acender a churrasqueira, as crianças entraram na piscina e as meninas foram para as espreguiçadeiras e eu acompanhei, mas ainda estava inerte.— Tudo bem? — Leslen.— Sim. Só que eu fiquei surpresa, eu não sabia que você estava ali.— As crianças me disseram que você permitiu que eu fosse o papai deles, mas que eu não sou seu marido e sim seu amigo.— Falaram? — Solto o ar que estava preso.— Adoraria ser papai deles e ser seu marido também.— QUE?!— Pensa nisso. — Ele dá uma piscadela e sai para perto dos rapazes.Fiquei paralisada, eu nunca fui assim, meu Deus, eu era maluca, tenho que fazer alguma coisa. Tirei a saída de praia e corr
Último capítulo.Amanda Narrando:Acordei com a respiração ofegante, o coração acelerado e os olhos cheios de lágrimas, eu não podia acreditar que aquilo era verdade.A campanha toca e eu vou atender, me surpreendo ao ver Willy de novo.— Oi?— Oi Amanda, voltei hoje de Londes. — Wily.— Voltou? Mas você já tinha voltado.— Acabei de chegar na cidade, Amanda.— Eu...não sei o que esta acontecendo. E o Marcos?— Marcos ficou lá por mim, pra resolver o resto das coisas, não estava com cabeça pra isso.— O que houve?— Eu estou grávida.— Que notícia boa, mas eu sinto que já sabia disso.— Oi Willy. — Meu coração acelerou quando ouvi a voz dele, meu Deus!Ele está vivo, senhor Jesus, ele está vivo. O que aconteceu aqui??? Foi tudo um sonho?— Oi Leslen. — Ela sorrir.Que dejavu mais estranho.— Vou levar as crianças pra tomar sorvete.— Não! Não faça isso, não saia dessa casa, vamos esperar todos aqui e vamos para nossa viagem. Leslen eu amo você. — Abraço ele forte e o beijo. — Eu acei