Capítulo 1575
Manuel apontou para o próprio relógio e disse:

— Em dez minutos tenho uma reunião. Se você tem algo a dizer, seja breve.

A expressão e o tom de Manuel eram exatamente os de alguém lidando com um completo estranho.

Rosana, contendo a tristeza e a angústia que sentia no coração, começou a falar:

— Tenho uma questão e gostaria de pedir sua ajuda. Não sei se seria conveniente para você?

— Diga. — Manuel se recostou na cadeira, seu olhar profundo se fixando em Rosana. — Sou tão assustador assim? Você fala comigo sem nem ao menos levantar a cabeça, como se não ousasse me olhar.

Rosana respirou fundo.

“Por que eu não ousaria? Quem errou não fui eu! Nunca fui. Tenho algum motivo para me sentir culpada?”

Com esse pensamento, Rosana ergueu a cabeça e, encarando Manuel diretamente, disse:

— Meu irmão sofreu um acidente de carro enquanto participava de uma corrida. O carro dele colidiu com o de um companheiro, e essa pessoa morreu. Agora, a família da vítima se recusa a emitir um
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