— Você se atreve a falar assim comigo? Que direito você tem de falar comigo dessa forma? — A Sra. Maria levantou a mão, pronta para dar um tapa em Rosana, querendo ensinar uma lição a ela.No entanto, antes que ela conseguisse atingir o rosto de Rosana, a jovem a agarrou pelo pulso.Rosana, com calma, disse:— Você é a mãe do Manuel, e eu não quero brigar com você. Mas você também é mulher, e ao colocar toda a culpa em outra mulher, você não acha que está falhando como mulher? — Você! — A Sra. Maria estava completamente fora de si, tomada pela raiva. Se virou para os seguranças e ordenou. — Peguem essa amante sem vergonha! Desde que não a matem, eu me responsabilizo por qualquer coisa que aconteça! Batam forte nela, rasguem a boca dela!Ela acreditava que, com o poder do filho, Manuel sempre resolveria suas confusões, desde que não houvesse mortes envolvidas.Rosana, vendo os homens se aproximando, ficou momentaneamente paralisada. Mas, ao perceber a situação, seu instinto de proteção
As palavras de Natacha deixaram a Sra. Maria extremamente irritada, e ela apontou para Natacha, como se fosse começar a insultá-la. No entanto, no instante seguinte, a Sra. Maria desabou no chão, tendo uma convulsão, com espuma saindo de sua boca. Natacha, ao ver a cena, ficou completamente assustada, e não parecia que a Sra. Maria estava fingindo. Rosana, com dificuldades, se agachou e, em um piscar de olhos, conseguiu diagnosticar a condição da Sra. Maria. Ela, com calma, começou a dar ordens a Natacha: — A Sra. Maria está tendo uma convulsão, rápido, ligue para o hospital, e me traga um garfo, não podemos deixar que ela morda a língua. A mente de Rosana estava uma bagunça. Em apenas dez minutos, tantas coisas haviam acontecido, e ela só conseguia seguir as instruções de Natacha, indo rapidamente até a cozinha pegar um garfo. ... No hospital. Quando a Sra. Maria foi levada, ela foi direto para a sala de emergência, puxada pela enfermeira. No caminho, já haviam lig
Joaquim soltou um suspiro e disse:— A mãe dele tem essa doença há muito tempo. A Sra. Maria, às vezes, fica deprimida, outras vezes é extremamente agitada, e já tentou se suicidar duas vezes cortando os pulsos. Felizmente, foi salva a tempo. Vocês não deveriam ter provocado a Sra. Maria.— O que você quer dizer com "provocar" a Sra. Maria? — Natacha, que até então ainda sentia um pouco de compaixão pela Sra. Maria, agora se enfureceu. — Vou te dizer de novo: eu e a Rosa não fizemos nada para provocá-la. Foi a Sra. Maria quem chegou com quatro ou cinco seguranças e mandou que agredissem a Rosa. Você não acha que a Sra. Maria surtou? Senão, como ela poderia fazer uma coisa dessas?Joaquim rapidamente cobriu a boca de Natacha, baixando a voz:— Cala a boca, por favor! Aquela é a mãe do Manuel, temos que respeitá-la. Eu vou te dizer de forma clara: a mãe do Manuel tem uma importância absoluta para ele, ela é insubstituível. O Manuel faria qualquer coisa por ela, até matar alguém. Você rea
Sem mais o que fazer, Natacha não pôde evitar de dizer:— Meu celular vai ficar ligado 24 horas. Se o Manuel te ameaçar de alguma forma, você precisa me avisar imediatamente. Vamos até você e te tiramos de lá....No fim, Rosana decidiu voltar sozinha para casa. Ao chegar, a casa estava completamente escura. Ela acendeu a luz e viu a bagunça que o ataque de sua mãe havia causado. Tudo estava devastado. Rosana, em um estado de paralisia emocional, caminhou até o sofá e, sem forças, se sentou em um canto do estofado.Não sabia quanto tempo havia se passado, mas parecia uma eternidade, até que, quase dormindo, o som da fechadura finalmente interrompeu o silêncio.Rosana levantou os olhos cansados, e Manuel foi lentamente se aproximando dela.Ela perguntou, com calma:— Sua mãe está bem?— Está bem agora.Manuel observava o caos ao seu redor. Ele acreditava nas palavras de Natacha ditas mais cedo no hospital. Mas a raiva de sua mãe contra Rosana não era algo fácil de resolver.Na visão de
Rosana parecia ter percebido o que Manuel estava pensando. Com um sorriso sarcástico, ela disse:— O filho do Sr. Manuel ainda vale dois milhões de reais, não é?Manuel ficou em silêncio por um longo tempo, e depois, com um sorriso frio, respondeu:— Se for possível resolver isso com dinheiro, melhor assim."Assim, também me livro da culpa, me livro da frustração. Agora sei que, na verdade, Rosana não é diferente das outras mulheres lá fora."Rosana respondeu:— Está bem, eu faço o aborto, pego o dinheiro e vou embora para o exterior.Sem expressão no rosto, Manuel tirou um cheque e entregou a ela um cheque no valor de dois milhões de reais. Ele disse:— Espero que você resolva essa questão com o filho em até três dias.Os olhos de Rosana estavam ardendo de tanto chorar.Ela já havia presenciado a frieza de Manuel, e sabia qual seria a resposta dele. Mas, mesmo assim, quando ouviu com seus próprios ouvidos as palavras de Manuel, ainda sentiu o coração ser cortado por uma lâmina afiada.
— Isso não é um absurdo? — Natacha lançou um olhar fulminante para Joaquim. — Além daquele homem irresponsável, você acha que poderia haver mais alguém? Joaquim, um pouco surpreso, perguntou: — O que o Manuel disse sobre isso? — O que o Manuel pode dizer? Ele nem quer o próprio filho, deixou a Rosana sozinha para resolver tudo sozinha. — Natacha balançou a cabeça, exasperada. — Sério, é a primeira vez na vida que vejo um homem ainda mais irresponsável do que você era antes! Joaquim deu um suspiro, surpreso e sem entender, respondeu: — Será que não dá para, toda vez que falamos do Manuel, você não ficar jogando a culpa em mim? Quando você estava grávida, eu disse alguma vez que não queria o nosso filho? Qual pai seria capaz de rejeitar o próprio filho? — É, qual pai faria isso? Só se fosse um homem irresponsável! — Natacha resmungou, já mexendo no celular. Joaquim, sem querer que ela continuasse, tentou impedi-la, perguntando: — O que você está querendo fazer agora? Vai
Era assim, uma mulher tão forte. Em uma ocasião, Rosana teve coragem de admitir, com suas próprias palavras, que estava feliz com Manuel. O que isso significava? Natacha compreendia muito bem esse sentimento. Se não fosse por não haver outra opção, ela mesma não teria aconselhado Rosana a interromper a gravidez. Natacha pensou por um momento e disse a Joaquim: — Que tal tentarmos? Vamos ver se o Manuel tem algum remorso. Joaquim não suportava ver Natacha, já tão perto do parto, se preocupando com tudo aquilo. Ele tentou acalmá-la: — O seu prazo de parto está chegando, e o mais importante para você agora é cuidar bem de si mesma e do nosso bebê. Quanto à Rosana, eu irei falar com o Manuel. Espere por notícias minhas. Natacha o alertou: — Então, você tem que resolver isso o mais rápido possível. A Rosana não pode esperar muito. Afinal, o bebê dela está crescendo muito rápido. — Fique tranquila. — Joaquim beijou Natacha e falou suavemente. — Agora, vá descansar um pouco.
Manuel não pôde deixar de lançar uma provocação: — Ah, então você já sabe sobre a gravidez da Rosana. Foi a Natacha quem te mandou aqui? Você realmente não tem limites, tudo pela sua esposa. Joaquim franziu o cenho, claramente irritado, e respondeu: — O que você quer dizer com isso? Eu estou aqui por você, não pela Natacha, nem pela Rosana. Não invente coisas. — Por mim? — Manuel riu com deboche. — O que você faria por mim? Você sabe o que acontece na família Marques? Sabe quem é a Rosana? Ou será que você veio aqui tentar me convencer a assumir responsabilidades por ela? Joaquim retrucou: — Sim, o pai da Rosana mereceu o que aconteceu, mas você não fez a família Coronado falir, colocou o Diego na prisão e ainda torturou a Rosana por cinco anos? Se você não consegue engolir isso, faça o que tem vontade e mate o Diego. Aposto que com os seus métodos, você consegue matá-lo e ainda não deixar nenhuma prova. Manuel olhou para Joaquim, em choque, e perguntou: — O que você es