Josiane desligou o celular e olhou para Henrique.

— Eu preciso voltar para a empresa.

Henrique, com uma expressão fria, respondeu:

— Vamos assinar o divórcio primeiro.

O coração de Josiane deu um aperto, e ela disse:

— O divórcio pode ser assinado a qualquer momento, mas o trabalho não pode ser deixado. Você sabe disso. Eu dependo desse trabalho para sobreviver.

Os olhos sombrios de Henrique se fixaram nela por um longo tempo antes de ele finalmente dizer:

— Volte para a empresa.

O motorista imediatamente virou o carro.

Ao descer do carro, Josiane caminhou rapidamente em direção ao elevador. Coincidentemente, o elevador chegou naquele momento. Ela entrou e, sem se importar com o homem atrás dela, apertou o botão para fechar a porta. Mas, no instante em que a porta estava prestes a se fechar, uma mão se estendeu, fazendo a porta do elevador se abrir novamente.

Josiane ficou sem palavras.

Que irritante.

Não havia outro elevador ao lado?

Por que ele tinha que pegar o mesmo que ela?

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