Josiane o empurrou, mas o corpo dele era tão pesado quanto uma montanha, e ela não conseguiu mover ele.— Henrique, não pode, simplesmente não pode! Nós vamos nos divorciar!A respiração de Josiane estava descontrolada, ela fazia um esforço para manter a lucidez.— Então, já estamos divorciados?Henrique não gostava nada de ouvir ela dizer aquelas palavras. Tinha bebido um pouco aquela noite, e naquele momento, com ela nos braços, se sentia cheio de desejo. Seu olhar para ela estava carregado de intensidade.Os lábios de Josiane estavam inchados de tantos beijos, e em seus olhos claros surgiu um brilho de raiva.— Nós vamos nos divorciar!— Então ainda não estamos divorciados. Josiane, você já esqueceu o que disse antes? — Henrique respondeu.Ele a beijou e, sem hesitar, se abaixou para desabotoar sua roupa. A respiração quente entre eles parecia quase derreter ela.— Somos casados. Agora eu quero, e você vai me dar.O corpo de Josiane estremeceu.Naquele momento, ela havia dito algo a
Josiane olhou ele friamente, sem se irritar.Se levantou lentamente, permitindo que o cobertor escorregasse, revelando as marcas em seu corpo.Henrique observou, com o olhar se tornando mais sombrio.Josiane sorriu ligeiramente, e disse:— Se for assim, realmente é divertido, dormir com você não custa nada, enquanto procurar uma prostituta, ainda tem que pagar, né?Ela estava prestes a sair da cama, quando o homem a empurrou de volta para o colchão.— Já que é tão divertido, não deveria ser problema fazer isso algumas vezes, certo?Henrique a observou com intensidade, e logo a beijou.Os longos cílios de Josiane tremeram ligeiramente, e ela disse:— Henrique, já que nenhum de nós dois suporta o outro, por que não nos divorciamos?Ela falou suavemente.Às vezes, aquele jogo de facas contra facas realmente cansava.Henrique, no entanto, acariciou o rosto dela, e com um sorriso malicioso disse:— Ver você sofrer me dá prazer.Josiane ficou momentaneamente surpresa, como se não esperasse q
Felipe estava prestes a chorar!Quem poderia explicar a ele por que Viviane estava aí no distrio A? Por que ela estava ali?Ele ficou parado ao lado, olhando para Viviane que estava sentada no sofá, e depois olhou para o celular.Meu Deus!Quem vai salvar ele?Ele tinha acabado de ligar para Josiane!Originalmente, ele queria que a relação entre o Sr. Henrique e a Srta. Josiane ficasse mais tranquila, mas naquele momento...Tudo estava perdido.Ele tinha visto que a Srta. Josiane ir embora.Certamente, ela tinha visto Viviane.Que confusão!...Viviane olhava para Henrique com um rosto suave, esperando que ele a tocasse.Henrique estendeu a mão até a metade, mas parou de repente. Seu rosto bonito e afiado ainda tinha um leve tom de embriaguez. Ele apertou os olhos e a olhou.— Quem é você?Viviane ficou surpresa e segurou a mão dele com força.— Henrique, sou eu, Viviane.Henrique imediatamente retirou a mão e começou a apertar a testa.— Como você veio parar aqui? — O tom dele já esta
O semblante de Viviane ficou tenso.Henrique já havia falado, e se ela continuasse insistindo, certamente o irritaria, afinal, ele já havia dito que o compromisso de casar com ela não valia mais.Viviane controlou suas emoções e disse:— Tudo bem, se você precisar de algo, é só me ligar.— Está bem. — Henrique respondeu com um som baixo.Viviane saiu acompanhada de Felipe.Henrique se levantou diretamente e abriu a porta do quarto nos fundos.Estava vazio.Josiane tinha ido embora.Seu semblante ficou sombrio, e ele pegou o celular, discando o número de Josiane.— Alô? — A voz de Josiane soou do outro lado da linha.— Para onde você foi? — Henrique perguntou, em tom grave.— Você não mandou alguém me seguir? Pergunte a essa pessoa e você saberá. — Josiane respondeu.A voz de Henrique esfriou um pouco:— Quero que você me diga!— Ah, mas eu não quero te contar. — Josiane respondeu.— Josiane! — Henrique sentiu uma raiva crescente em seu peito. — Eu te permiti sair? Volte imediatamente!
Josiane franziu a testa. O lugar para o jantar tinha sido marcado no orfanato?— Que tal mudarmos de lugar? Eu não quero voltar lá. — Ela perguntou.Vagner ficou surpreso.— Josiane, não se preocupe. A diretora não vai estar lá, então você não vai se sentir desconfortável.Ele pensava que ela não queria voltar porque Sarah estaria lá.Embora Josiane realmente não quisesse ir por causa de Sarah, ela também não tinha muito apego ao orfanato.Josiane se levantou lentamente e perguntou:— Tem que ser no orfanato?Vagner ficou em silêncio por um momento e respondeu:— Eu só pensei que como é o lugar onde crescemos juntos, tem algumas lembranças boas.— Está bem. — Josiane respondeu, sem entusiasmo.— Você concorda então? — Vagner perguntou.— Sim, vou chegar mais tarde.Josiane pensou por um instante. Afinal, seria apenas uma refeição. O que poderia acontecer?Além disso, Vagner tinha dito que Sarah não estaria lá.Sem Sarah, ela realmente se sentiria muito mais à vontade.— Tudo bem, você
Josiane fez uma pausa, e logo respondeu: — Não, estou bem. E você, já se recuperou das lesões?— Sim, já estou totalmente recuperado. — Vagner acenou com a cabeça.— Que bom. — Josiane respondeu.Vagner sorriu levemente, dizendo:— Foram só alguns ferimentos superficiais. E o Marcelo, ele não tem te causado problemas, né?— Não, nada. — Josiane balançou a cabeça.Depois do ocorrido, Marcelo parecia ter desaparecido, sumido sem deixar rastros. Josiane estava contente por poder ter um tempo de paz.— Ainda bem que ele não te causou mais problemas. Ah, a propósito, quando você vai embora? — Vagner comentou.— Hoje à tarde. — Josiane respondeu.— Tão rápido? — A surpresa na voz de Vagner era evidente.— Não é tão rápido assim. Já faz muito tempo que estou no distrito A, acho que está na hora de ir. — Josiane sorriu suavemente.Vagner apertou o garfo e perguntou:— E sobre sua origem, você não tem curiosidade?— Não tenho. Eu cresci como órfã. Quando era criança, saber isso me fazia falta,
Viviane viu a expressão dele e logo perguntou:— Foi algo na comida? Não está gostando do sabor? Se não for do seu gosto, eu posso fazer de novo.— Vivi.Henrique tirou os olhos da comida e os colocou no rosto dela, com um olhar profundo e um semblante sério.Os dedos de Viviane se encolheram involuntariamente.— Henrique, o que aconteceu? Por que de repente está tão sério?— Você realmente considerou o que falei na chamada? — Henrique respondeu.O sorriso de Viviane começou a desaparecer. Ela abaixou um pouco a cabeça e, com uma voz suave, perguntou:— Henrique, essa questão... Você já tinha me prometido isso há dois anos.O tom dela estava tingido de certa frustração, como se estivesse sendo injustiçada.— Há dois anos, eu só fiz uma pergunta por acaso, e você me rejeitou na hora, não foi? — Henrique respondeu.Viviane ficou rígida.De fato, era assim.Naquele ano, enquanto estavam namorando, em um almoço, ele de repente perguntou se ela queria se casar.Ela ficou completamente sem p
O sorriso de Viviane finalmente desapareceu completamente, e lágrimas começaram a aparecer em seus olhos. Ela se levantou e disse:— Então, não vou mais te incomodar.Dizendo isso, se virou e começou a sair.Porém, sua figura parecia vacilar, como se fosse cair a qualquer momento.A prótese sob sua saia também era bastante visível.Henrique a observava indiferente, e um leve sorriso de escárnio passou por seus olhos.Foi então que Viviane, de repente, gritou de dor:— Minha perna...Ela pressionou o local da interface da prótese, e sua cor ficou pálida.Felipe, que estava mais perto, correu e a segurou, perguntando:— Srta. Viviane, o que aconteceu?— Minha perna dói... De repente, está doendo muito... — Viviane, com dor, respondeu.— Eu te levo para o hospital. — Henrique se aproximou e disse.As lágrimas caíram dos olhos de Viviane.— Isso não vai te incomodar demais?— Não se preocupe, o hospital não é longe. Vamos primeiro fazer os exames e ver o que aconteceu. — Henrique respondeu