A ambulância logo chegou.Josiane foi com Vagner para o hospital.Marcelo e os outros se levantaram com dificuldade do chão. Ele estava pálido, com o rosto marcado pelos golpes, cuspindo sangue e com um olhar cheio de ódio.Aquele maldito mocinho bonito!Ele não ia deixar ele escapar!— Vá, descubra quem ele é. Eu vou matar ele! — Marcelo olhou para os seus subordinados e falou de forma sombria.— Sim, senhor.Mais de dez pessoas foram derrubadas por um só, e eles não iam engolir aquela humilhação!...Vagner fez exames completos. As costelas estavam levemente fraturadas, e ele precisava descansar bem e fazer acompanhamento regularmente.Josiane sentiu um remorso em seu rosto.— Desculpe, eu te coloquei nessa situação.Vagner, deitado fraco na cama do hospital, disse:— Não se culpe, somos amigos. Se você se mete em problemas, como eu poderia não ajudar? Aproveite enquanto eles não têm tempo para nós e vá embora logo.— E você? — Josiane olhou para ele, preocupada.Vagner a ajudou, e M
Vagner olhou Josiane partir, com uma expressão um tanto complexa. Guilherme perguntou: — Quem é ela?— Uma amiga com quem cresci no orfanato. — Vagner respondeu.— Ela é bem bonita, hein? Você tem que se esforçar mais, quer que eu te ajude? — Guilherme riu.— Pare com isso, ela já é casada. — Vagner disse.Guilherme ficou imediatamente sem graça, coçando a cabeça e não disse mais nada....Quando chegou ao Palácio Jade, o rosto de Josiane já estava completamente frio.Ela pensou o caminho todo e ainda não conseguia entender por que Henrique queria prejudicar Vagner. Vagner era apenas uma pessoa comum, e, a princípio, não deveria ser uma ameaça!Josiane entrou diretamente no hotel, e a recepcionista, ao ver ela, exibiu um sorriso educado, com uma postura visivelmente mais respeitosa do que antes. Estava claro que ela tinha sido instruída a não impedir sua entrada no futuro.Josiane foi direto para o elevador e chegou à porta da suíte presidencial. Pegou o cartão do quarto e fez a leitu
Josiane olhou fixamente para o rosto bonito dele e perguntou:— O que você precisa para deixar ele em paz?Henrique estava sentado no sofá, com as longas e retas pernas cruzadas. Ele observava a mulher à sua frente com um olhar profundo e sombriamente penetrante, desejando que ela simplesmente saísse.Como ela podia ir até ele, pedir clemência por outro homem?E com uma familiaridade tão descarada!E ainda por cima, se colocando no lugar dele!O que ele era, afinal? Merecia que ela fizesse algo assim por ele?Josiane sentiu um calafrio ao ser observada por ele e quase quis sair imediatamente, mas ao lembrar de Vagner no hospital, se forçou a se manter calma. Não podia ir embora.— Venha até aqui. — Henrique falou de repente.Josiane se recusou, sabia que ao se aproximar dele, não sairia facilmente. Mas, naquele momento, o controle estava nas mãos dele, e ela precisava obedecer.Ela deu um passo à frente, parando na frente dele, e perguntou:— O que foi?Henrique de repente apontou para
Ao lembrar de como ele, sozinho, enfrentou mais de dez pessoas na noite passada e acabou derrotando todos, Josiane se intimidou.Talvez, ele realmente quisesse matar alguém, não era impossível.— Ha... Haha, nós devemos ser bons cidadãos que respeitam a lei. — Ela riu forçadamente e se virou, indo em direção à saída.Henrique observou sua silhueta esbelta com um olhar profundo, e se virou, se sentando à mesa, abrindo o computador e começando a trabalhar.Josiane comprou os ingredientes que ele gostava e, ao ver ele sentado na cadeira, trabalhando, com o semblante frio e concentrado, exalando uma aura de nobreza, sentiu um aperto no peito.Os dedos longos e bonitos caíam sobre o teclado, o tocando suavemente. Os nós dos dedos era bem definidos, atraentes.Josiane se forçou a desviar o olhar. Ele era bonito, suas mãos também, mas seu caráter deixava a desejar.Ela entrou na pequena cozinha, lavou os legumes, os cortou e preparou as refeições. Em menos de 40 minutos, dois pratos e uma sop
Josiane não disse mais nada, mas se sentou silenciosamente no sofá, esperando ele terminar o que estava fazendo.Ela não tinha descansado bem na noite anterior, pois não havia lugar para se deitar no hospital, e logo cedo já estava ali. Naquele momento, ela estava completamente exausta.Sem perceber, ela se acomodou no sofá e adormeceu.Henrique levantou os olhos do que estava fazendo e viu ela dormindo tranquilamente, com o rosto bonito, mas levemente marcado pelo cansaço. As sobrancelhas dela estavam franzidas, como se estivesse tendo um pesadelo.Ele se levantou, foi até ela e se abaixou para observar seu rosto com atenção, passando os olhos por seu nariz, seus lábios, o pescoço branco, a gola do seu vestido levemente aberta, revelando um chupão que ainda não havia sumido completamente.Os olhos dele ficaram mais profundos e intensos.De repente, ele se levantou, cobriu ela com o próprio casaco e voltou a se concentrar no que estava fazendo.Quando Josiane acordou, a luz fraca do qu
— Quanto mais você luta, mais eu fico irritado.Os movimentos de Josiane pararam abruptamente.Pensando em Vagner, que ainda estava no hospital, ela se conteve!Ao olhar para a fúria que brilhava nos olhos dela, não podendo fazer nada contra ele, os cantos dos lábios de Henrique se curvaram levemente, formando um sorriso sutil, claramente contente.— Você não ia àquele jantar? — Josiane disse.Henrique respondeu com um som breve e, se virando, seguiu direto para fora.Josiane soltou um suspiro pesado e o seguiu. Quando os dois saíram, Felipe já estava esperando ao lado do carro, respeitosamente abrindo a porta.— Sr. Henrique, Srta. Josiane.Henrique fixou seus olhos escuros e profundos no rosto de Felipe, e perguntou, com um tom gélido:— Eu me divorciei dela?Felipe se surpreendeu e respondeu automaticamente:— Não...Henrique disse, com frieza:— Então por que você a chama de Srta. Josiane? Gosta de chamar ela assim?Felipe sentiu os pelos de seu corpo se arrepiarem instantaneamente
Josiane logo entendeu, caminhou até ele e passou o braço pelo dele, sorrindo docemente para ele.Henrique parou por um momento, olhou com frieza e disse:— Esse sorriso está horrível.Josiane ficou sem palavras.O sorriso em seu rosto desapareceu instantaneamente.Aquele homem era tão difícil de agradar!Não dava para ir contra ele, nem dava para seguir o que ele queria.Ela desistiu, mas nem isso parecia ser possível!Henrique levou Josiane até a mansão, passando por um grande portão. Lá dentro, a paisagem se abriu diante deles.O jardim da mansão, com quase 10 mil metros quadrados, estava decorado de maneira deslumbrante, com balões, fitas coloridas, e, no centro do jardim, havia até um vulcão feito de rosas!Rosas cor-de-rosa serpenteavam até a base de uma placa, onde estava a foto de uma garota.[Feliz aniversário, Rebeca Silva!]Josiane compreendeu, era a festa de aniversário da filha mais velha da família Silva.— Sr. Henrique, você chegou, entre por favor. O senhor e a senhorita
Josiane ainda não havia reagido quando Rebeca a empurrou novamente.A sobrancelha de Josiane se franziu instantaneamente, e ela olhou para Rebeca.— Eu sou a acompanhante do Sr. Henrique, naturalmente preciso estar sempre ao lado dele.Ela não tinha provocado essa senhorita, como estava sendo alvo dela?Rebeca arregalou ligeiramente os olhos.— Você ainda ousa me desafiar? Você não passa de uma acompanhante, quem te deu coragem de falar assim comigo? — Com um ar de princesa mimada, ela estendeu a mão e chamou dois empregados, dizendo. — Peguem ela e a joguem direto na piscina!— Sim, senhorita! — Os dois empregados imediatamente avançaram para agarrar Josiane.Josiane olhou com frieza, e vendo Henrique, que conversava com Fabiano a uma curta distância, ela foi diretamente em sua direção.— Sr. Henrique. — Ignorando o olhar mortal de Rebeca, Josiane tomou o braço de Henrique e disse. — Esse lugar é muito grande, estou com medo de me perder. Posso ficar sempre ao seu lado?Ela piscou par