— Quem diabos ousa me chutar? — Enrico, que foi chutado, imediatamente começou a xingar. Quando conseguiu se levantar com dificuldade e viu quem estava à sua frente, a expressão feroz e monstruosa em seu rosto desapareceu instantaneamente, sendo substituída por um olhar de puro pavor.— Sr... Sr. Henrique...Josiane estava nos braços do homem, sentindo uma fragrância fresca e agradável que continuava a invadir suas narinas. Ela ficou completamente paralisada por um momento.Henrique exalava uma aura fria, com os olhos de fênix tingidos de uma gélida frieza.— Você ousa tocar na minha esposa?Enrico ficou tão assustado que se ajoelhou imediatamente no chão.— Sr. Henrique, eu errei! Fui cego, não sabia que a Srta. Josiane era sua... Se eu soubesse, nem se me dessem dez vidas eu ousaria cobiçar ela...Enrico havia batalhado por décadas na Cidade Y, mas diante de Henrique, ele não valia nem a menor de suas atenções.Henrique não era apenas o CEO do Grupo DK, ele também estava por trás da
Ele costumava comprar flores, bubble tea e pequenos presentes para ela antes de recuperar a memória...Mesmo que não custassem muito, ele pensava nela.Sempre que via algo bonito, a primeira coisa que fazia era compartilhar com ela.No coração dele, ela era a prioridade.Como poderia esquecer tão facilmente aquele Rique, que a tinha nos olhos e no coração? Como poderia deixar de amar ele?Sentindo uma leve pontada no peito, Josiane rapidamente afastou esses pensamentos, se recusando a se perder em devaneios.Aquele Rique já tinha sido morto por Henrique.Naquele momento, ele era apenas Henrique.Frio, indiferente, de temperamento imprevisível e humor instável.Josiane espetou o canudo no copo e tomou um gole.Estava realmente quente, exatamente o que precisava para afastar o frio dentro de si.Depois de meia hora de espera, a porta do motorista se abriu, e Henrique entrou no carro, trazendo consigo o ar gelado da noite.Josiane segurava o copo enquanto olhava o celular. Ao ver ele cheg
Josiane ficou surpresa e olhou para o bubble tea em suas mãos.Não foi ele quem comprou aquilo?No entanto, a indiferença no rosto de Henrique era tão genuína que não parecia ser mentira.Ela puxou os cantos dos lábios com um sorriso amargo e percebeu que, por um momento, havia achado que ele se lembraria daquelas coisas. Pensou que, depois do que ela havia passado, ele se preocuparia com ela e compraria o bubble tea para que ela não ficasse com medo.Mas, na verdade, ela havia exagerado.Ela respirou fundo, jogou o bubble tea no lixo e, em seguida, o seguiu até a mansão da família Gomes.Subiram direto para o andar de cima, indo para o quarto.Henrique esticou a mão e desabotoou o colarinho da camisa, dizendo friamente:— Vá tomar um banho.Josiane não disse uma palavra e foi tomar o banho, se mantendo submissa o tempo todo.Henrique observou tudo isso com os olhos, sentindo sua irritação aumentar.O som da água correndo foi ouvido, e a silhueta de Josiane, meio borrada pelo vidro fos
Na noite passada, só de pensar na loucura que aconteceu, ela sentia as pernas fraquejarem. Josiane rapidamente afastou esses pensamentos e se levantou.Ela desceu da cama, fez um leve esforço com os pés, mas as pernas ainda estavam fracas, quase fazendo ela cair.Aquele idiota!Josiane amaldiçoou mentalmente, demorou um bom tempo até se recompor e, finalmente, caminhou até o banheiro.Ela havia lavado a roupa depois do banho na noite anterior, e já estava seca. Após se arrumar, ao sair, a porta do quarto já estava aberta, e a empregada havia arrumado a cama.Ela fingiu estar tranquila e desceu as escadas.Francisco a viu descendo e sorriu, dizendo:— Senhora, já acordou? O café da manhã está pronto.Josiane acenou com a cabeça e foi direto para a sala de jantar.Quando entrou, ouviu os passos calmos de um homem atrás dela. Ele puxou a cadeira ao lado e se sentou.Josiane olhou para a tigela de canja à sua frente, comendo devagar, em pequenos goles.Henrique a observava intensamente, se
O sorriso de Viviane surgiu instantaneamente em seu rosto.— Obrigada, desde que você não o maltrate, está tudo bem. Quando ele voltar, eu conversarei com ele.— Ok. — Henrique respondeu friamente, prestes a dizer algo mais, quando o som da porta do carro sendo fechada cortou o silêncio.— Não pode! — Josiane se aproximou rapidamente, seus olhos claros refletindo uma emoção agitada enquanto olhava para Henrique. — Você não pode deixar André ir embora!As sobrancelhas de Henrique se franziram.— Você está me dando ordens?Os dedos de Josiane se contraíram involuntariamente, uma dor súbita a atingiu, e ao olhar para o rosto impassível e severo dele, ela sentiu uma estranheza profunda.Foi Viviane quem falou nesse momento:— Srta. Josiane, meu primo cometeu um erro momentâneo, mas já se arrependeu. Se você acha que ainda não é o suficiente, posso pedir desculpas em nome dele.Dito isso, ela se curvou para Josiane, se colocando na posição mais baixa possível.— Srta. Josiane, me desculpe!
— Não vou! — Josiane disse isso sem nem olhar para Felipe e entrou diretamente no elevador.Felipe sentiu uma dor de cabeça imediata.Ontem à noite não estava tudo bem?Como, depois de apenas uma noite, os dois voltaram a aquele ponto outra vez?Ele entrou no elevador atrás dela, tentando remediar a situação.— Srta. Josiane, se houve algum mal-entendido, acho que seria melhor esclarecer pessoalmente com o Sr. Henrique, afinal...Josiane lançou um olhar frio para ele.— Saia.Felipe ficou sem palavras.Se recusar a se comunicar não era uma boa ideia!Mas o olhar gelado de Josiane fez com que Felipe sentisse uma pressão invisível. Por um momento, ele teve a ilusão de que era o próprio Henrique quem estava diante dele.Sem ousar insistir, ele saiu do elevador às pressas e observou as portas se fecharem lentamente. Suspirando, pegou outro elevador em direção ao escritório do presidente.Ele bateu na porta e, ao ouvir a voz do lado de dentro, respirou fundo antes de entrar.— Sr. Henrique,
Ela queria apagar todos os vestígios dele de sua vida!Na chamada, Benjamin riu baixinho e depois disse:— Certo, me espere, eu chego aí em breve.— Ok.Depois de desligar, Josiane abriu um aplicativo e colocou sua casa à venda.Quinze minutos depois, a campainha tocou. Josiane foi até a porta e a abriu. Benjamin apareceu com seus cabelos curtos em um tom de cinza arroxeado, encostado no batente da porta com um sorriso despreocupado. Ao ver ela, perguntou:— Por que resolveu mudar de ideia de repente?— A casa é grande demais. Morar sozinha me dá medo. — Josiane respondeu.Benjamin arqueou uma sobrancelha.— Essa desculpa...Ele não terminou a frase, deixando claro que não acreditava, mas também não insistiu.Josiane sorriu levemente.— Ben, dá uma olhada e vê o que acha.Benjamin entrou, deu uma volta pelo espaço com passos largos e disse:— Claro que dá para vender. Mas, Josiane, essa casa já não é nova. Embora tenha uma localização ótima, não é uma necessidade essencial para a maior
Josiane ficou surpresa e disse:— Eu nunca participei de uma festa assim, tenho medo de cometer algum erro.— Não se preocupe, você só precisa estar bonita. — Benjamin respondeu.— Está bom então, mas se eu errar, não me xingue, por favor. — Josiane assentiu.Benjamin riu baixinho:— Nunca faria isso.Josiane continuou arrumando suas coisas.Ela tinha poucas coisas, então uma mala foi o suficiente para tudo. Quando terminou, parou por um momento, em dúvida.Já estava morando ali há tanto tempo, e ela realmente tinha poucas coisas.Então, desde o começo, ela nunca realmente acreditou que aquele lugar fosse dela.Um leve amargo brilhou em seus olhos, enquanto ela puxava a mala para fora, a carregando pela porta.Ela contou a senha para Benjamin.Benjamin acenou com a cabeça, pegou a mala de suas mãos e disse:— Vamos.— Ok.Eles saíram do Jardim da Floresta e foram direto para o antigo bairro onde moravam.Fazia muito tempo que Josiane não voltava ali, e o apartamento estava um pouco bag