Os guarda-costas foram todos retirados e ele certamente não iria trazê-los de volta por conta própria.Hoje, de fato, se apresentava como uma boa oportunidade.Julieta realmente desejava ter aqueles dois guarda-costas.Pelo menos com os guarda-costas por perto, se Dario voltasse, o incidente não se repetiria, mas ela não queria dever favores a Francisco.Ela sabia melhor do que ninguém o quão difícil era retribuir os favores de Francisco.- Não se incomode, Sr. Francisco, eu posso cuidar dos meus próprios problemas.Dito isso, ela se desviou de Francisco e se preparou para partir.No entanto, Francisco a segurou de repente e a puxou de volta para seus braços.- Se não quer que eu me incomode, quem mais vai se incomodar? Carlos ou Paulo?Um hálito quente a envolveu, de repente Julieta sentiu um perfume que não pertencia a ele.Ela rapidamente percebeu que devia ser o perfume de Mayara. Uma irritação inexplicável surgiu dentro dela.Ela empurrou Francisco com força.- Quem eu procuro é m
Jane riu e se levantou. - Dario, é melhor você não me decepcionar.Dario sorriu, revelando seus dentes amarelados, e com olhos turvos, fixou o olhar em Jane.- Concluir o trabalho não é difícil, o difícil é garantir que o dinheiro chegue na hora certa, Sra. Jane. Se o pagamento atrasar, posso acabar falando mais do que deveria.O sorriso no rosto de Jane se desvaneceu instantaneamente.- Dario, esta não é nossa primeira colaboração. Você conhece minha forma de conduzir negócios. É melhor não tentar esses truques baratos comigo, essa ameaça não vai surtir efeito.Após dizer isso, ela saiu, altiva.Lá embaixo, no carro, Mayara viu Jane se aproximar e perguntou rapidamente:- Como foi?Jane riu.- Esse Dario é realmente tolo e ganancioso, mas não se preocupe, ele tem Julieta sob controle. Enquanto ele estiver por perto, Julieta certamente retirará a queixa.Mayara suspirou, aliviada ao ouvir isso, ela amassou a intimação que tinha em mãos e a lançou de lado.Jane observou o papel amassad
- Rafael, pode conseguir dois seguranças para mim? - A voz de Julieta ecoava pelo telefone e ao ouvi-la, Francisco soltava um riso frio. Ela preferia pedir a Rafael, não a ele.Francisco chutou o joelho de Jacó com força.O som de um osso quebrando ressoou e Jacó desmaiou novamente.Ao ouvir a voz ao fundo de Rafael, Julieta ficou perplexa por um momento.- Rafael, o que está acontecendo?Rafael, pálido, lançou um olhar a Francisco.Finalmente, Francisco parou. Caminhou até o bolso de seu paletó e acendeu um cigarro.Rafael percebeu claramente que seu irmão parecia ainda mais perturbado.Desligou rapidamente o viva-voz e saiu para responder a Julieta.Quando voltou, encontrou Francisco sentado em uma cadeira.Jacó foi acordado novamente.O homem, irreconhecível, suplicava com a boca cheia de sangue:- Irmão, errei. Por favor, poupe minha vida, eu realmente percebi meu erro.Francisco, com os cotovelos apoiados nos joelhos, desenrolava calmamente as bandagens de suas mãos.Enquanto faz
Na verdade, Mayara já estava envolvida em um caso de sequestro, o qual deveria ser de competência criminal e não algo que ele, Emanuel, deveria gerenciar.Contudo, ele simplesmente não conseguia suportar ver essa jovem sendo enganada dessa maneira.De fato, assim que ele falou, Julieta exibiu uma expressão de choque.- Sr. Emanuel, o que o senhor disse?Por um momento, Julieta pensou que tinha ouvido errado, ou talvez tivesse entendido errado.Emanuel franziu os lábios olhando para ela e, depois de um longo momento, repetiu:- Mayara estava envolvida no seu sequestro, ela é cúmplice de Jacó.Julieta franziu a testa, incapaz de encontrar palavras.- Sr. Emanuel, como você sabe disso?Emanuel tirou o celular e mostrou a ela um vídeo.O vídeo mostrava Jacó sendo levado para a delegacia. Coberto de feridas, ele já não parecia mais o mesmo, mas confessou todo o curso dos eventos, desde o motivo do sequestro até Mayara o procurar e, então, a inevitável a decisão de jogá-la do penhasco. Tud
Julieta sentia uma pulsação aguda em sua testa, mas não se explicou à proprietária do apartamento, apenas agradeceu antes de desligar o telefone.Tomou um táxi diretamente para o apartamento. Ao chegar, descobriu que a empregada ainda estava lá.Os olhos da mulher brilharam ao vê-la:- Srta. Julieta, você finalmente voltou? Como está? Se sente melhor?Julieta mal moveu os lábios:- Estou melhor, obrigada.Após falar, ela viu Francisco. Ele segurava um jornal e estava sentado no sofá, relaxado.Esse homem, que agora fingia ser bom, não estava apenas esperando que ela chegasse?Julieta o olhou e foi direto para o quarto. Francisco ficou sério, mas não disse nada.Ao entrar no quarto, Julieta parou abruptamente.A cama estava coberta de rosas e as pétalas frescas ainda estavam molhadas de orvalho.O aroma fresco das rosas invadiu o ambiente e havia um bolo enorme sobre a mesa ao lado.- Gostou? - A voz de Francisco veio detrás dela.Só então Julieta percebeu que ele tinha se aproximado se
Julieta encarava o homem à sua frente com intensidade.Após um prolongado silêncio, ela finalmente falou:- Francisco, você sabia que Mayara estava envolvida no meu sequestro?Francisco se engasgou antes de responder, com a voz ligeiramente rouca:- Você já sabe?Assim que terminou de falar, Julieta subitamente lhe deu um tapa no rosto.Ela colocou toda a sua força nesse gesto.- Francisco, você me enoja mais do que Mayara. - Dito isso, se virou e começou a caminhar para fora.A dor no coração era tão intensa que ela mal conseguia respirar. Parecia que somente sua determinação a sustentava enquanto caminhava.Era o homem com quem ela estivera por três anos, mas ele parecia completamente indiferente à sua vida e morte.Sabendo que Mayara a havia sequestrado, ele agiu como se nada tivesse acontecido.Ela segurava a dor aguda no coração, seus olhos umedecidos estavam tingidos de vermelho.Esse desgraçado, como ele ousava feri-la repetidamente!Julieta, sem olhar para trás, arrastava sua m
Emanuel tinha um olhar frio. - Francisco, sou um profissional do direito. O meu objetivo é expor os fatos diante do meu cliente, garantir que ele não sofra injustiças! Não sou como você, que pode causar injustiça a alguém sem remorsos. Francisco estreitou os olhos e uma mistura indecifrável de emoções emergia de seu olhar sombrio. Ele nunca pretendeu fazer Julieta sofrer. Mas sabia, mais do que ninguém, que revelar isso agora só intensificaria os conflitos entre eles, então pensou em esperar até que se reconciliassem para contar a ela. Claro, ele não deixaria o assunto passar em branco. As injustiças que Julieta sofreu seriam reparadas por ele, que buscaria justiça. Mas Emanuel, infelizmente, já havia contado tudo a ela. - Emanuel, na próxima vez, se mantenha afastado dos meus assuntos com ela. Caso contrário, não me responsabilize por chamar a Sra. Joana para reclamar! Após dizer isso, Francisco desligou o telefone. Emanuel, observando o telefone desligado, não pôde
Francisco atendeu o telefone prontamente desta vez.Estava sentado no sofá, exibindo uma expressão sombria.A empregada se aproximou com um algodão desinfetante.- Sr. Francisco, por que não cuida dessa ferida primeiro?O braço de Francisco ainda apresentava sangue onde Julieta o havia mordido.Ele olhou com desinteresse para a ferida em seu braço e disse apenas:- Não é necessário.Deixe assim...Era uma marca deixada por Julieta e ele precisava encontrar uma forma de retaliação.Mayara atendeu o telefone e ouviu a empregada dizer isso.Ela hesitou por um instante e então sentiu um alívio.“Francisco não veio por causa da ferida?”- Francisco, você está ferido? Isso impediu sua vinda? Então esperarei você se recuperar para realizarmos a cirurgia.Francisco acendeu um cigarro, deu uma tragada e respondeu:- Não há necessidade de esperar, essa cirurgia não vai acontecer.Mayara vacilou por um momento e então ficou angustiada.- Francisco, você prometeu que não me abandonaria! Você prome